24 de setembro de 2012, segunda-feira. Nosso último dia de viagem na China. Não tínhamos programado nada de especial. Acordei cedo, com a luz do sol no meu rosto, pois tinha deixado a cortina do quarto aberta. Aproveitei para arrumar as malas, pois deixaríamos Hong Kong no final da noite rumo a Dubai nos Emirados Árabes Unidos. Combinamos de tomar café da manhã um pouco mais tarde. Como seria nosso último café da manhã em solo chinês, coloquei em meu prato algumas comidinhas da culinária local que dificilmente encontraria no Brasil, como os dumplings e o onipresente suco de toranja (pomelo ou grapefruit). Depois do café, desci para o saguão do hotel para checar emails e navegar nas redes sociais. Nossa diária vencia ao meio dia. Fui negociar um late check out, pois nosso voo estava marcado para o início da madrugada seguinte, às 00:35 horas. Questionado até que horas queria ficar no meu quarto, respondi, sem pensar muito, até às 18 horas. Deram-me o late check out até 14 horas, deixando-me no quarto até a hora que eu queria desde que pagasse HK$ 100 por hora a partir das 14 horas. Aceitei de pronto, pois pagaria apenas HK$ 400 (R$ 105,00 ou U$ 51.60) a mais para ter mais comodidade no hotel. Todas as minhas amigas conseguiram a mesma coisa. S foi cumprir uma agenda previamente programada, enquanto eu, V, C e D ficamos no lobby do hotel. O mensageiro tocou a sineta andando pelo saguão, sinalizando que em cinco minutos o transporte gratuito para o centro comercial da ilha sairia da porta do hotel. Era a deixa para entrarmos no tal ônibus. O percurso é rápido, cerca de quinze minutos de viagem, isto por causa do trânsito. Descemos em uma rua em frente à entrada lateral do Times Square Centre, uma torre comercial cujos nove primeiros andares abrigam um shopping center. Eram 10:30 horas. Resolvi que compraria uma alpargata (espadrille) já que ter uma nos pés no verão é a tendência mundial. Entramos no centro de compras, mas as lojas ainda estavam fechadas. O horário de abertura era às 11 horas. Sentamos em um Starbucks, esperando o horário de abertura das lojas. Assim que o relógio marcou 11 horas, começamos um tour infindável pelo shopping. Foi subir e descer escadas rolantes, entrar e sair de lojas, experimentar roupas, sapatos, perfumes, cremes, ver aparelhos eletrônicos e quinquilharias. Compramos muita coisa ali. Quando nos demos conta, já passavam de 13 horas. Não achei minha alpargata. Saímos do centro de compras, mas continuamos a entrar em lojas na rua, incluindo uma passada na maior loja de departamentos de Hong Kong, a Sogo. Com muitas sacolas nas mãos e com a fome se fazendo presente, resolvemos procurar um restaurante para almoçar. O tempo fechava, sinalizando chuva. Muitos restaurantes já indicavam em suas portas que a cozinha já estava fechando. Paramos no No Signboard Seafood (Shop C & D, G/F 66-72 Paterson Street, Fashion Walk, Causeway Bay - +852 2398 9959), cujo funcionamento é direto. Entramos. Nosso último almoço na China foi comendo comida local, ou melhor, experimentando a culinária do Mar do Sul da China, com direito a arroz grudento, arroz frito, amendoim cozido e adocicado, vagem frita, bife de boi em tiras com cebolinha, aipo e gengibre. Além destes pratos bem típicos que comemos várias vezes ao longo de nossa viagem, experimentamos o caranguejo do Sri Lanka cozido com gengibre. O garçom trouxe o bicho vivo para vermos antes de levá-lo para a panela. Um caranguejo enorme! A chuva começou a cair. Fizemos do nosso almoço uma celebração à China. Tudo muito bem feito. V parecia estar em uma barraca na Praia do Futuro em Fortaleza, Ceará, tamanha desenvoltura para tirar a carne do caranguejo. Após o ótimo almoço, decidimos fazer mais uma despedida em grande estilo. Desta feita, fomos nos despedir da massagem chinesa. Havia uma clínica de massagens perto do restaurante onde C e V tinham estado antes. Fomos para lá. O lugar se chama Big Bucket Footbath & Reflexology (Shop 1 & 2, G/F, Hoi Kung Court, 264-269 Gloucester Road, Causeway Bay - +852 2572 8611). Ao entrar, fomos conduzidos por um labirinto de cabines, com direito a passar pela lavanderia, por varais lotados de toalhas usadas nas massagens e por corredores pouco arrumados, até chegar a uma cabine onde nós quatro fomos acomodados. A aparência assusta, mas a massagem compensa. Escolhemos uma massagem nos pés de uma hora de duração. Antes de começar, entregaram um cardápio onde tínhamos que optar por qual tipo de essência queríamos no banho de nossos pés. Escolhi a essência de jasmim. Trouxeram uma tina, onde coloquei meus pés. Dentro da água morna tinha uma espécie de gelatina, que soltava a tal essência. Foi uma excelente massagem feita por uma chinesinha bem mignon, mas com uma incrível força nas mãos. A massagem valeu cada centavo dos HK$ 168 (R$ 44,00 ou U$ 21.70) cobrados. Voltamos a pé até o Times Square Centre onde esperamos o ônibus para voltar para nosso hotel. Chegamos no Cosmopolitan perto das 17 horas. Foi tempo suficiente para acabar de fechar as malas, tomar um banho, arrumar e descer, fechando a conta do hotel. Todos prontos para partir. Eram 18:15 horas.
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