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quinta-feira, 17 de março de 2022

ARGENTINA - DIA 14 - A VOLTA PARA CASA

15/01/2022
(sábado) - acordei cedo, como sempre acontece em dia que tenho que viajar. Ansiedade sempre. Eram antes das 07:00 horas. Também tomamos café da manhã mais cedo. Ligamos para Emi e Rogério, mas eles não atenderam. Nosso desjejum foi apenas eu e Gastón na mesa.

Em seguida, voltamos para o quarto, onde arrumamos as malas, pesando-as com minha balança de mão. Todas com peso bem menor do que o limite máximo. Último banho no hotel antes de voltar para casa.

Descemos com malas prontas para a recepção, entrando na fila para fazer o check out. Enquanto esperávamos, Emi e Rogério desceram para saber sobre nossa conta, pois eles achavam que tinham pago valor a maior. Já tinham feito o check out, embora o voo deles estava marcado somente para o final da tarde. Nossos voos de volta eram em horários diferentes. Chegou nossa vez de acertar as contas no balcão da recepção.

O mesmo empregado que fez nosso check in nos atendeu. Estava com semblante cansado, tipo farol baixo mesmo. Estava trabalhando em excesso por causa do surto de covid entre os empregados do hotel. Quando apresentou o extrato, verificamos que tinha inserido a cobrança do IVA, que não deve ser cobrado de estrangeiros que pagam com cartão de crédito emitido fora da Argentina. Fizemos a reclamação. Ele estava muito mal humorado. Gastón aproveitou para novamente reclamar das condições do ar condicionado, tanto no primeiro quanto no segundo quarto que ficamos na estadia no Hotel 725 Continental. Ele respondia rispidamente. Gastón também reclamou que não pode usar a piscina após 16 horas da quinta-feira, pois a cobertura estava fechada para um happy hour que ocorre semanalmente, fato que não nos foi comunicado quando chegamos no hotel (outros hóspedes também faziam a mesma reclamação). Entreguei o cartão para pagamento. Ele passou o valor com o IVA. Nova discussão. Ele pediu desculpas, dizendo que estava muito atarefado. E ofereceu três opções para sanar o problema: esperar a fila diminuir para estornar o valor pago, que não aceitei, pois a fila estava grande e a ideia era sair para o aeroporto, no máximo às 11:30 horas, pois tínhamos que estar no Aeroparque ao meio dia, com voo marcado para sair às 15:00 horas. A segunda opção foi ele fazer o estorno na noite, me enviando um comprovante por e-mail, que também não aceitei. A terceira foi devolver o valor em pesos, que obviamente não aceitei. Perguntamos se ele poderia devolver o dinheiro em dólares. Ele fez a conversão, checando se havia efetivo em caixa. Ele me entregou $ 64,00. No cartão foi passado o total de ARS 33.068,00 (R$ 1.980,30 na conversão do cartão, já incluído o IOF). Pedi a nota fiscal, que foi impressa de imediato.

Começamos a pedir um Uber, mas nenhum aceitava a corrida. Voltamos ao balcão e pedimos ao recepcionista para chamar um táxi para nós. Ele ligou para a Táxi Premium, que não demorou a chegar.

O taxista passou pela autopista, onde há cobrança de pedágio. Por isso, a corrida ficou em ARS 900,00 (R$ 25,74), pagos em dinheiro. Pelo menos, este trajeto é mais rápido, pois é uma via expressa sem sinais de trânsito. O pedágio custa ARS 175,00.

No aeroporto, no balcão de check in da Aerolíneas Argentinas, ainda tivemos que preencher, on-line, uma declaração de saída do país, obrigação imposta pelo governo argentino àquela altura. Apresentamos o resultado do exame negativo para covid 19. Depois de despachar as malas e receber os cartões de embarque, tudo foi muito rápido, quase sem fila. Primeiro a passagem no detector de metais, onde a guardete pediu para eu tirar o relógio, eu respondi que ele não soava o alarme por ser de alumínio. Quando eu fui passar no portal, ela fez um sinal para o colega e o alarme tocou. Todos riram, inclusive eu, que não tive dúvida em falar que a vi fazendo o tal sinal. Tirei o relógio e passei, continuando a rir. Depois, passei pela imigração junto com Gastón, no guichê para argentinos e residentes no país.

