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domingo, 26 de agosto de 2012

BABEL - GASTRONOMIA EM BRASÍLIA (DF)



Endereço: SCLS 215, Bloco A, Loja 37, Asa Sul, Brasília, DF.

Especialidade: culinária contemporânea sob o comando do chef Diego Koppe.

Quando fui: jantar do dia 25 de agosto de 2012, sábado. Cheguei às 20:45 horas, permanecendo no local até perto de meia noite. Fui reencontrar uma amiga de trabalho, que não via há anos. Trabalhamos juntos em Belo Horizonte. Continuamos no mesmo órgão, mas em cidades diferentes. Eu em Brasília e ela em Campinas, SP. Éramos três pessoas.

Serviço: eficiente, discreto. Os garçons deixam os clientes à vontade, sem ficar rodeando a mesa, mas estão sempre atentos. Os pratos tem linda apresentação e chegam à mesa em tempo adequado para os que apreciam uma refeição sem estresse, compartilhando o momento com amigos, família ou parentes.

O que bebi: uma garrafa de água sem gás São Lourenço. Em tempos de proteção ao meio ambiente, gostei de ver que o restaurante optou em ter a versão desta água em garrafa de vidro. A água mineira acompanhou uma garrafa do vinho tinto chileno Armador Carmenère 2009 (R$ 75,00), produzido no Valle del Maipo pela vinícola  Odfjell. Vinho de aroma agradável, suave, com sabor adocicado. Harmonizou bem com meu risoto.

O que comi: quando cheguei, minha amiga e seu marido já me aguardavam em uma mesa lateral. Já apreciavam o couvert da casa (cesta de pães variados feitos na casa, acompanhado de três opções de patês, beterraba cortada em julienne, azeitonas temperadas, manteiga de ervas e azeite). Provei apenas algumas tiras da beterraba, que estavam maravilhosas, com um tempero adocicado. Enquanto colocávamos a conversa em dia, pois não nos víamos há mais de uma década, o chef nos enviou um mimo, uma pequena travessa com minestrone de legumes. Suave, com realce para o sabor dos legumes nela presentes. Ótima amuse bouche. O casal também já havia ordenado a entrada, que chegou em seguida: oito unidades de bruschettas em quatro versões do chef - brasileira (filé mignon puxado na manteiga e queijo coalho), clássica (tomate confit, manjericão e alho), piemonte (berinjela e azeite), e mediterrânea (abobrinha e mussarela de búfala). Experimentei os sabores clássica e berinjela. Ambos aprovadíssimos: pão italiano crocante, recheio macio e bem temperado. Antes do prato principal, outro mimo do chef chegou à mesa: uma pequena porção de creme de legumes. Textura e sabor perfeitos. Como prato principal, pedi um risoto nero (R$ 75,00). No cardápio há informação de que o risoto é preparado na hora, motivo pelo qual pode demorar até trinta minutos para ficar pronto. O prato consiste em arroz arbóreo cozido com anéis de lula grelhados ao açafrão. Quando já servido, o garçom, caso o cliente queira, raspa chocolate meio-amargo por cima do risoto. Pedi para colocar o chocolate em apenas um lado do prato para poder experimentar os dois sabores. Por causa da cor escura, o prato não é bonito, mas também não é feio, pois os anéis de lula dourados e uma flor dão um toque de cor ao risoto. Quanto ao sabor, achei o arroz cozido além do ponto que gosto em um risoto, mas estava muito bem temperado e saboroso. Gostei mais da inusitada mistura do risoto com o chocolate meio-amargo. Os anéis de lula estavam bem macios e o toque do azeite com açafrão realçou não só o sabor desta iguaria, mas também do prato como um todo. O chef insistiu em experimentarmos duas sobremesas, enviando à mesa, como cortesia da casa, três mini pudins de pupunha, que estavam deliciosos e uma portentosa porção de tiramisu de bacuri. Deste último, só tirei foto do prato, com bela composição, pois não aprecio o bacuri, como já escrevi aqui neste blog quando contei minha experiência gastronômica no Remanso do Peixe em Belém, Pará.

As fotos estão com coloração avermelhada pois não usei flash, sendo a iluminação do restaurante mais baixa, com tons amarelados.



risoto nero


pudim de pupunha


tiramisu de bacuri

Valor total da conta: Não vi a conta, pois o casal que me acompanhou não me deixou pagar de forma alguma.

A avaliação a seguir leva em consideração a experiência por mim vivenciada durante a minha visita ao restaurante, desde o momento da reserva (quando há), passando pela recepção, acomodação na mesa, atendimento, tempo de chegada dos pedidos, até o pagamento da conta. Esta avaliação varia de um a cinco asteriscos, representados pelo símbolo (*), podendo ter a variação de meio asterisco, representada pelo formato (1/2).

Minha avaliação: * * * 1/2. Confesso que me surpreendi com o Babel, pois antes de Diego Koppe assumir o restaurante, eu já tinha ido lá por duas oportunidades e em ambas tinha tido experiências ruins. Gostei deste jantar, ficando com vontade de voltar para experimentar outros itens do cardápio.

Gastronomia Brasília (DF)

Um comentário:

  1. Sempre quis saber como andava esse restaurante depois da troca de comando. A sua opinião eu considero muito e agora fiquei com vontade de voltar lá (minhas experiências anteriores também não foram grande coisa). Obrigado pela dica.

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