Gosto de filmes de ação. Muita correira, escapadas mirabolantes, perseguições, aparatos com tecnologia de ponta. Filmes deste tipo me atraem no intuito apenas de divertir. Nada mais do que pura diversão. A série Missão Impossível cumpre bem este papel. Assim, fui conferir o seu quarto título para os cinemas, Missão: Impossível - Protocolo Fantasma (Mission: Impossible - Ghost Protocol), produção americana de 2011, estrelada mais uma vez por Tom Cruise. Coube a Brad Bird a direção, famoso por conduzir as deliciosas animações Ratatouille e Os Incríveis, além de ter também dirigido dois episódios da longeva série Os Simpsons no início dos anos 90. Bird trouxe fôlego novo à série, pois injetou uma dose de humor certeira ao filme, especialmente com o personagem Benji Dunn (Simon Pegg). Cruise volta ao papel de Ethan Hunt, agente da IMF, que participa de uma malograda ação em Moscou com sua equipe, sendo expulso da organização, mas ganhando fôlego para descobrir, junto com seus amigos, quem sabotou a operação. A partir daí, são duas horas de muita ação em cenários de Moscou, Dubai, Mumbai, mostrando um aparato sem fim de instrumentos tecnológicos. O tal protocolo fantasma do título é utilizado em caso extremo, quando a organização IMF fica desautorizada e seus agentes agem sem nenhum apoio. O vilão da história, Kurt Hendricks (Michael Nyqvist), é o ponto fraco do filme. Não pela atuação do ótimo ator Nyqvist, mas pela total falta de vilania do personagem. A presença da bela Léa Seydoux é um atrativo. Ela interpreta Sabine Moreau, uma matadora que trabalha sob encomenda e só aceita pagamento em diamantes. Destaque para a cena em que Hunt escala o maior edifício do mundo em Dubai. Segundo as resenhas sobre o filme, Tom Cruise dispensou dublês na maioria das cenas perigosas. Muitos vão dizer que o filme já esgotou sua fórmula, que há cenas muito parecidas ou chupadas dos outros três filmes anteriores, e estas pessoas tem razão. Contudo, como escrevi no começo deste post, é filme para divertir, para desopilar o fígado, sem muito o que refletir, sem ter que procurar qual a mensagem subliminar do texto. É para sair do cinema satisfeito. Gostei.
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