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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

007 CONTRA O SATÂNICO DR. NO

Depois de ver o 23º filme da franquia 007 no cinema, fiquei com vontade de rever o primeiro de todos, lançado em 1962, há cinquenta anos atrás. Peguei o DVD, coloquei no aparelho, sentei confortavelmente na poltrona e me deliciei com 007 Contra o Satânico Dr. No (Dr. No), produção inglesa dirigida por Terence Young. Baseado em conto de Ian Fleming, o agente secreto com permissão para matar, James Bond, o 007, teve sua primeira aventura no cinema na Jamaica, onde teve que enfrentar Dr. No, um cientista com ascendência asiática, com mãos de ferro, gênio do mal, que usa toda a sua inteligência e dinheiro para tentar destruir o programa espacial americano. Neste primeiro filme algumas características do personagem que se perpetuarem em todos os 22 seguintes são mostradas de forma contundente. A sua ironia, as roupas sempre bem cortadas, os carros esportivos, o dry martini, o champanhe. O famoso modo de fazer o drinque popularizou o dry martini em todo o mundo. Neste primeiro filme, a fórmula é dita bem clara: martini seco, casca de limão, batido, mas não mexido. Nesta primeira história, Bond janta com Dr. No bebendo uma Dom Pérignon Vintage 1955. Para tirar uma onda com o vilão, ele não perde a pose, dizendo que prefere a safra 1953. Isto sem falar nas mulheres. Neste filme, Bond fica com três. A primeira é Sylvia Trench (Eunice Gayson), uma jogadora profissional de cartas, que aparece na primeira cena em que surge Sean Connery na qual a famosa apresentação do agente secreto é feita pela primeira vez: Bond, James Bond. A segunda é Miss Taro (Zena Marshall), uma secretária da unidade do serviço secreto britânico na Jamaica que também trabalha para o inimigo. E a terceira é Honey Hider (Ursula Andress), a pescadora de conchas que Bond encontra na Crab Key Island, sede do laboratório do Dr. No. A cena de Andress saindo do mar, somente com biquíni e um facão na cintura virou um clássico do cinema mundial e embalou sonhos eróticos de muita gente na década de sessenta. Sean Connery mostra neste primeiro filme que seria difícil de ser substituído na pele de James Bond, sem ser um exemplo de galã, é sedutor e carismático ao mesmo tempo. Mesmo passados 50 anos, o filme ainda atrai, não envelheceu. Claro que os efeitos especiais de hoje deixam as trucagens deste filme abaixo de poleiro de pato, mas uma certa ingenuidade tem seu lugar e isto o filme tem de sobra, cuja representação máxima está na personagem de Ursula Andress. Para ver, rever, e manter em uma coleção de filmes.

filme
dvd

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