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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

PRAÇAS DE SAN JOSÉ, COSTA RICA


Escuela Buenaventura Corrales y Julia Lang - Parque Morazán

Em San José, as praças recebem o nome de parques. No sábado, dia 23 de fevereiro, conheci algumas destas praças. A Casa Amarilla, sede do Ministério das Relações Exteriores, e o Instituto Nacional de Seguro ficam no quarteirão da Avenida 7, entre Calles 11 e 9, exatamente em frente a uma destas praças, o Parque España. Na Calle 11 está a entrada do Centro Nacional de La Cultura, onde antigamente funcionava uma fábrica de licores. No sábado, acontecia um show com baterias, uma espécie de competição com este instrumento. Havia uma fila grande na porta. Pagava para entrar e não me interessei. Preferi conhecer o parque. Na Calle 9 está um curioso edifício todo construído em metal, cuja entrada principal fica de frente para outra praça. Completando o retângulo que forma o parque está uma murada em nível mais alto do que a rua do outro lado, a Avenida 3. O Parque España é pequeno, mas quando se está em sua parte central, nem parece que estamos em um local onde passam carros e ônibus. As árvores são frondosas e altas, oferecendo muita sombra para quem quer fugir do sol. Bancos de concreto estão espalhados por todos os lados, onde havia muito turista vendo mapas e lendo seus guias. Por causa das árvores mais altas, muitos pássaros escolhem ali para fazer seus ninhos, o que garante ouvir o canto deles a todo instante. Na esquina da Calle 11 com Avenida 7 existe um pavilhão mal cuidado. Uma pena, pois há três painéis de azulejos em tom sépia muito bonitos. Alguns bustos de personalidades importantes para o país estão espalhados pelo parque. Resolvi sentar um pouco para beber uma água, que trazia comigo, e consultar o guia, obtendo informações sobre o que ver naquela região. Enquanto estava sentado, vi uma mulher se aproximar. Ela estava com uma das mãos dentro da bolsa. Parecia um pouco nervosa. Devagarinho, ela foi chegando perto de onde eu estava. Um homem tossiu alto, fazendo com que eu olhasse na sua direção. Ele me fez um sinal para me afastar. Levantei imediatamente, quando a mulher me perguntou em um sofrível inglês se eu estava perdido. Respondi negativamente, me afastando dela, indo em direção a um grupo de turistas franceses que chegavam na praça. Consegui ver, de relance, que sua mão escondida na bolsa segurava uma espécie de punhal. Saí da praça, indo em direção ao outro parque, que está localizado do outro lado da Calle 9. Olhei para trás e vi o homem que tossiu. Ele me acenou a mão e eu o agradeci pelo aviso. Fiquei com receio de me sentar novamente, mas não mais vi a mulher. No novo parque, chamado Parque Morazán, há um chafariz ao centro e muitos bancos ao seu redor, mas não há muitas árvores, o que o faz parecer realmente com uma praça. O que mais atrai nesta parte da praça é a enorme construção centenária, toda construída em metal, onde funciona a Escuela Buenaventura Corrales y Julia Lang. Tirei algumas fotos, atravessei uma rua, continuando no mesmo parque. Do outro lado, antes de atravessar os portões de ferro, há uma estátua homenageando Simon Bolívar, o responsável pela independência de vários países de língua hispânica da América do Sul. Ao centro desta parte há uma espécie de coreto, com pé direito muito alto e teto abobadado. Estavam montando um palco para um show musical no domingo. Nesta parte há um ostensivo policiamento. O próximo parque a ser visitado era o Parque Nacional. Para tanto, subi a Avenida 3, em direção contrária a do Parque Morazán. O Parque Nacional é maior, tem um belo monumento ao centro, um laguinho limpo, mas sem peixes, muitos bustos, mesas de concreto em forma de coração e muitos bancos. É muito mais calmo do que os dois que visitei anteriormente, pelo menos no sábado, pois durante a semana deve ser movimentado, já que ao seu redor está a Biblioteca Nacional, em construção moderna e com um mosaico chamado "El Sol", de autoria de J. L. Rodriguez Sibaja; a Asamblea Legislativa, instalada em três prédios históricos (Casa Rosada, Castillo Azul e a sede); o Tribunal Supremo de Elecciones, e a entrada para o Museo de Arte y Diseño Contemporaneo, que fica dentro do Centro Nacional de La Cultura. Na esquina da Avenida 3 com Calle 15 fica a Plaza de La Libertad Electoral, onde reina absoluta a escultura rosada de José Sancho Benito, chamada "Epítome del Vuelo". Assim que percorri todo o parque, segui 100 metros mais pela Avenida 3, logo após o ponto de táxi, onde está localizado o Museo de Formas, Espacios y Sonidos. Ele não estava aberto, mas sua sede merece ser vista, mesmo que só externamente, pois ocupa uma antiga estação de trem, e é datado de 1908. Voltei para o Parque Nacional, andando pelo lado da Avenida 1, até chegar no cruzamento da Calle 17, onde entrei. Esta rua passa entre dois dos prédios da Assembléia Legislativa e seus três quarteirões seguintes são destinados exclusivamente a pedestres. Este pedaço é cheio de palmeiras dos dois lados e se chama Bulevar Ricardo Jiménez. Virei à direita na Avenida 2, margeando o muro do Museo Nacional, até chegar na próxima praça, esta sim chamada de praça: Plaza de La Democracia. Ela é construída em degraus, permitindo uma ótima visão das montanhas que cercam San José. A praça carece de cuidados. Em uma de suas extremidades tem um mercado de artesanato, cujo movimento era pequeno. No meio desta caminhada para conhecer estes parques e praças, parei algumas vezes para visitar três museus: Museo del Jade Fidel Tristán Castro, Museo de Arte y Diseño Contemporaneo, e Museo Nacional de Costa Rica.


Parque España


Plaza de La Libertad Electoral


Parque Nacional


Plaza de La Democracia


turismo

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