Pesquisar este blog

segunda-feira, 14 de março de 2022

ARGENTINA - DIA 13 - LA RURAL E MUSEO EVITA

14/01/2022 (sexta-feira) - mais um café da manhã no hotel. Dia quente demais. Tínhamos mais um teste para covid agendado para às 10:15 horas no parque de exposições La Rural. Saímos do hotel às 09:30 horas. Fomos de metrô, Línea D, embarcando na estação Catedral, onde carregamos a tarjeta SUBE com mais ARS 200,00 (R$ 5,71), em dinheiro. Pelos 4 bilhetes, foram descontados ARS 120,00 na SUBE. Não foi necessário fazer baldeação, descemos na estação Plaza Italia da mesma Línea D e caminhamos poucos metros até a entrada do parque La Rural. Havia duas entradas. Para os agendados, tivemos que caminhar mais uns 100 metros.

Tudo muito organizado, fila com distanciamento social, todos usando máscaras corretamente. A fila não ficava parada nunca, sempre andando. O material para os testes eram colhidos em um enorme galpão, muito bem ventilado, com dezenas de pessoas atendendo. Primeiro, passava por uma espécie de cadastro, como no dia anterior no Teatro Colón, e depois entrava em outra fila, quando um empregado direcionava as pessoas para a mesa vazia para colher o material para o teste. No cadastro, informei que queria fazer o teste de antígeno, pois viajaria no dia seguinte. A atendente fez o cadastro com meu CPF, anotou meu celular, não me entregou nenhum papel, me mandando para a fila para colher o material. Em menos de três minutos, eu já estava na mesa, mas as atendentes perguntaram-me por um papel entregue pela responsável pelo cadastro. Informei que ela não me entregou por se tratar de antígeno. Tiveram que consultar a chefe, que confirmou o procedimento da cadastrante. Em seguida, fiquei sentado com a cabeça erguida para trás e uma auxiliar de enfermagem enfiou o cotonete gigante nas minhas narinas. Colhido o material, ela me mostrou o tubo de ensaio onde ele foi colocado com meu nome, informando que o resultado sairia entre 12 e 24 horas, e que eu deveria consultar via leitura de QR Code que tinha fixado na mesa. Eu já tinha este acesso por ter feito o exame no dia anterior. Gastón também colheu o material na mesma mesa, enquanto Emi e Rogério estavam em outras mesas.

Quando nós terminamos os exames, eram 10:30 horas, ou seja, em 15 minutos todos fomos atendidos.

Havia duas possibilidades para visitar nas redondezas, o Eco Parque, onde era o zoológico da cidade, que ficava em frente ao La Rural e o Museo Evita, distante uns 800 metros de onde estávamos. Fomos para o Eco Parque, mas estava fechado. Só abriria às 12:30 horas. Decidimos, pois, pelo Museo Evita, que apenas eu já conhecia. Fomos caminhando. Fazia muito calor, sensação térmica de 38ºC. Ainda bem que durante todo o trajeto foi possível andar na sombra.

Chegamos no Museo Evita faltando dez minutos para abrir. Esperamos sentados no pequeno pátio ao lado da entrada. Enquanto esperava, consultei pela enésima vez para ver se tinha resultado para o exame RT-PCR feito no dia anterior. Nada. Resposta automática no WhatsApp do governo argentino, prevendo as consultas contínuas, informava que sabia de minha ansiedade, mas que ainda tinha que esperar o prazo estabelecido, entre 24 e 72 horas. O museu abriu às 11:00 horas. Pague-se entrada. Na bilheteria, comprei os bilhetes para mim e para Gastón, totalizando ARS 1.030,00 (R$ 29,42), pagos em dinheiro. Emi pagou meia por ser aposentado. O espaço expositivo do museu é fácil de percorrer, um caminho único, que lhe permite ver todas as salas nos dois pisos do sobrado que, na época de Evita, abrigava mulheres desemparadas. O museu é bem cuidado, mostrando um pouco da história de Evita e da Argentina, através de objetos, móveis, escritos, vídeos e vestidos, muitos vestidos, que pertenceram a ela. No segundo piso, há um bonito pátio com azulejos e uma pequena fonte que me remeteu à Espanha.

