Especialidade: comida de boteco. O slogan do bar é "tempero e jeito nordestino que o mineiro gosta", indicando que o cardápio tem iguarias da culinária nordestina, como a carne de sol com manteiga de garrafa. Um dos points da baixa gastronomia da capital mineira, é famoso por sua costela no bafo.
Ambiente: simples, como se espera de um boteco, com mesas de madeira com toalhas amarelas, paredes pintadas também em amarelo, mesas na calçada, devidamente protegidas com um toldo, alguns objetos de decoração nordestinos e monitores de televisão ligados.
Serviço: informal, simpático, como se espera de um bar. Os pratos pedidos chegaram rapidamente à mesa.
Quando fui: jantar do dia 25 de maio de 2012, sexta-feira. Éramos três pessoas. Chegamos por volta de 23:30 horas, perto da cozinha fechar, o que ocorreu uma hora depois.
O que bebi: duas latas de Pepsi Cola Light.
O que comi: iniciamos com uma picanha na chapa, com muita cebola e pimentões, acompanhada de arroz branco, feijão com farinha, mandioca cozida e manteiga de garrafa. No cardápio está escrito que o prato é para duas pessoas, mas serviu bem nós três. A capa de gordura da picanha estava suculenta, o que garantiu o sabor da carne. Claro que deixei a gordura de lado. A picanha estava bem macia. Pedimos mal passada, pois uma das que estavam na mesa já conhecia o bar e sabia que o mal passado não era o que os gaúchos e argentinos gostam. A carne veio no ponto que gosto, sem nenhum sangue, mas sem ser bem passada. Quanto aos acompanhamentos, não gostei do feijão, sem graça de tudo. A mandioca estava ótima. Não experimentei o arroz. Enquanto comíamos, vimos um prato diferente ser servido na mesa ao lado. Perguntamos ao simpático e diligente garçom que nos atendia do que se tratava. Era o prato com o qual o bar participara da edição 2012 do festival Comida Di Buteco, que havia terminado duas semanas antes, mas continuava a ser servido. Tem o inusitado nome de "tôvenotudo", com um banner pendurado no teto com sua foto e descrição. Resolvemos pedir uma porção, mas o garçom teve que verificar se ainda sairia, pois a cozinha já estava em processo de encerramento do expediente. Resposta positiva, veio logo à mesa a panela de barro com quatro trouxas feitas com uma massa de ovos recheadas com carne de sol desfiada e queijo canastra, mergulhadas em um molho de tomates. Experimentei apenas metade de uma das trouxas. Achei mais interessante a apresentação do que o sabor. O recheio estava frio e um pouco salgado.
picanha na chapa, com muita cebola e pimentões e manteiga de garrafa
arroz branco, feijão com farinha e mandioca cozida
"tôvenotudo"
Quanto paguei: R$ 35,73, valor individual.
A avaliação a seguir leva em consideração a experiência por mim vivenciada durante a minha visita ao restaurante, desde o momento da reserva (quando há), passando pela recepção, acomodação na mesa, atendimento, tempo de chegada dos pedidos, até o pagamento da conta. Esta avaliação varia de um a cinco asteriscos, representados pelo símbolo (*), podendo ter a variação de meio asterisco, representada pelo formato (1/2).
Minha avaliação: * * 1/2. Vale pelo movimento, sempre cheio, pela simpatia no atendimento e pela mandioca cozida.
Gastronomia Belo Horizonte (MG)
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