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quinta-feira, 3 de março de 2022

ARGENTINA - DIA 9 - DE ROSARIO PARA BUENOS AIRES

10/01/2022 (segunda-feira) - Despertei antes das 8:00 horas, me arrumei para a viagem de carro de Rosario para Buenos Aires, subi para o último café da manhã no Esplendor by Windham Savoy Hotel.

Às 10:00 horas, todos já estavam com malas na recepção do hotel. Fiz o check out, conferindo o extrato da conta. Como estava tudo certo, pagamos nossas três noites em Rosario com cartão de crédito no valor de ARS 20.736,09 (R$ 1.273,80, já com o IOF incluído). O estacionamento também foi pago no momento do check out, no próprio hotel. Ficou em ARS 1.400,00, que dividimos entre os dois casais, cada um ficando responsável pelo valor de ARS 700,00 (R$ 20,00), pagos em dinheiro.

Todas as malas foram acomodadas no bagageiro do carro. Saímos do estacionamento às 10:23 horas, com destino a Buenos Aires. O trajeto tem 299,1 quilômetros. A primeira parada, já na estrada, foi para colocar combustível no carro. Enchemos o tanque. Total: ARS 3.630,00, também dividido pela metade. Nossa parte ficou em ARS 1.815,00 (R$ 51,81), valor pago em espécie.

Fazia muito calor. Aquela névoa de dia ensolarado e abafado dominava a estrada. A rodovia é toda duplicada, sendo muito movimentada. Neste trajeto, pagamos três pedágios, sempre com dinheiro, no valor individual de ARS 80,00 (R$ 2,58). Fizemos apenas uma parada, logo após o primeiro pedágio, em um posto de gasolina para esticar as pernas, ir ao banheiro e para Emi e Gastón fumarem.

Antes de Buenos Aires, paramos em Pilar, cidade que faz parte da região metropolitana da capital argentina, onde Luis, ex de Gastón, nos esperava com um almoço. Quando chegamos no sítio dele, por volta de 13:00 horas, Marta, minha cunhada lá estava. Gastón, Marta e Luis foram nadar. Eu e Rogério ficamos dentro da casa, que era super fresca, fugindo do sol e do calor. Luis preparou um fideo con tuco (espaguete com molho de carne cozida). Estava delicioso. Quando cheguei, tirei meu chapéu balde e o coloquei pendurado na cadeira. Saímos de Pilar às 17:00 horas. No caminho para Buenos Aires, lembrei-me do chapéu. Marta o guardou par mim.

Em Buenos Aires, passamos no Huinid Obelisco Hotel, onde tínhamos deixado parte de nossa bagagem no dia 04/01/2022, quando fomos para Federación. Pegamos as duas malas grandes e, com muito aperto, as colocamos no carro, seguindo para nosso novo hotel na cidade, o 725 Continental (Avenida Presidente Roque Sáenz Peña, 725), onde chegamos às 18:00 horas. O carro ficou estacionado na rua de trás até descobrirmos algum estacionamento nas proximidades.

O calor estava sufocante. Check in lento, pois havia apenas uma pessoa atendendo. Quando chegou nossa vez, nos atendeu um empregado com semblante bem abatido (depois soubemos que havia muitos empregados afastados com covid e que os que não estavam doentes estavam dobrando o serviço, alguns até mesmo dormindo, por poucas horas, no próprio hotel).

O recepcionista pediu um cartão de crédito para garantia, pois o pagamento seria apenas no check out, preenchemos as devidas fichas de registro, recebemos a chave magnética de nosso quarto (211) e ainda a indicação onde poderíamos deixar o carro. Gastón, por conhecer bem a região (o hotel fica a duas quadras da Plaza de Mayo), foi colocar o carro no estacionamento, enquanto eu subi para o quarto. Liguei o ar condicionado e o achei bem fraco. O controle de temperatura não obedecia aos comandos. Colocava 20º e ele voltava para 26ºC. Mas mesmo assim, estava melhor do que do lado de fora, onde os termômetros marcavam 32ºC naquela hora, quase anoitecendo.

Assim que Gastón retornou, fomos ao quiosque em frente para comprar uma garrafa de um litro de água mineral sem gás com baixo sódio, quando também compramos uma barrinha de doce de leite light Valquita (amo!), um alfajor, um Hall's sabor mel e um maço de cigarro. Total pago ARS 790,00 (R$ 22,57), cash.

Eu tinha vontade de conhecer o restaurante Narda Comedor, que figura na lista dos 100 melhores restaurantes da América Latina. Tínhamos que entregar o carro no Aeroparque. Todos concordaram com o restaurante. Emi e Rogério desceram elegantérrimos, enquanto eu e Gastón preferimos nosso look usado desde o início da viagem, ou seja, camisa de malha, bermuda e sandália. Decidimos ir de carro ao restaurante, pois ele poderia ser entregue até às 23:30 horas. 


