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terça-feira, 30 de outubro de 2012

MANÁ - DRAMA Y LUZ

Domingo, 28 de outubro de 2012, 19:30 horas. Chego ao Chevrolet Hall em Belo Horizonte para conferir o show da banda mexicana Maná, da turnê Drama Y Luz. Comprei o ingresso no dia anterior, diretamente na bilheteria do ginásio, por R$ 180,00, preço único, com acesso livre para as arquibancadas e para a pista. Um calor infernal tomava conta do ambiente. Embora com pé direito muito alto, o que garante uma certa ventilação, o ginásio não tem sistema de ar condicionado, o que o tornava um forno. Antes mesmo do horário marcado para começar o show, às 20 horas, já havia acabado o estoque de Coca Cola no bar, restando água quente, Kuat e Fanta Laranja. A banda só entrou no palco quarenta e cinco minutos depois do horário marcado, agitando a galera com uma projeção com imagens do céu e de um furacão visto por cima, ao som de uma orquestra. O ginásio recebeu um bom público que acompanhou, música por música, o show da banda de pop-rock. Gosto muito da banda e os tinha visto ao vivo uma única vez na última edição do Rock in Rio no Rio de Janeiro. Desta vez, o palco era só deles, quando puderam utilizar de recursos tecnológicos para dar maior intensidade ao show. Explosões, projeções de filmes e luzes foram uma constante durante as quase duas horas de show. Entre uma canção e outra, o vocalista Olvera não cansava de elogiar o Brasil. Mostrou o que chamou de tesouro mexicano, ao tomar um shot de tequila e a comparou à cachaça, numa pronúncia engraçada, e ainda agradeceu aos músicos da banda mineira Jota Quest por eles terem acompanhado o Maná na tarde de domingo na cidade. O show foi baseado no cd que dá nome à turnê, mas os grandes sucessos não ficaram de fora. Oye Mi Amor abriu o show, acompanhada pela maioria dos presentes. Seguiram-se músicas dançantes, mostrando que o show seria bem animado. No meio do espetáculo, um set com alguns sucessos tocados de forma acústica, quando uma jovem da plateia foi convidada a subir ao palco, se sentar ao lado do vocalista e do guitarrista, como se o show fosse somente para ela. Embora ela tenha recebido uma taça de vinho branco, não a vi tomar nenhum gole enquanto esteve com os músicos. Outros sucessos como Lluvia al Corazón, Mariposa Traicionera, Eres Mi Religion e Vivir Sin Aire também foram cantadas a plenos pulmões pelo público. Um dos pontos altos do show é a performance para Latinoamerica, quando uma projeção frenética ao fundo do palco mostrava todas as bandeiras dos países latino-americanos, como se todos eles fossem um só país, um só povo. Ao final, Olvera desenrolou um pano que estava em um bambu, descortinando as bandeiras de México e Brasil colocadas uma na outra. O público foi ao delírio. Saíram do palco, mas logo retornaram com os pedidos de bis. Cantaram ainda os sucessos Labios Compartidos e Corazón Espinado. Um agradecimento apareceu no fundo do palco: Gracías Belo Horizonte. Era o final de um ótimo show, bem melhor do que eu vira no Rock in Rio.






música
show

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