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sábado, 6 de junho de 2009

A FORÇA DO CINEMA NACIONAL


Início de noite. Estava passeando por Copacabana quando me vi em frente ao Cine Roxy, na esquina de Rua Bolívar com Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Cinemão de rua, como nos meus tempos de garoto, e cheio de gente. Três salas, uma delas passando A Mulher Invisível, produção nacional com direção de Cláudio Torres. Muita propaganda espalhada pela cidade do Rio de Janeiro, especialmente em paradas de ônibus. Havia visto o trailer e tinha gostado. Resolvi conferir. Enfrento uma fila para comprar a entrada (R$19,00 a inteira) para a sessão das 19:20 horas. O cinema se modernizou e tem assento marcado. Quase tudo já está vendido. Escolho o melhor local disponível e entro logo. Muita gente entrando com pipoca e refrigerante. As propagandas são intermináveis, o mesmo valendo para os inúmeros trailers. O filme começa depois de uns vinte minutos de propagandas e prévias de filmes. Adorei o filme. Realmente parece que o cinema nacional encontrou uma veia para explorar neste 2009. Comédias leves, para fazer rir toda a família. Na esteira do sucesso de público de Se Eu Fosse Você 2 e Divã, este filme com Selton Mello e Luana Piovani vai também levar muita gente aos cinemas. Selton Mello está, como sempre, ótimo e Luana, além de fazer uma bela interpretação de um papel que lhe cai muito bem, a mulher gostosa que desperta a libido de qualquer criança (só não desperta se a criança já tiver uma inclinação gay, se for o caso, Vladimir Britcha pode resolver o problema). O elenco de apoio também segura bem o filme, especialmente Britcha e Maria Manoella (excelente, contida e fatal ao mesmo tempo. Já tinha visto esta atriz no palco, encenando a peça O Natimorto, de Mário Bortolotto e tinha achado excelente a sua interpretação de uma cantora sem voz). Fernanda Torres, numa atuação especial e familiar, já que seu irmão é o diretor, está divertidíssima como a irmã de Vitória, a personagem de Manoella. Paulo Betti está um pouco caricato, mas não tira o brilho do filme. Lúcio Mauro faz uma aparição relâmpago e Maria Luiza Mendonça, como sempre, dá um show, mesmo em poucos minutos na tela. Ainda há a participação de Dani Carlos, a cantora, que não faz feio, levando bem uma personagem doidona. Recentemente vi um outro filme com ela no qual arrebenta na interpretação de uma cantora bissexual. A plateia, que lotou completamente o cinema, ri muito e os comentários ouvidos ao sair da sala eram de que vários iriam indicar para amigos e parentes. É o famoso boca a boca entrando em cena. O destaque maior é a interpretação de Selton Mello, que a cada filme mostra que o cinema nacional já tem um ator bom de bilheteria. E ainda tem as montanhas de Minas...Vale a pena!

2 comentários:

  1. Quero ver esse filme entre hoje e amanhã.
    Dos que você citou, gosto muito de Divã e acho Se Eu Fosse Você 2 fraquinho fraquinho - prefiro o primeiro, pois tem a surpresa do personagem do Tony Ramos. O 2 eu acho piada esticada.
    Bjs

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  2. Pek,

    Depois quero ler seu comentário em seu blog sobre o filme de Cláudio Torres.

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