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quinta-feira, 4 de junho de 2009

FRIO NO RIO

Hora do almoço, deixo o pessoal do evento e resolvo almoçar sozinho. Vou ao Gula Gula de Ipanema (Rua Henrique Dumont, 57), um belo casarão da década de 40 adaptado para ser restaurante. Vou de metrô da Cinelândia até Copacabana e de lá pego um ônibus até Ipanema. Restaurante com muita gente bonita e um atendimento normal. Peço a sugestão do dia, picadinho, numa versão moderna - picadinho de filé, arroz branco, ovo frito, pasteis de banana, farofa de farinha d'água, mini milho cozido e couve frita e crocante. O prato estava delicioso. Escolhi a sugestão, pois não tinha muito tempo e o prato do dia sempre sai mais rápido. Fiquei apenas quarenta minutos no restaurante e ainda tomei um cappuccino. De volta ao evento, no Centro da cidade, um frio de gelar me fez ficar o tempo todo de paletó. A minha mesa, programada para 15 horas, foi antecipada para o lugar da mesa de 13:30 horas, mas só começou 14:40 horas. Dividi a mesa com cinco mulheres, quatro expositoras e a mediadora. Tive vinte minutos para falar e fui ágil. Consegui falar tudo que tinha preparado e, ao final, quando do debate, várias pessoas queriam saber mais do que falei. Sinal que prestaram atenção e que minha fala correspondeu às expectativas dos participantes.

Saio do evento já fim de tarde e pego um ônibus direto para Ipanema, onde paro para comer um salgado e um café no Café D'France (Rua Visconde de Pirajá, 483, Ipanema). O local estava inacreditavelmente quente, parecia um forno. Fiquei apenas quinze minutos, pois comecei a transpirar. Passo no supermercado na mesma rua e compro ingredientes para meu café da manhã dos próximos três dias, já que estou hospedado sozinho no apartamento de um amigo de Brasília. Atualizo este blog e me preparo para jantar com uma colega de trabalho aqui do Rio de Janeiro.

O final da noite foi muito agradável. Uma colega de trabalho do Rio de Janeiro me convidou para jantar no Victoria (Jockey Club Brasileiro - Sede Social Lagoa - Rua Mário Ribeiro, 410, Lagoa). Escolhemos um lugar na varanda, com uma bela vista do Rio, e um frio que nos animou a tomar um vinho tinto português (E.A. 2007) para acompanhar nossos pratos. Escolhi um risoto de alcachofras, camarões, presunto Parma e rúcula, uma mistura que deu certo no paladar. Foi um jantar aprazível, com um bom papo e praticamente nada de temas ligados ao trabalho. Falamos de nossas vidas e nossos prazeres. Foi muito legal. Ao final, ela não deixou eu ver a conta e disse que eu era o seu convidado. Insisti em pelo menos dividir a conta, mas ela foi categórica. Vencido, deixei que ela pagasse a conta. Adorei a noite e a companhia.

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