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domingo, 19 de agosto de 2012

ESTAÇÃO DAS DOCAS - BELÉM (PA)


O trajeto de táxi do Núcleo Cultural Feliz Lusitânia até a Estação das Docas (Boulevard Castilho, s/n, Campina) ficou em R$ 13,00. Entramos pelo terminal hidroviário, de onde partem passeios turísticos de barco pelas águas da região. Nosso interesse era percorrer todo o espaço da Estação das Docas, um complexo cultural e gastronômico que se instalou onde outrora existiam galpões que atendiam ao porto da cidade. O complexo tem um anfiteatro chamado Anfiteatro do Forte de São Pedro Nolasco, localizado na ponta esquerda para quem está olhando para o rio, que fica no local das ruínas do forte datado do Séc. XVII, e três armazéns, devidamente refrigerados. O primeiro armazém é o Boulevard das Artes, onde há lojinhas de souvenir e presentes, uma micro-cervejaria e lanchonetes. O segundo armazém é o Boulevard da Gastronomia, no qual se instalaram restaurantes com mesas internas e externas. Geralmente, para jantar, o público prefere as mesas na varanda, de frente para a Baía do Guajará-Mirim, enquanto durante o dia, a preferência recai nas mesas internas, em nítida fuga do calor úmido da cidade. Foi neste local que jantamos na noite de sexta-feira, no restaurante Lá em Casa. O terceiro armazém é chamado Boulevard das Feiras e Exposições. Acontecia no local um evento chamado Made in Pará, mas quando lá estivemos, ainda não estava aberto para visitação. Neste mesmo armazém está o Teatro Maria Sílvia Nunes, onde acontecem sessões de teatro e cinema. A beleza do local está no caminho ao longo da baía, com os guindastes gigantes amarelos dominando a cena. Alguns objetos antigos que remetem às atividades portuárias e de navegação estão expostos, tanto no primeiro armazém, quanto na área externa. Fotos em tamanho natural de figuras humanas trajados com roupas de época enfeitam os jardins laterais das passagens entre um armazém e outro. Tais passagens são túneis de vidro, permitindo a visão tanto para a baía quanto para os prédios históricos da região, muitos deles recém restaurados. Uma máquina de trem a vapor datada de 1800 também compõe a decoração externa. O lugar é repleto de turistas, tanto durante o dia quanto à noite. Exemplo bem sucedido de recuperação de área urbana degradada. Para refrescar o calor que fazia paramos no quiosque da sorveteria Cairu, marca famosa na cidade, com vários endereços espalhados por Belém, especialista em frutas da Amazônia. Dali, pegamos um táxi em direção ao Boulevard Shopping. Era hora de almoçar e nossa escolha foi o restaurante Armazém Belém, localizado na entrada do shopping, logo à direita. Pela corrida, pagamos R$ 15,00. Após o almoço, demos uma volta para conhecer o centro de compras, que está em processo de ampliação. Movimentado, como qualquer shopping em tarde de sábado. Meus pais estavam cansados. Era hora de voltar para o hotel. Embora bem perto, pegamos um táxi, pelo qual pagamos R$ 10,00 a corrida. Tiramos o restante da tarde para descanso. Só saímos novamente para jantar.









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