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sábado, 18 de agosto de 2012

BASÍLICA DE NAZARÉ - BELÉM (PA)


A corrida de táxi no trajeto do Mangal das Garças à Basílica de Nazaré (Praça Justo Chermont, s/n, Nazaré) ficou em R$ 16,00. Enfim, consegui entrar nesta igreja tão famosa em Belém, pois todas as outras vezes que estive na cidade, somente a vi por fora. Suas paredes externas são pintadas de um branco que contrasta bem com o azul do céu. Em uma pintura na sua fachada, entre as colunas, na parte de cima, é retratado o encontro de religiosos portugueses com os índios na chegada no Brasil, com a Nossa Senhora de Nazaré ao centro. Porém, uma curiosidade é que no canto direito da pintura, há dois homens de terno, destoando totalmente do restante retratado. Tinha lido isto antes, motivo pelo qual me ative a este detalhe quando lá cheguei. Acredita-se que são dois senhores paraenses que custearam a pintura, sendo retribuídos com a participação pictórica em um momento da história brasileira. Ao entrar na igreja, tive que esperar um tempo, pois a claridade exterior cegou meus olhos para o interior do templo, naturalmente mais escuro. Algumas pessoas estavam sentadas nos bancos, alguns orando e outros apenas descansando ou refrescando do calor da cidade. O interior da basílica é suntuoso, com muito mármore e detalhes em dourado, o que me fez lembrar das igrejas romanas. Os vitrais são muito bonitos e retratam cenas religiosas da vida dos santos, mas um deles me chamou a atenção, localizado na primeira capela à direita de quem entra. O vitral é moderno, retratando um religioso que exerceu suas funções na cidade. Há também uma lápide de mármore levemente inclinada na mesma capela. O altar tem a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, símbolo máximo da festa do Círio de Nazaré que acontece sempre no segundo domingo de outubro, quando há uma procissão noturna que sai da basílica na noite de sábado em direção à Catedral Metropolitana, que fica no Núcleo Cultural Feliz Lusitânia, na Cidade Velha. No domingo, a procissão faz o caminho inverso, durante o dia, no ápice da grande festa religiosa do Pará, que reúne milhões de pessoas nas ruas. Um cartaz sobre a festa de 2012 está pregado na entrada da basílica, ao lado das pesadas portas de metal que retratam cenas religiosas em alto relevo. A basílica está construída no local das aparições milagrosas da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, onde, inicialmente, foi construída uma capela simples, que deu lugar à atual construção no início do Séc. XX. Ao lado da igreja fica uma loja de souvenir com motivos religiosos, a Lírio Mimoso, onde minha mãe fez a festa aumentando sua coleção de imagens de santos e santas. Em frente à igreja, está a Praça Justo Chermont, que se transforma em palco para as missas durante os festejos do Círio de Nazaré, pois a multidão não cabe dentro da basílica. No centro da praça, também chamada de Praça Santuário de Nazaré, fica um altar circular, usado para rezar as missas ao ar livre (claro que o altar é coberto). Algumas esculturas presentes na praça remetem à religiosidade e à Nossa Senhora de Nazaré. Terminado o passeio, íamos ao Museu Emílio Goeldi, bem próximo à igreja, mas meu pai se queixou de dor nas pernas. O hotel onde estamos hospedados era perto. Tentamos ir a pé as seis quadras que nos separavam do Golden Tulip Belém, mas tivemos que pegar um táxi. O motorista foi muito simpático, sem reclamar que a corrida seria barata, diferente do que já ocorreu comigo em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro. A corrida deu R$ 6,00. Deixei R$ 10,00 com o taxista. Nossa visitação em locais turísticos de Belém chegava ao fim no meio da tarde de sexta-feira. Mais lugares somente no dia seguinte. No hotel, tiramos o restante da tarde para descansar, só saindo após às 20 horas, quando fomos jantar na Estação das Docas.







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