Fui com amigos para São Paulo no último final de semana para curtir o show Musica Alma Sexo de Ricky Martin no Credicard Hall (Avenida das Nações Unidas, 17.955). Compramos ingresso na pista premium, pelo qual cada um pagou R$ 606,80 (entrada, taxa de conveniência e sedex). Contratamos uma van por R$ 605,00 para nos transportar do hotel ao local do show e vice-versa. A van estaria a nossa disposição por dez horas. Marcamos para sair do Mercure São Paulo Jardins (Alameda Itu, 1.151, Jardins), onde estávamos hospedados, às 20:30 horas, uma vez que o show estava marcado para ter início às 22 horas. Pontuais, saímos na hora marcada. Éramos sete pessoas. O trânsito estava lento e ficava cada vez mais lento nas proximidades do local do show. Gastamos mais de uma hora para chegar. Pedimos ao motorista que nos pegasse no mesmo local, buscando antes Ric, que ficara no hotel. Na entrada, conferência do ingresso, rápida passagem pela vistoria de segurança, como sempre bem meia-boca, e pulseira alaranjada no pulso, indicando que tínhamos acesso à pista premium, bem em frente ao palco. Um DJ animava a galera, já presente em grande número. No palco, um grande pano escondia o cenário. Nele, uma imagem azul era projetada. Era a primeira vez que eu entrava no Credicard Hall. Percebi que seria difícil ver de onde estávamos tudo no palco, pois a altura dele em relação à pista é grande. Para passar o tempo, começamos a tirar fotos. Uma mulher nos abordou pedindo para tirarmos uma foto do cantor e enviar para o e-mail dela. Era para um amigo que estava com ela que havia esquecido a bateria da sua máquina fotográfica. Disse que enviaria com prazer a foto. Ela me deu um cartão com nome e endereço eletrônico. Mais amigos chegaram e se juntaram ao nosso grupo. O DJ encerrou sua participação às 22:10 horas. Mais dez minutos e um vídeo começou a ser projetado no pano que escondia o palco. Era um filme de Ricky Martin em meio a correntes e ferragens. O frisson foi geral. Terminado o vídeo, o pano foi retirado. Cantor, banda e cenário são mostrados ao público. Centenas de mãos se levantam com máquinas digitais e celulares. Se eu achava que não seria fácil enxergar o palco por completo, a realidade me mostrou ser mais difícil ainda, já que tinha que driblar mãos, câmeras e celulares para ver a performance de Ricky Martin. Outro problema do Credicard Hall para quem está muito à frente é a acústica. O som soa muito grave. Até o ouvido acostumar, era difícil entender o que ele cantava nas duas, três primeiras músicas. Reconhecia a música por dois motivos: pelo arranjo e pelos fanáticos que estavam atrás de mim, cantando todas as canções, especialmente as de letra em espanhol. O público que ficou na pista normal e nos camarotes conseguia ouvir melhor, pois a posição das caixas de som indicavam que o vértice do "V" se dava mais ao fundo, quando o som é mais limpo. Resolvi entrar no clima. Peguei minha máquina e disparei a fotografar, chegando cada vez mais próximo ao palco na medida em que alguém se mexia do lugar. Já com os ouvidos acostumados, acompanhava as músicas que sabia, dançando muito. Embora o show tenha o mesmo nome do último disco lançado por Ricky Martin, o set list tem poucas músicas deste cd. O cantor porto-riquenho fez uma passagem pelos seus grandes sucessos. Começou com um medley de Será Será com Too Late Now, incendiando a plateia. Cada música era pontuada por uma coreografia, algumas delas bem sensuais. Ricky Martin troca de roupa inúmeras vezes, mas todo o figurino realça o seu corpo bem torneado. Entre seus sucessos, Vuelve, Livin' La Vida Loca, She Bangs, Shake Your Bon-Bon, María, Frio (do último cd), Mas (também do trabalho mais recente), Pégate, La Copa de La Vida (a mais animada), entre outros. Ele cantava, dançava, sorria e excitava o público presente. Visivelmente feliz, ele terminou o show, já no bis, pegando uma bandeira de alguém da plateia que misturava as cores das bandeiras do Brasil e de Porto Rico, colocando-a nas costas. Depois pegou uma bandeira brasileira e a estendeu atrás de si. Uma bela imagem para o fim de um show dançante e alegre. Valeu a pena ter ido, mesmo com os probleminhas de visão e de audição relatados acima. Na saída, nossa van estava chegando com Ric (não o Martin). Demos carona para mais dois amigos e fomos todos jantar. Já passava da meia noite. Decidimos ir ao Paris 6 (Rua Haddock Lobo, 1.240, Jardins), pois ele funciona 24 horas. Mesa para dez era difícil conseguir, com longa fila de espera. A hostess nos sugeriu esperar no Paris 6 Café (Alameda Tietê, 279, Jardins), poucos metros acima do restaurante, na esquina, onde poderíamos beber alguma coisa. Seríamos chamados quando uma mesa estivesse disponível. Aceitamos a proposta. No café, bem aconchegante, mas pequeno, conseguimos juntar algumas mesas e nos sentar. Ao olhar o cardápio, resolvemos comer ali mesmo. Pedi uma omelete de cogumelos. Dispensamos a van, pois estávamos próximos ao hotel. Terminado o jantar, voltamos a pé para o hotel em uma noite bem agradável. Não sabíamos que um fato lamentável nos aconteceria: ficar presos no elevador do hotel Mercure São Paulo Jardins por trinta minutos com direito a desmaio (eu). Relatei este fato aqui no blog: clique aqui para ler a experiência claustrofóbica no elevador
Curti!!
ResponderExcluirLaerte
ResponderExcluirO show foi dançante. Aproveitei bem a noite.
Abraços.