Aproveitando a folga de trabalho no Carnaval, fui ao cinema para ver mais um dos concorrentes ao Oscar de melhor filme. Desta vez, fui ao decadente cinema do Shopping Pátio Brasil, pagando R$ 10,50 pelo ingresso, sessão das 21:00 horas. Sala bem vazia, com cadeiras quebradas e cheiro desagradável. O filme escolhido foi O Lado Bom da Vida (Silver Linings Playbook), produção americana de 2012 dirigida por David O. Russell. Pat, vivido por Bradley Cooper, sai de uma instituição psiquiátrica e volta para o seio de sua família, com o objetivo de reconstruir sua vida e reconquistar sua esposa. Ele ainda tem certos distúrbios mentais e no caminho de sua reconstrução conhece Tiffany, a ótima atriz Jennifer Lawrence, que concorre ao Oscar de melhor atriz por este papel. Tiffany também tem seus problemas, principalmente depois que fica viúva. História bobinha, com final para lá de previsível em todos os seus aspectos. O excesso de gritaria durante as duas horas de projeção incomoda bastante. No fundo, no fundo, todos parecem ser desajustados. O que vale é a incrível direção de ator que Russell conseguiu imprimir ao filme. Todo o elenco está muito bem. Não é a toa que ele concorre ao Oscar nas categorias de diretor, ator, atriz, ator e atriz coadjuvante. Bradley Cooper e Jennifer Lawrence formam o casal de protagonistas e a química entre eles rola desde o primeiro encontro dos personagens. Robert De Niro e Jacki Weaver são os candidatos nas respectivas categorias de coadjuvante e estão muito bem como os pais de Pat. Ele um viciado em jogos, em apostas, que tem dezenas de transtornos obsessivos compulsivos (toc), enquanto ela faz uma mãe que tem o sofrimento estampado no rosto, mas sempre está do lado de sua família. Gostei mais pelo desempenho dos atores do que pelo enredo, que achei bem simples, bem bobinho, como já escrevi acima.
filme
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