Especialidade: culinária internacional, com cardápio enxuto, sob o comando do chef Marcelo Petrarca.
Quando fui: jantar do dia 26 de julho de 2012, quinta-feira. Chegamos por volta de 22 horas. Éramos quatro pessoas.
Serviço: o restaurante funciona dentro da importadora de vinhos Grand Cru, com suas mesas espalhadas no meio das muitas garrafas da adega. Também há mesas na varanda e em um deck externo, perto do amplo estacionamento. Há wi-fi liberado para os clientes, mediante solicitação de senha. Também há uma sala reservada, com uma mesa grande para encontros de grupos ou palestras sobre vinhos. O atendimento nas mesas é deficiente, pois nem sempre os garçons estavam atentos. Alguns pratos chegaram frios à mesa.
O que bebi: água sem gás Prata para acompanhar o vinho tinto uruguaio Pizzorno 2008 (R$ 98,00), produzido com a uva tannat, tendo 13,5% de álcool. Vinho potente, harmonizou bem com o magret de pato, mas não foi feliz com a bruschetta.
O que comi: recebemos como cortesia do chef um potinho com um delicioso e quente caldo de batata baroa, ótima pedida para o frio que estava fazendo na ocasião. De entrada, dividimos uma porção (quatro unidades) de bruschetta (R$ 28,00), indicação do chef, que veio até a mesa nos cumprimentar. O recheio das bruschettas consistia de queijo de cabra, tomate cereja e pesto de salsinha. Levadas ao forno, as bruschettas chegaram quentes, com delicioso perfume, pão saboroso e recheio perfeito. Deu vontade de repetir a dose, mas também tinha na mesa uma outra entrada, um prato com ceviche, com robalo marinado no limão, manga por ficar madura cortada em lâminas, ainda com gostinho de verde, e coalhada. Embora o suco do ceviche estivesse bem cítrico, a colhada e a manga ajudaram a quebrar a acidez excessiva. Uma boa opção para petiscar bebendo um espumante, o que não era nosso caso. A relação dos pratos principais está disposta em um porta retrato trazido à mesa pelo garçom. Eram cinco opções: camarão, pato, filé mignon, peixe (pargo) e mini polvo. Fiquei na dúvida entre o pato e o polvo. Optei pelo primeiro, mas ganhamos uma pequena amostra do polvo, já que meu amigo também ficou em dúvida entre ele e os camarões, optando pelo segundo. O magret de pato é servido em um prato retangular de porcelana branca e vem escoltado por um risoto de figo fresco (R$ 69,00). Chegou frio à mesa, o que prejudicou o sabor, já que pato e risotos frios não descem bem. No entanto, estavam bem feitos e com bom tempero. Uma pequena vasilha com os mini polvos grelhados esteve à disposição na mesa, mas apenas eu e um dos amigos presentes nos servimos. Achei bem melhor do que o pato, mas não houve harmonia com o vinho que escolhi para a noite. De sobremesa, pedi uma cartola (R$ 17,00), ou seja, banana, canela, açúcar, queijo maasdam, calda de chocolate e sorvete de baunilha. A releitura do chef para esta sobremesa comum em Pernambuco é bem diferente da receita original. Enquanto na receita conhecida a banana é levemente frita, o queijo passado na chapa, com açúcar e canela polvilhado por cima e rapidamente gratinado para o queijo coalho derreter, sem chocolate e/ou sorvete, foi servido uma banana cortada em lâminas, com o queijo maasdam por dentro dela, como se fosse um sanduíche, sem passar pelo fogo, com canela, açúcar e calda de chocolate como cobertura. Estava muito boa, mas prefiro ela em sua versão tradicional.
caldo de batata baroa
bruschetta
magret de pato com risoto de figos frescos
mini polvos grelhados
cartola
Valor total da conta: R$ 516,00.
A avaliação a seguir leva em consideração a experiência por mim vivenciada durante a minha visita ao restaurante, desde o momento da reserva (quando há), passando pela recepção, acomodação na mesa, atendimento, tempo de chegada dos pedidos, até o pagamento da conta. Esta avaliação varia de um a cinco asteriscos, representados pelo símbolo (*), podendo ter a variação de meio asterisco, representada pelo formato (1/2).
Minha avaliação: * * *. Um bom lugar para ir petiscar as entradas, bebendo um dos ótimos vinhos vendidos no local.
Gastronomia Brasília (DF)
Nenhum comentário:
Postar um comentário