Caminhamos até o estacionamento onde Gastón tinha deixado o carro, a três quadras do hotel. Pagamos ARS 300,00 (R$ 8,57), divididos pela metade. Seguimos para Belgrano, onde fica o Narda Comedor. Foi fácil estacionar, a poucos metros do restaurante. Em frente de onde paramos, no parque havia uma escultura de cabeça enorme.

Restaurante: Narda Comedor.

Endereço: Mariscal Antonio José de Sucre, 664, Belgrano, Argentina.

Instagram: @nardacoomedor

Data: 10/01/2022 (segunda-feira) - jantar.

Especialidade: contemporâneo.

Chef: Narda Lepes.

Tempo no local: 2 horas.

Valor pago: ARS 5.970,00, com cartão de crédito (R$ 368,57 na conversão do cartão, já incluído o IOF). Valor para duas pessoas (eu e Gastón). Deixamos ARS 250,00 (R$ 7,14), em espécie, de gorjeta.

Ambienteo restaurante tem dois pisos e mesas na calçada. No segundo piso, onde ficamos, a iluminação é bem clara, decoração moderna, mas sem firulas, mesas e cadeiras de madeira, um balcão de onde saem os drinques é bem chamativo, com quadros de letrinhas informando alguns itens do menu. Ao fundo, cozinha industrial à vista dos clientes.

Serviço: bom, mas um pouco displicente. Nem sempre os garçons estão atentos às mesas. O local lotou logo depois que chegamos, com muita gente fazendo os pedidos ao mesmo tempo. Desta forma, houve uma demora na chegada dos pratos, mas nada que comprometesse a nossa agradável noite.

A experiência
para beber, fui de exprimido de naranja (ARS 340,00), mas não gostei, pedindo, em seguida, uma lata de Coca Cola sem açúcar (ARS 210,00). Gastón bebeu apenas água com gás (ARS 210,00). Para começar, eu e Gastón dividimos pan y manteca (ARS 400,00), pão feito na casa, manteiga levemente saborizada com ervas e sal, simples e maravilhoso de bom, bem como um prato chamado palta que lo pario (ARS 1.100,00). Prato de comer com os olhos: cebolas caramelizadas, queijo na chapa (parecia nosso queijo coalho), abacate levemente passado na brasa, picles de cebola, saladinha de quinoa mista e coentro. Que explosão de sabores na boca. Até o coentro eu achei bom, coisa que raramente gosto quando longe de peixes. Em seguida, depois de algum tempinho esperando, chegaram nossos pratos principais. Gastón pediu pollo pastoril (ARS 1.950,00), consistindo de frango cozido em um ensopado de grão de bico, iogurte, limão em conserva e ervas. Chegou à mesa exalando um aroma de matar. Experimentei um pouco. Simplesmente divino. Meu prato foi berenjena asada apanada, stracciatella, tomate y parmesano (ARS 1.900,00), outro prato de comer rezando. Berinjela sensacional, derretia na boca. Os pratos principais, incluindo os de Emi e Rogério, estavam bem servidos e muito aromáticos. Foi muito bom conhecer o Narda Comedor.

Saindo do Narda Comedor, fomos direto para o Aeroparque, mas como tudo estava em obras nas imediações do aeroporto, o posto de gasolina que Gastón conhecia no local não estava aberto. Tivemos que dar uma volta enorme para encontrar um posto (usamos o Google). Enchemos o tanque, o que nos custou ARS 1.940,00 (R$ 55,42), também pagos em dinheiro e divido por dois.

Retornamos ao aeroporto, entramos no estacionamento coberto, fomos até o sexto piso, onde não havia ninguém da Localiza para receber o carro. Estacionamos e descemos de elevador até o térreo do Aeroparque, indo direto ao balcão da locadora, onde não havia ninguém. Mas vimos que tinha alguém, pois estava aberto, tinha um óculos na mesa e uma mochila na cadeira. Logo o empregado chegou, reconheceu Gastón do dia em que pegou o carro. Gastón e o empregado voltaram ao sexto piso do estacionamento para a vistoria de entrega. Quando terminou, eram 23:40 horas.

Hora de voltar para o hotel. Fomos para a fila de táxi. Pelo aplicativo do aeroporto, cada carro só levava três pessoas. cobrando ARS 650,00, sem bagagem. Tentamos Uber, mas sem sucesso. Quando chegou nossa vez, negociamos com o motorista, um mau humorado senhor, que aceitou levar nós quatro por ARS 1.200,00 (R$ 34,28), com pagamento em dinheiro. Aceitamos e dividimos o valor pela metade para cada casal.

Entrei no quarto às 00:15 horas. A temperatura continua em 26ºC. Estávamos muito cansados para reclamar. Preferimos dormir e deixar para o dia seguinte a reclamação.

Continua...


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