Findo o percurso, resolvemos beber algo refrescante. Há um restaurante acoplado ao museu. Foi nosso destino, mas, ao invés de entrar pelo próprio museu, demos a volta por fora, entrando na rua perpendicular à rua onde está o Museo Evita.

Restaurante: Museo Evita Restaurant.

Endereço: Juan María Gutiérrez, 3.926, Buenos Aires, CABA, Argentina.

Instagram: @museoevitarestaurant

Data: 14/01/2022 (sexta-feira) - almoço.

Especialidade: bistrô, com pratos rápidos.

Curiosidade: fica acoplado ao Museo Evita, mas tem entrada independente.

Minha nota: 7 (sete).

Tempo no local: 2 horas.

Valor pago: ARS 3.750,00 (R$ 107,14), pagos em dinheiro, já incluída a gorjeta. Valor para duas pessoas (eu e Gastón).

Ambientetem três ambientes, um pátio externo, na entrada do restaurante e dois salões internos. No primeiro deles, há também um balcão para pedidos rápidos. Ficamos no salão mais ao fundo, onde o ar condicionado estava um pouco melhor. Neste salão, há passagem para quem está no museu. Uma escada leva ao segundo piso, onde ficam os banheiros. O pátio externo é um charme, cheio de plantas, uma tranquilidade, mas com o calor que fazia, era impossível ficar nele. Iluminação natural chega muito bem nos dois salões internos. A decoração é simples, com paredes brancas e luminárias retrô. O piso chama a atenção por ser quadriculado em preto e branco. Mesas de madeira, com cadeiras confortáveis. 

Serviço: eficiente. Por ter menu executivo, os pratos oferecidos no dia, indicados em uma lousa, chegam bem rápido à mesa. Guardanapos de papel. Nada de toalhas nas mesas, apenas jogos americanos descartáveis. Não cobram cubierto para quem almoça.

A experiência
a ideia, quando chegamos, era apenas fazer hora, tomar algo refrescante, mas fomos ficando até que chegou a hora de almoçar. Comecei com uma Pepsi light (ARS 190,00), e durante o almoço, pedi outra e um baldinho cheio de gelo. Tanto eu, quanto Gastón, escolhemos o menu del día (ARS 1.560,00 cada um), que incluía um prato principal, uma guarnição, uma sobremesa e uma garrafa de água com gás ou uma taça de vinho. No caso, escolhi a água com gás, bife de chorizo, arrroz pilaf y madedonia de frutas. O prato veio bem montado, com um molho chimichurri servido em um potinho. Carne macia, ao ponto, como pedi. Era tão macia que cortava com o próprio garfo, mas veio com muita gordura para meu gosto. O arroz estava cremoso, bem temperado. Salada de frutas é salada de frutas, mas tem que estar fresca, e estava. Refrescante para o calor que fazia. Não foi a melhor refeição que fiz nesta viagem, mas foi boa.

Durante o almoço, já servida a sobremesa, consultei mais uma vez o WhatsApp para conferir um possível resultado. Para minha alegria, o resultado do teste RT-PCR, feito na manhã do dia anterior, tinha saído com resultado negativo. Senti um mega alívio. Todos pegaram o celular para consultar, mas de ninguém mais tinha saído. Passados dez minutos, foi a vez de Gastón ter seu resultado, também negativo, só que o do teste de antígeno, feito um par de horas antes. Consultei novamente e meu resultado do teste de antígeno também tinha saído, negativo. Rogério consultou e nada de resultados. Emi consultou e falou com voz embargada que o teste dele de antígeno tinha dado positivo. Foi um balde de água fria na mesa. Emi saiu com semblante preocupado, subindo para o banheiro. Eu coloquei a máscara de imediato, assim como Gastón e Rogério. Muitas especulações, muitas dúvidas do que fazer.

Terminado o almoço, de forma tensa, voltamos caminhando até a estação Plaza Italia do metrô, onde fizemos o caminho inverso da ida, descontando mais ARS 120,00 pelos 4 bilhetes na SUBE. Descemos na estação Catedral. Emi e Rogério sempre caminhando com distanciamento para conosco.

No hotel, Gastón pegou R$ 400,00 para fazer câmbio, quando o trocou por ARS 14.000,00, passando, em seguida, no Carrefour Express para comprar as últimas guloseimas para trazer para o Brasil, onde gastou ARS 4.020,00 (R$ 115,00), pagos em dinheiro.

