Sou fã de Batman. Assim, quando um novo filme sobre o cavaleiro mascarado entra em cartaz, é certeza que estarei presente em uma sala de cinema. A terceira parte da trilogia dirigida por Christopher Nolan estreou nas telas brasileiras na sexta-feira, dia 27/07/2012. Esperei passar a euforia do primeiro final de semana do filme em cartaz, escolhendo o início da noite de quinta-feira, 02/08, para conferir a película no Cinemark, quando paguei R$ 6,50 a meia entrada, utilizando o cartão de crédito Bradesco para fazer o pagamento e garantir o valor reduzido do ingresso. A sala não estava cheia. Antes mesmo de chegar às telas, um ponto positivo, em minha opinião, foi o diretor não ter se rendido ao 3D. O filme é para assistir sem os incômodos óculos da terceira dimensão. A produção é americana e tem mais de duas horas de duração. Um elenco de peso está presente em Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (The Dark Knight Rises), a começar por Christian Bale que faz um atormentado Bruce Wayne, recluso em sua mansão desde o final do segundo filme, quando assumiu a morte do promotor Harvey Dent, que era o vilão Duas Caras, sofrendo pela morte de sua amada. Como seu fiel mordomo, Michael Caine volta na pele de Alfred, sendo um importante incentivador para Wayne voltar a ter gosto pela vida. Gary Oldman, ótimo como sempre, continua no papel do Comissário Gordan. Morgan Freeman é outro ator que volta neste terceiro filme, continuando a interpretar o inteligente Fox, homem responsável pelas engenhocas utilizadas por Batman. Os inimigos do primeiro filme, Ra's Al Ghul e Espantalho, tem rápida aparição, sendo interpretados pelos mesmos atores que deram vida a eles no início da trilogia, ou seja, Liam Neeson e Cillian Murphy, respectivamente. Completam o elenco principal os atores Matthew Modine, que vive Foley, o chefe da polícia de Gotham City; Tom Hardy, que dá vida ao mais perigosos inimigo de Batman, Bane, o único que conseguiu deixar o herói fora de combate nas histórias em quadrinhos, fato que se repete no filme; Anne Hathaway, que me surpreendeu fazendo uma Mulher Gato que tem referências na na mesma personagem interpretada por Julie Newmar no seriado de televisão mais famoso do herói mascarado; Marion Cotillard, que faz uma rica e enigmática investidora em energia limpa chamada Miranda; e Joseph Gordon-Levitt, que interpreta Blake, um jovem policial, órfão como Wayne, que foi acolhido na infância por um orfanato mantido pela fundação do bilionário excêntrico que dá vida ao Batman. Nolan mesclou boas doses de angústia das principais personagens com muitas cenas de ação, com direito a explosões, perseguições e lutas corporais. Alguns pontos do enredo são previsíveis, como o futuro de Blake, e outros são de surpresa total, pois quando achava que Bane reinava absoluto como o único vilão da história, o diretor nos presenteia com uma ótima revelação nas cenas finais. Outro ponto a destacar é a dubiedade da Mulher Gato, ora se portando como uma ladra, ora como uma heroína, além do fato de ela fazer um par romântico com o herói. Embora Nolan afirmou que este é o último filme de Batman que participa, pois havia planejado realizar uma trilogia em dez anos, ele deixa pontas abertas para uma sequência. O filme não supera a segunda parte da trilogia, quando Heath Ledger teve uma performance arrebatadora como o Coringa, e muitas cenas de ação tornaram-se referência para filmes de heróis. No entanto, é um ótimo filme, que merece ser visto. Gostei.
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