Depois de ver um filme gay tão profundo e provocador, o ótimo Um Estranho no Lago, resolvi continuar na temática, mas indo para um lado mais divertido. Coloquei para rodar o DVD de As Damas de Ferro (Satree-Lex), filme tailandês de 2000, que já tinha visto no cinema quando de seu lançamento no Brasil. Lembro-me que o assisti no extinto Cine Academia, em sessão completamente lotada. Também já tinha visto em DVD em 2009, com postagem neste blog. Dirigido por Yongyoot Thongkongtoon, o filme é baseado em fatos reais, quando um time de voleibol, formado basicamente por homossexuais, incluindo uma travesti, dirigido por uma treinadora lésbica, tornou-se a sensação ao vencer o Campeonato Nacional de Voleibol da Tailândia em 1996. O filme é hilário, mas nem por isso deixar de tocar em temas profundos, como o preconceito que sofrem os homossexuais, a dificuldade de aceitação da família em ter um integrante gay, e a necessidade de se trabalhar em grupo para alcançar um objetivo maior, um objetivo comum, superando diferenças e problemas individuais. No time, apenas um jogador não é gay, o que dificulta o convívio dele com seus companheiros (as) de time, mas quando ele relaxa e os aceita como são, é uma festa só. O filme mostra que, apesar de tudo, a vida é bela e merece ser vivida de forma plena, feliz, com alto astral e muita cor. Vibrante, divertido. Mesmo sabendo o final do filme, a gente acaba por torcer pelo time conhecido pela torcida como as damas de ferro. A interpretação do elenco é muito boa. Ao final, junto aos créditos, aparecem as reais damas de ferro em um programa de televisão. Ótima diversão.
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