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segunda-feira, 16 de julho de 2012

VERSÃO TUPINIQUIM - GASTRONOMIA EM BRASÍLIA (DF)



Endereço: SCLS 302, Bloco C, Loja 2, Asa Sul, Brasília, DF.

Especialidade: cozinha contemporânea, com destaque para ingredientes sempre frescos. Adepto do estilo slow food.

Quando fui: almoço do dia 14 de julho de 2012, domingo. Chegamos por volta de 14:30 horas. Éramos quatro pessoas.

Serviço: garçons esforçados, mas ainda com necessidade de treinamento. A casa tem opções de menus, além do cardápio, como o executivo, o infantil, o vegetariano, o degustação e o de pintxos (mini pratos). Os nossos pedidos demoraram a chegar à mesa. Dei um desconto porque o restaurante estava bem cheio. Carta de vinhos enxuta, com boa relação custo/benefício.

O que bebi: duas latas de Schweppes Citrus. Experimentei o vinho que duas pessoas dividiram, o australiano Yellow Tail Syrah 2010 (R$ 66,00), que tem aroma de geleia de frutas e um sabor levemente adocicado, combinando perfeitamente com a carne de porco assada que comemos.

O que comi: o restaurante participa, tanto no almoço, quanto no jantar, da atual edição do Restaurant Week, motivo pelo qual decidi experimentar o menu elaborado para o festival gastronômico. Há duas opções de entrada, duas de prato principal e duas de sobremesa no menu do almoço (R$ 31,90). Enquanto aguardávamos, chegou à mesa uma prancha de pedra contendo biscoitinhos de massa quebrada levemente salgados, com um potinho de azeite aromatizado com pimenta rosa, e um punhado de sal lascado, também aromatizado. Não me seduziu.


Fiz as seguintes escolhas no menu:

Entrada: croquetes de siri - são quatro unidades de bolinho de carne de siri com azeite de dendê e filetes de alho poró fritos. Com bonita apresentação, os bolinhos são servidos em um prato retangular de porcelana branca, o que realça a cor dos quitutes. Não estavam quentes. Eram macios, sem o sabor forte do dendê se destacar. O alho poró, além de enfeitar o prato, dava uma leve crocância aos bolinhos. Aprovado.


Prato principal: costelinha com cará - costelinha suína desossada com cará em duas texturas, shitake salteado e tomatinhos temperados. Servido em pratos redondos, também em porcelana branca, tem uma bonita apresentação. Chegou quente à mesa. A princípio, parece que a porção da carne é diminuta, mas ao final, fica-se satisfeito. A costelinha veio compactada, como se fosse um cubo, ficando firme graças ao purê de cará que fica embaixo, servindo como um fixador da carne no prato. Por cima dela, chips de cará, em sua outra textura. Para colocar na carne, acompanha, em separado, um molho feito da própria costelinha. Compondo e dando cores ao prato, os tomatinhos cortados em pequenas rodelas, dispostos em uma espécie de fila indiana e o cogumelo shitake fatiado, levemente salteado na frigideira. Ainda acompanhou o prato uma porção de arroz branco, servido em uma outra vasilha. Gostei da textura da carne, que se soltava facilmente, parecendo que tinha sido moída antes, pois estava muito bem cozida. Não sou fã de cará, mas o purê me agradou, com leveza e tempero adequado. Aprovado.


Sobremesa: ambrosia da vovó mariquinha - doce de leite com ovos, raspas de limão e coulis de framboesa. Servido em uma taça de vidro alta, do tipo que se serve dry martini, tinha textura macia, não sendo muito doce. As raspas de limão deram o toque para que o doce não se sobressaísse. O coulis de framboesa era um ingrediente coadjuvante, mais para dar uma cor na apresentação do prato. Aprovado.


Valor total da conta: R$ 258,00.

A avaliação a seguir leva em consideração a experiência por mim vivenciada durante a minha visita ao restaurante, desde o momento da reserva (quando há), passando pela recepção, acomodação na mesa, atendimento, tempo de chegada dos pedidos, até o pagamento da conta. Esta avaliação varia de um a cinco asteriscos, representados pelo símbolo (*), podendo ter a variação de meio asterisco, representada pelo formato (1/2).

Minha avaliação: * * * 1/2. O lugar dá ênfase também à cultura, com suas paredes servindo de galeria para exibição de obras de arte. Para quem senta mais ao fundo, o senão pode ficar por conta do mau cheiro que vem de fora, da parte de trás da quadra, onde alguns mendigos se instalaram.

Gastronomia Brasília (DF)

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