Pesquisar este blog

terça-feira, 15 de maio de 2012

UM RETRATO DE MULHER

Sábado, dia 12 de maio, final de tarde. Estava sem vontade de sair. Escolhi um filme na estante para ver. Queria alguma coisa antiga e que ainda não conhecesse. A decisão foi por um filme em preto e branco, dirigido por Fritz Lang que recebeu o título em português de Um Retrato de Mulher (The Woman in The Window). Confesso que a versão brasileira para o título tem mais ligação com o roteiro do que o original. No elenco estão Edward G. Robinson, Joan Bennett e Raymond Massey. O professor Richard Wanley (Robinson) e dois amigos se encantam por um quadro na vitrine do clube que frequentam em New York. A pintura é de um retrato de uma mulher, desconhecida para eles, mas muito bonita. Wanley, ao sair do clube sozinho, conhece a misteriosa mulher retratada, Alice (Bennett), e acaba se envolvendo em uma trama complicada que envolve o assassinato do amante de Alice, um empresário muito rico, e todas as artimanhas dos dois para se livrar do corpo do homem e ficarem longe de possíveis suspeitas. Eles não contavam com a existência de um inescrupuloso segurança contratado pela empresa do amante para seguí-lo, que passa a chantagear Alice, pedindo dinheiro para manter o bico calado. Para piorar a situação, Frank Loler (Massey), um dos amigos de Wanley, é promotor, encarregado do caso, com uma mente rápida para tentar solucionar casos de homicídios. Ele leva o professor para ver como a polícia estava agindo para descobrir pistas sobre o assassino. Robinson e Bennett estão muito bem em seus papéis, dando veracidade aos fatos, especialmente nos momentos de grande aflição e ansiedade de seus personagens. Fritz Lang foi um grande diretor e consegue manter o suspense até o final da trama, com algumas interessantes reviravoltas e um final inesperado. Gostei também de ver os efeitos especiais utilizados na década de 1940, especialmente quando as cenas são dentro do carro em movimento. É claro que depois de ter contato com toda a tecnologia hoje existente, fica patético constatar que o carro está parado e o que se move é o cenário visto pelas suas janelas, mas, para a época, imagino que tais tomadas eram o melhor que havia em efeitos especiais. Boa diversão.

filme
dvd

Nenhum comentário:

Postar um comentário