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domingo, 28 de junho de 2009

PROGRAMA DE DOMINGO

Manhã fria em Brasília. Ótimo para ficar na cama, sem pensar em nada e foi o que fiz até 11 horas, quando levantei, comi uma fruta, fiz a barba e tomei um bom banho.

Chamei todos para almoçar mais cedo, pois a ideia era levar meus pais ao Mangai (Setor de Clubes Sul, Trecho 2), filial brasiliense do famoso restaurante de comida nordestina do sertão com sede em João Pessoa, Paraíba e filial também em Natal, Rio Grande do Norte.
Chegamos no restaurante às 12:15 horas e já estava bem cheio o estacionamento. Pegamos uma mesa mais perto das amplas janelas de vidro que estavam abertas e ventava um frio gostoso. Ric e meus pais foram logo se servir, pois a fila que se forma em torno das infindáveis opções de pratos quentes costuma ser enorme. Para beber, pedimos os famosos sucos do local. Optamos por duas jarras, uma de manga e outra de cajá. Foi um exagero, pois uma jarra serve, com folga, quatro pessoas. É óbvio que sobrou muito suco em ambas as jarras. Os sucos estavam fantásticos. É bom ressaltar que se não for solicitado suco sem açúcar, ele vem bem adoçado. Quando Ric voltou à mesa, foi a minha vez de me levantar e ir para a fila, ainda pequena. Em frente aos pratos, fiquei sem opção de tanta opção. A gente fica meio atônito, não sabe o que vai colocar no prato. A conclusão é previsível: PRATO CHEIO e pesado. Restaurante para glutões. Fiz uma mistura de arrepiar qualquer gourmet, colocando lado a lado mais de um tipo de feijão, frituras, assados, linguiças, queijo coalho e um grande bife à parmeggiana. Na balança, a constatação: 800 gramas. Já sentado, não comi tudo, pois não gostei da linguiça de bode (nunca tinha experimentado). Ric resolve se servir mais uma vez e demora muito, pois a fila já está bem grande. O restaurante não vende bebidas alcóolicas, apenas pequenas doses de cachaça, o que faz com que as famílias (é um restaurante muito frequentado por famílias e turmas de amigos, especialmente admiradores da comida nordestina) não fiquem muito tempo. Tempo suficiente para apreciar a comida bem feita e os ótimos sucos. O sistema de cartão magnético entregue na entrada individualmente facilita na hora de pagar, pois pode-se ir direto aos caixas e efetuar o pagamento e ir embora.





Do Mangai fomos direto para o Brasília Shopping (Setor Comercial Norte, Quadra 05, Bloco A, Asa Norte) para vermos o filme Jean Charles (Jean Charles), de Henrique Goldman, produção Brasil/Inglaterra de 2009. O filme mostra a vida de Jean Charles em Londres até a sua morte estúpida no metrô londrino, quando foi confundido pela polícia britânica com um dos terroristas que explodiram bombas no transporte coletivo da cidade alguns dias antes. Jean Charles é interpretado por Selton Mello, atualmente onipresente nas telas do cinema nacional. Mello engordou para fazer o papel e foge um pouco dos tipos engraçados que tem feito ultimamente (ainda não vi A Erva do Rato, de Júlio Bressane, onde não desempenha papel engraçado). Como sempre, está muito bem no papel. Vanessa Giácomo faz Vivian, a prima de Charles que chega em Londres sem falar uma palavra de inglês e já no meio do filme, fala perfeitamente. Isto mostra que o diretor não se preocupou em situar linearmente a história e nem faz as passagens bruscas de tempo (apenas no final, quando dá um salto de três anos, devidamente avisado na tela). Sente-se que o tempo passou por detalhes, como o da personagem Vivian falando em inglês. Luiz Miranda faz Alex, o melhor amigo de Jean Charles, companheiro de trabalho e de moradia, onde também mora Patrícia, a prima de Charles, aqui interpretada pela própria prima Patrícia Armani. Mesmo fazendo o papel de si própria, não passa veracidade, enfim, não convence, assim como todos os que fazem parte do elenco de apoio, com rápidas aparições. Exceção feita para Sidney Magal, também interpretando a si mesmo. Uma coleção de mulher feia passa na tela, destacando-se a festa que o empreiteiro brasileiro oferece aos seus trabalhadores, também brasileiros, quando fecha um novo contrato. Nesta festa, além dos comes e bebes, ele oferta mulheres, todas muito feias.

Embora todos saibamos o trágico final de Jean Charles, o filme emociona (há muita gente fungando no escuro do cinema nas cenas da morte e do enterro) e nos faz ficar com ódio da polícia britânica, ao executar, a sangue frio, um brasileiro amante da vida.

4 comentários:

  1. Noel,
    Estou doido para ver esse filme.
    Vou nessa semana.
    Bjs

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  2. Olá,
    Eu até que gostei do filme e concordo que atuação do elenco de apoio é pífio, porém, vc reparou no Marec Oravec. O colega do curso de inglês de Vivian. Que homem lindo. Hummmmm!!! E ainda desempenha o personagem direitinho.

    Emi Vieira.

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  3. Querido Emi,

    Reparei e lembrei de você, pois sei que os louros são os seus preferidos...

    Bjs.

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