Ultimamente, as séries feitas para TV tem me chamado a atenção. Após ver os episódios da primeira temporada de Spartacus em três dias, foi a vez de colocar no aparelho de blu-ray a primeira temporada de Game of Thrones, produção da HBO. São dez episódios cheios de ação, intrigas, traição, sexo, preparação para uma guerra de grandes proporções que só deve acontecer nas temporadas seguintes. Fiquei tão ligado nos capítulos da primeira temporada, com duração média de 50 minutos cada um, que vi seus dez episódios em apenas dois dias (sábado e domingo). A série é baseada em A Guerra dos Tronos (Game of Thrones), primeiro livro de As Crônicas de Gelo e Fogo (A Song of Ice and Fire), escrito pelo americano George R. R. Martin. A adaptação para a série televisa teve a assinatura da dupla David Benioff e D. B. Weiss. A primeira temporada ganhou vários prêmios, entre eles o Emmy 2011 e o Globo de Ouro 2012 para Peter Dinklage como melhor ator coadjuvante em séries de televisão, categoria drama. Ele interpreta Tyrion Lannister, o anão louro irmão da rainha de Westeros. O enredo nos traz sete famílias - Lannister, Stark, Baratheon, Greyjoy, Tutly, Arryn e Tyrell - que comandam os sete reinos que compõem a terra de Westeros. Com a morte do Rei Robert Baratheon (Mark Addy), que comandava Westeros, vários movimentos começam a ser feitos para a ocupação do trono, prenunciando uma iminente guerra. Adicione-se a isto os últimos descendentes dos Targaryens, que estão banidos de Westeros, em terras além mar, que se unem aos bárbaros do leste e marcham para também reivindicar o trono. E ainda há uma terceira história que se passa em uma enorme muralha de gelo que protege os Sete Reinos de selvagens, incluindo um grupo chamado de Os Outros (lembrei-me da série Lost), cujas atitudes são verdadeiras lendas para os habitantes dos Sete Reinos, onde os Patrulheiros da Noite são os responsáveis por garantir a segurança destes reinos. São três histórias que se passam em lugares diferentes - Muralha, Leste de Westeros e Sete Reinos - que tem conexão, mas se desenvolvem, pelo menos nesta primeira temporada, paralelamente. A série é pura fantasia, e como tal, está recheada de seres inexistentes, mas o diferencial é que a existência de tais seres fica mais na insinuação e no diálogos dos personagens, com pouca exposição, ficando por conta de nossa imaginação como e quando eles vão finalmente dar as caras. História bem feita, com interpretações marcantes, figurino e maquiagem impecáveis e com um final daqueles que dá vontade de pegar logo a segunda temporada (ainda não disponível em DVD no Brasil) e ver o que acontecerá aos diversos personagens.
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