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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

OS DESCENDENTES

Uma folguinha. Hora de conferir mais um filme com indicações ao Oscar 2012. Aproveitei para conhecer o Espaço Itaú de Cinema localizado no CasaPark Shopping, em Brasília. Ficou lindo o local, com conforto, boa projeção e facilidade para adquirir o ingresso. Paguei R$ 10,00 (meia entrada) para ver Os Descendentes (The Descendants). Lugar marcado no ato da compra do bilhete, sem necessidade de ficar em fila em frente à porta da sala de projeção. Aproveitei para tomar uma água, acompanhando o entra e sai de pessoas no saguão do espaço cultural. O filme tem 117 minutos, mas parece ser maior. Achei lento. A direção é de Alexander Payne, o mesmo de Sideways, para produção americana de 2011. É uma adaptação de um romance da escritora havaiana Kaui Hart Hemmings. Por ser escrito por uma mulher, pensei que a história fosse menos machista do que é. No elenco George Clooney no papel de Matt King, cuja interpretação lhe rendeu uma indicação na categoria de melhor ator no Oscar, além de ter faturado alguns prêmios que antecedem a maior premiação do cinema, como o Globo de Ouro. King é um advogado que vive no Havaí que se vê obrigado a cuidar de duas filhas, uma pré-adolescente que quer ser fotógrafa e outra já jovem que se envolveu com drogas, após um grave acidente sofrido por sua mulher que a deixou em coma. Além disto, ele tem a árdua tarefa de decidir sobre a venda de um enorme terreno herdado de sua família, situado em local paradisíaco. Ele tem dificuldades de se adaptar à nova rotina, além de sofrer a pressão de seus primos pela venda das terras para um havaiano. Sem nenhuma surpresa, o filme é muito previsível. Feito para levar os expectadores às lágrimas, chega a ser piegas em determinadas cenas. O fungar de nariz é uma constante durante a projeção, principalmente na segunda metade da película. Um acabado Beau Bridges interpreta um dos primos de King. Clooney mereceu os prêmios que já ganhou até então, pois interpreta o advogado de forma contida, serena, mas com uma força de expressão muito forte, sem a necessidade de ser o eterno galã da propaganda da Nespresso. O filme também é indicado para a principal categoria do Oscar, mas se depender de mim, passa longe do título. Tirando a performance de George Clooney, não gostei do filme. Extremamente previsível.

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