Passada a imigração, entramos na loja Dufry, onde fizemos algumas comprinhas, basicamente alfajores da marca Cachafaz.

Eram 13:30 horas. Dava tempo de almoçar com tranquilidade. Há poucas opções para almoço na área de embarque do Aeroparque. Escolhemos o Outback. onde eu pedi uma Coca Cola sem açúcar (ARS 290,00), que não tem refil como nas unidades deste restaurante no Brasil, e um sanduíche de ciabatta (ARS 1.200,00). Gastón também pediu uma Coca Cola sem açúcar e um Outback burger (ARS 1.300,00), um clássico da casa. A ciabatta era bem grande, recheada com carne bovina assada na brasa, que estava desfiada, e muito queijo cheddar derretido, o que deixava o sanduba um pouco enjoativo. nem consegui comer tudo, embora o sabor estivesse muito bom. Acompanhou batatas fritas. Ficamos no restaurante até às 14:45 horas. A conta totalizou ARS 3.080,00, os quais pagamos ARS 2.800,00 (R$ 80,00) com o resto dos pesos que tínhamos e a diferença, ARS 280,00, em cartão de crédito (R$ 16,77, já incluído o IOF).

Ficamos sentados perto do portão de embarque para o voo Aerolíneas Argentinas 1242 com destino ao Aeroporto de Guarulhos. O início da chamada para embarque atrasou bastante. O avião decolou às 16:10 horas, um atraso de pouco mais de uma hora. Dormi boa parte do voo, que transcorreu muito tranquilo. Serviço de bordo com dois sanduíches de miga e refrigerante. Pousamos em Guarulhos às 18:40 horas.

Passamos pela imigração juntos, no guichê para brasileiros e residentes no Brasil, esperamos uns vinte minutos para pegar nossas malas, evitamos a Dufry local, mas tivemos que passar por dentro da ampla loja para alcançar a saída, passando pela Receita Federal direto, sem parar. Já do lado de fora, fomos até o balcão da Gol para check in de conexão, que fica no mesmo piso, embora nosso voo não fosse de conexão. Fomos os primeiros a nos apresentar à única atendente. Ela até que tentou nos atender, mas a impressora para imprimir as etiquetas de despacho das bagagens travou e não funcionava. Agradecemos, subindo para o piso das companhias aéreas, onde despachamos as malas, já que o check in já estava feito pelo aplicativo desde Buenos Aires.

Com os cartões de embarque nas mãos, ouvimos uma manifestação naquele piso. Era uma turma protestando contra a Gol que tinha perdido a cachorra Pandora em um voo de conexão doméstica (soube umas duas semanas depois que Pandora foi encontrada e entregue para seu dono). Gastón foi comprar cigarro, enquanto eu entrei para a área de embarque (olha a ansiedade aí de novo!). Fila do controle de raio X mínima, mas a área de embarque estava movimentadíssima. O aeroporto de Guarulhos é um mundo de gente, de comércio, de idas e vindas. Estava com sede. Sentei no Rei do Mate em frente ao acesso para o embarque remoto para nosso voo para Confins. Bebi apenas uma lata de Coca Cola sem açúcar (R$ 11,00).

Assim que Gastón chegou, descemos para a área de embarque remoto. Nosso voo, G3 1326, para Confins saiu no horário, bem cheio. O avião decolou às 22:25 horas, pousando em Confins às 23:35 horas.

As malas apareceram na esteira rapidamente. Pegamos nossa bagagem, fomos até o balcão da Coopertramo, na área central do aeroporto, mas não tinha ninguém para atender. Na fila do táxi, uma motorista da cooperativa se apresentou, perguntou nosso destino, e cobrou o valor que pagamos no trajeto de ida, ou seja, R$ 144,00, no cartão de crédito. Quando descemos do táxi, já na porta de casa, Elza e Ziggy começaram a latir esganiçadamente, felizes com nossa chegada.

Entramos em casa às 01:05 horas. Os cachorros fizeram a festa. Estávamos cansadíssimos.

Fim de uma movimentada viagem por três províncias argentinas: Buenos Aires, Entre Rios e Santa Fé.

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