Eu não acompanhei Gastón, ficando no quarto. Rogério ligou dizendo que resolveram fazer novo teste de antígeno, desta vez em um laboratório particular, já que o dele ainda não tinha saído nenhum resultado.

Dormi.

Acordei já de noite, com o telefone tocando. Gastón atendeu. Era Rogério informando que os resultados dos exames de antígeno que pagaram tinham saído e ambos deram negativo. Era um alívio para eles viajarem no dia seguinte. Chamou para jantar para comemorar, queriam ir em um restaurante premiado. Além de nossa grana já estar curtíssima, tive receio de sair com eles, pois tenho a imunidade baixa por causa de um tratamento que faço contra artrite psoriática, e não sabia qual dos resultados de Emi poderia ser confiável. Afinal há resultados falso-positivo e falso-negativo. Declinamos do jantar comemorativo.

Gastón fez algumas consultas de restaurantes. Ele queria comer carne. Propôs o La Bisteca, que eu de pronto aceitei, pois não o conhecia. Fomos só nós dois.

Chamamos um Uber Confort, pelo qual pagamos, em dinheiro, ARS 350,00 (R$ 10,00) pelo trajeto Hotel 725 Continental - La Bisteca (Puerto Madero).

Restaurante: La Bisteca.

Endereço: Alicia Moreau de Justo, 1.890, Puerto Madero, Buenos Aires, CABA, Argentina.

Instagram: @labistecagrill

Data: 14/01/2022 (sexta-feira) - jantar.

Especialidade: buffet variado, self-service a preço fixo.

Minha nota: 7 (sete).

Tempo no local: 1 hora e meia.

Valor pago: ARS 6.360,00 (R$ 182,00), pagos em dinheiro, já incluída a gorjeta. Valor para duas pessoas (eu e Gastón).

Ambienteocupa uma loja bem grande em uma das docas de tijolinhos vermelhos em Puerto Madero. Tem entrada tanto pela avenida, quanto pela área próxima aos diques. São vários salões internos, com decoração sóbria, acompanhando a parte externa do edifício. Iluminação amarelada. Mesas gigantes indicam que é frequentada por grupos, especialmente de turistas. Mesas cobertas com toalhas brancas, com guardanapos de pano. O buffet é montado em uma mesa, em local mais próximo da entrada da avenida, com dois balcões laterais lotados de iguarias. Em um outro balcão, enorme, são servidas as massas, feitas na hora, e as carnes e legumes assados na parrilha. Ficamos em uma mesa no fundo do salão, ao lado da vidraça que dava vista para o dique. O piso é quadriculado de preto e branco.

Serviço: os garçons são atentos e atenciosos, servindo rapidamente as bebidas solicitadas. Já no balcão dos assados, o empregado é muito mal humorado, atende as pessoas como se estivesse fazendo um favor incalculável.

A experiênciaum buffet é difícil de avaliar, pois a variedade é muito grande de itens, e sempre fico em dúvidas de como montar meu prato. Tem itens ótimos e tem aqueles secos, ruins. Preferi comer as entradas frias, das quais destaco uma salada de grão de bico, e depois, abusei dos legumes assados, especialmente berinjela e milho verde. Comi apenas um pedaço pequeno de uma carne assada, que estava bem macia. Outra coisa que sempre acontece comigo em self-service livre é que vejo tanta coisa que perco a vontade de comer. Sou um ótimo cliente para estes restaurantes, pois como pouco. O milho verde assado estava muito bom, tanto é que repeti. Os pães que o garçom colocou na mesa, também disponíveis no buffet, estavam bem gostosos. Para beber, apenas Coca Cola sem açúcar. 

Para voltar, chamamos um Uber X, pagando, em dinheiro, ARS 300,00 (R$ 8,57) pelo trajeto La Bisteca - hotel.

Entramos no quarto às 22:05 horas. Tinha sido um dia quente, longo, tenso e cansativo.

Até hoje, data em que escrevo este relato, os resultados dos dois testes que Rogério fez não saíram, assim como os de Emi e de Gastón referentes ao RT-PCR.

Continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário