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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

BARRACA DO LÔRO




No sábado, dia 24 de novembro de 2012, o dia amanheceu lindo em Salvador. Céu azul, sol a pino, calor forte, mas com uma brisa gostosa. Resolvi ceder e ir novamente à praia com meus amigos. Minha cota de praia nesta viagem à Bahia foi totalmente ultrapassada, pois seria a segunda vez em três dias que passaria parte do dia em uma praia. Fiz apenas uma exigência: que fôssemos para um local onde tivesse uma barraca com boa estrutura, especialmente nos quesitos sombra e chuveiro com água doce. Aceitaram minha argumentação. Decidimos pela Barraca do Lôro, situada na Praia do Flamengo. Eu já tinha ido a esta barraca ainda quando ela era na areia, antes da retirada de todas as barracas da faixa de areia do litoral de Salvador. Depois desta decisão, o dono da barraca construiu uma nova Barraca do Lôro, em um lote próximo à praia, muito maior e com mais estrutura. Para nos levar até a Praia do Flamengo, contratamos dois táxis ao custo de R$ 120,00 cada um para fazer o trajeto ida e volta. Às 08:30 horas, os táxis estavam na porta do hotel. Saímos no horário marcado, indo pela orla, apreciando a bela paisagem. Levamos cerca de quarenta e cinco minutos para chegar até a entrada da barraca que fica na rua de trás da praia. Realmente a Barraca do Lôro está muito melhor. Há banheiro limpo, mesas e cadeiras debaixo de estrutura coberta com palha seca, mesas debaixo dos vários coqueiros, parquinho para crianças, espaço de massoterapia que utiliza produtos Natura, mesas, cadeiras e espreguiçadeiras na areia da praia, chuveiro com água doce em abundância, uma brigada enorme de garçons e seguranças, sinal de internet sem fio aberto, sem necessidade de senha, entre outras facilidades. Um dos diferenciais do lugar é um espaço lounge. São sofás e almofadas debaixo de estruturas de madeira cobertas com um tecido especial que absorve parte dos raios solares, amenizando a temperatura para quem fica nelas. Para ficar no lounge, a barraca exige uma consumação mínima de R$ 400,00. Resolvemos ficar neste espaço. Outro diferencial da barraca é sua trilha sonora. Nada de axé, sertanejo, pagode, funk e afins. Apenas o melhor do pop rock nacional e internacional. Começamos brindando com uma cava rosé. Seguimos com algumas garrafas do espumante nacional Casa Valduga Art. Para acompanhar as bebidas, pedimos porções de acarajés, cuja massa foi feita na hora. Frescos, secos e com recheios bem saborosos. Também pedimos espetinhos de carne de sol e de queijo coalho, além de muita água mineral com gás, sem gás e água de coco. Fazíamos as contas e sempre faltava um tanto para chegarmos na consumação mínima. Porções de bolinho de peixe (diria que o sabor é digno), pastéis de siri e de camarão (o recheio dos dois tipos de pastéis tinha sabor apenas de molho de tomate). Além disto, íamos pedindo mais espumante. Logo outras estruturas foram ocupadas. Um grupo enorme, de mais de quarenta pessoas, ocupou o lounge em frente ao nosso. Em determinado momento do dia foi necessário pendurar duas cangas na estrutura de madeira para nos proteger do sol. Para aplacar o calor, meus amigos iam ao mar e eu ia para debaixo do chuveiro, que ficava bem próximo de onde estávamos sentados. Depois de mais de cinco horas na Barraca do Lôro, pedimos a conta (R$ 482,00) e ligamos para o motorista de táxi contratado para nos buscar. Ele demorou quase meia hora para chegar. Foi tempo de pagar a conta, arrumar nossas coisas, limpar os pés. Para voltar, por causa do trânsito, demoramos um pouco mais, cerca de uma hora. Chegamos cansados ao hotel. Resolvi tomar um banho refrescante e dormir um pouco. O almoço seria o jantar.


lounge


acarajé

turismo

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