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quinta-feira, 18 de junho de 2009

E FUI SORTEADO....

Manhã fria e preguiça de levantar. Uma força me puxa para ficar na cama. Não quero me levantar. Não quero trabalhar. O dever me chama. Tenho uma consulta marcada ainda na parte da manhã. Vou levar os resultados dos exames de sangue e do fígado para a gastro dar uma olhada. Tomo banho com muita preguiça, me arrumo e vou para a clínica. Sempre espero muito na recepção. Hoje parece ser meu dia de sorte. Ninguém na recepção e sou chamado antes do horário para o consultório da minha médica. Muito simpática, conversamos sobre amenidades e ela pergunta como estou e se ainda tomo o remédio receitado dia sim, dia não. Respondo afirmativamente e acrescento que nada sinto. Ela decide cortar de vez o remédio e ver como meu estômago se comporta. O exame do fígado está ok. Quanto ao exame de sangue, é melhor repetir, pois ela me pergunta se havia comido frutos do mar antes de ter colhido o material para o exame e, como respondo que estava no Rio de Janeiro e comi frutos do mar todos os dias, ela disse que as pequenas alterações apresentadas podem ser decorrentes da alimentação. Devo me abster de comer estas iguarias e repetir o exame no final de julho. Também no final de julho farei uma nova endoscopia para ver a situação do estômago.
Saio da clínica e vou direto para o trabalho. Lá já estava armada a festa junina com vários quitutes típicos. Despacho alguns documentos, respondo e-mails, checo minha agenda para a parte da tarde. Nada a fazer, diz minha secretária. Saio novamente, vou até ao CCBB/DF e tento comprar entradas para a Mostra Internacional de Teatro. Tentativa infrutífera, pois os ingressos já estão esgotados desde terça-feira. Vou até a bilheteria do Teatro Nacional e compro três entradas (eu, pai e mãe) para o monólogo Pássaro da Noite, com Luana Piovani. Entradas compradas (R$35,00 cada uma, todas meia. Duas para os meus pais, na categoria idoso e uma para mim, na categoria Correio VIP) para sábado à noite.
Almoço com minha chefe e um colega de trabalho no Dona Lenha (Deck Brasil - Lago Sul). Peço o de sempre, um maravilhoso filé à parmeggiana com farofa de ovos e arroz integral.
De volta ao trabalho, hora de cantar parabéns para os aniversariantes de junho, aproveitando a comilança da festa junina. Também hora de definir texto final de uma nova instrução normativa e responder um questionário para um pesquisador americano.
Saio do trabalho por volta das 20 horas e vou direto ao restaurante Dom Francisco (Setor de Clubes Sul - ASBAC), onde participo de uma degustação dos vinhos portugueses do Alentejo, da vinícola de Jorge Bohm, em Montemor-O-Novo. Promoção da Porto Fino (SCLN 308, Asa Norte). O valor cobrado, R$100,00, dá direito à degustação de seis vinhos e de um jantar feito pelo Chef Francisco Ansilero. A apresentação da vinícola e dos vinhos degustados fica a cargo de Dorina, filha do proprietário da quinta onde são produzidos os vinhos. A apresentadora tem que se esforçar bastante para falar, pois o microfone e o sistema de som não funcionavam. Quando já estávamos no quarto vinho, conseguiram que o sistema de som funcionasse. Ela é de origem alemã, mas fala bem o português, embora com um "erre" carregado na pronúncia. Já vive em Portugal há muitos anos. Muito boa a explicação e a apresentação dos vinhos. Começamos com um Marques de Montemor 2007, depois um Capela de Santa Margarida Vinho DOC 2006. Destaco os dois em seguida: PLANSEL, ambos monocastas (um Touriga Franca 2005 e outro Touriga Nacional 2006) e o vinho que leva o nome da apresentadora, Dorina Lindemann. Não bebi o último vinho, que acompanhou o jantar, mais um Marques de Montemor. Ao final da apresentação, dois sorteios de um kit de vinhos da vinícola em questão. O primeiro número sorteado é o 78. Uma mesa se enche de alegria, pois nela estava o felizardo. O segundo número sorteado é 0 30. Não havia ninguém com este número. Assim, mais um sorteio é feito e o meu número, recebido na entrada, é o escolhido: 83. Ganho duas garrafas de vinho da vinícola, nenhum dos dois degustados na noite: Marquês de Montemor Reserva 2005 tinto e Marquês de Montemor 2007 branco.

Da degustação, eu e mais quatro amigos, todos da Confraria Vinus Vivus, participamos. Saímos juntos por volta de 23 horas. Como estou de carro, resolvo passar por vias secundárias para evitar possíveis bafômetros. A minha intenção era ter ido de táxi, saindo de casa. Como me atrasei no trabalho, tive que ir direto. Ric não podia me buscar, pois também tinha bebido vinho em casa, conforme falou ao telefone.

Chego em casa bem, pois, como era uma degustação, não há como beber muito.

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