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domingo, 19 de fevereiro de 2012

EPHIGÊNIA BISTRÔ - GASTRONOMIA EM BELO HORIZONTE (MG)




Endereço: Rua Grão Pará, 20, Santa Efigênia, Belo Horizonte, MG.

Especialidade: culinária internacional.
Ambiente: fica em uma casa antiga, com mesas na varanda, de frente para a rua, um bar logo na entrada, com um aconchegante lugar para esperar mesas internas, que ficam em dois salões laterais, um à esquerda e outro à direita do bar. Ficamos no salão da esquerda, onde as mesas estão dispostas colocadas às paredes, revestidas de traços coloridos. Toalhas brancas e cadeiras de madeira também coloridas, destacando-se as amarelas. No centro das mesas, um vaso branco com flores de diversas cores.


Serviço: médio, pois nem todos os garçons estão no mesmo nível. Há um sommelier na casa que nos auxiliou na escolha do vinho. O garçom que nos atendeu era esforçado e sempre respondeu nossas indagações, que foram muitas. Ele também fez algumas sugestões de pratos.

Quando fui:  jantar do dia 21 de janeiro de 2012, um sábado. Éramos três pessoas na mesa.

O que bebi: água com gás São Lourenço acompanhando o vinho tinto espanhol Peique, safra 2009, produzido na região de Berzo com a casta mencia. O vinho é digno, nada de excepcional. Harmonizou bem com meu prato principal.



O que comi: aceitamos o couvert da casa, composto por pães variados e algumas pastas. Dispensável. Demos uma olhada nas entradas e várias delas nos chamaram a atenção, por serem releituras de alguns clássicos franceses, com a Coquille Saint-Jacques. Tínhamos lido que a casa oferecia como petisco testículos de boi com jiló frito, mas não constava do menu. Perguntamos ao garçom que confirmou esta opção de entrada e que tinha muita saída desde que começou a ser oferecida. Deixamos para uma outra oportunidade. Quando vi o cardápio, meus olhos pararam na opção bochecha de boi no sal aromático com molho de brotos de legumes, acompanhada de purê de mandioquinha (batata baroa). Não tive dúvidas em escolher este prato. A carne estava quase desmanchando, bem cozida e com um perfume fantástico. O molho escuro e espesso deu personalidade ao prato. O contraste da cor do molho com o alegre amarelo do purê de mandioquinha reflete o clima descontraído da casa, conversando com a própria decoração interna. Aprovadíssimo. Empolgado com o prato principal, escolhi uma releitura do creme brulée, pois o creme era feito de milho verde, com uma porção de doce de leite acima da capa crocante, um fino chips de chocolate e um único mirtilo para dar o toque internacional ao prato com sotaque mineiro. Estava ótimo.


bochecha de boi com purê de mandioquinha


creme brulée de milho verde

Quanto paguei: R$ 138,00, valor individual.

Minha avaliação: +++ 1/2. Vou voltar, com certeza, para conferir outras invenções e releituras do chef Robson Viana.

Gastronomia Belo Horizonte (MG)

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