Endereço: QI 17, CL Bloco F, 201/204, Lago Sul, Brasília, DF.
Fone: 61 3248 4614.
Especialidade: cozinha brasileira,
em releituras contemporâneas.
Quando fui: almoço do dia 03
de novembro de 2012, sábado. Éramos quatro pessoas. Chegamos por volta de 13:45
horas, com reserva prévia. Ficamos em uma mesa na varanda dos fundos.
Permanecemos por mais de duas horas no local.
Serviço: cordial, com ótima recepção na entrada e um simpático garçom que
nos atendeu o tempo inteiro. Houve erro na entrega de dois pedidos de caipirinhas,
mas o erro acabou sendo também muito bem apreciado por nós.
O que bebi: experimentei duas caipirinhas especiais da casa, ambas feitas com
cachaça Marquesa. A primeira foi um mix de melancia, maracujá e jambu enquanto
a segunda foi uma mistura de rapadura, melancia e kiwi. Ambas por R$ 18,00. As
duas são leves, refrescantes e com sabores marcantes. O jambu deixa um leve
torpor na língua. Deu vontade de experimentar os outros sabores das caipirinhas
especiais da casa. Para acompanhar os drinques, uma garrafa de água mineral com
gás Prata. Ao final, um delicioso café coado servido em canecas de ágata.
caipirinha de melancia, maracujá e jambu
O que comi: começamos
aceitando a sugestão do garçom, pedindo como entrada para compartilhar os pães
artesanais Ares do Brasil (R$ 15,00). Vem uma cesta com três tipos de pães: de
mandioquinha, integral com castanhas brasileiras e branco rústico. Os dois
últimos são servidos já fatiados, enquanto o primeiro vem inteiro, pois é
pequeno e redondo. Acompanham os pães manteiga com flor de sal, manteiga com
melaço de cana e limão, azeite com pimenta biquinho, patê de surubi defumado e patê
de fígado de galinha com fatias finas de casca de laranja caramelizada. Pedimos
reposição dos pães, pois estavam sensacionais. Meu preferido foi o pão branco
rústico, com sabor suave, macio por dentro e crocante na casca. Como prato
principal, escolhi o confit de costela suína (R$ 37,00). Bem servido, o confit
vem sobre uma canjiquinha mineira cozida com ora-pro-nóbis sautée. Em cima da
costelinha, um montinho de couve crocante. O prato tem bela apresentação, mas é
no paladar que ele se sobressai. Costelinhas cozidas que se soltavam facilmente
dos ossos, couve muito bem temperada e uma canjiquinha divina, cujo sabor foi
potencializado pelo uso do ora-pro-nóbis, uma verdura não muito comum em
Brasília. Confesso que não sou fã de canjiquinha, mas a do Ares do Brasil é
muito boa. Resolvi pedir uma sobremesa, mas a que escolhi, embora no cardápio,
já não era mais servida na casa. Era um creme brulée de café.
pães artesanais Ares do Brasil
confit de costela suína
Valor total da conta: R$ 424,60.
Minha avaliação: * * * 1/2. Restaurante descontraído, com ótimas caipirinhas e pratos da
culinária brasileira muito bem elaborados.
Gastronomia Brasília
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