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quinta-feira, 24 de março de 2022

HELLRAISER II: RENASCIDO DAS TREVAS (HELLBOUND: HELLRAISER II)

Hellraiser II: Renascido das Trevas (Hellbound: Hellraiser II), 1988, 97 minutos.

Sequência do sucesso de Cliver Barker, desta vez dirigido por Tony Randel. No elenco, mais uma vez interpretando os mesmos personagens do filme anterior, estão Ashley Laurence (Kirsty), Clare Higgins (Julia), Sean Chapman (Frank) e Doug Bradley (Pinhead). Como novidade, William Hope (Kyle), Kenneth Cranham (Channard) e Imogen Boorman (Tiffany).

Kirsty, depois de conseguir mandar para o inferno os cenobitas no final do primeiro filme, foi internada em um hospital psiquiátrico. Ninguém acredita no que ela diz, sendo tratada como uma louca. O Dr. Channard, psiquiatra que trata dela, tem uma estranha paixão pelo inferno, pelos cubos misteriosos e mantém uma clínica no subsolo do hospital na qual faz experimentos bizarros com os doentes mentais, entre eles Tiffany, uma adolescente que parou de falar e é uma exímia decifradora de quebra-cabeças. Claro que Channard vai conseguir trazer de volta Julia, a madrasta de Kirsty, do mundo dos mortos. Ela vai tomar sangue e comer vísceras dos doentes para retornar sua forma humana. Kirsty se alia a Kyle, outro médico que a tratava, e a Tiffany para deter Julia, achar seu pai e tentar barrar a vinda dos cenobitas. No entanto, Kyle é assassinado por Julia, enquanto Kirsty e Tiffany passam por um portal, deparando com um labirinto no inferno. Com quase uma hora de projeção, enfim, os cenobitas aparecem. A partir daí, a correria vai se instalar.

Efeitos especiais horríveis, o que me fez lembrar seriados da década de 1960, roteiro nada convincente, pouca presença de Pinhead e seus discípulos, tentativa de humanizar os cenobitas (literalmente), interpretações mais sofríveis que no primeiro filme, que já eram muito ruins. O gore, muito presente no Hellraiser: Renascido do Inferno, é mais discreto nesta sequência, mas continua presente. A música, que pontuava bem as cenas mais tensas do primeiro filme, aqui não consegue adicionar a sensação de medo ou de tensão. Bizarra a cena do descolamento da pele de Julia, quando estão todos no labirinto do inferno.

O diretor tentou criar uma ilusão de ótica em tomadas aéreas do labirinto, mas foi muito infeliz, pois pareceu mais uma fotografia mal feita, sem sensação de profundidade. Tentou imitar o artista gráfico holandês Escher, mestre da ilusão de ótica, mas foi muito raso e infeliz.

Disponível no Prime Vídeo, Looke e Netmovies (este último gratuito).

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