Um pouco de tudo do que curto: cinema, tv, teatro, artes plásticas, enogastronomia, música, literatura, turismo.
Pesquisar este blog
sábado, 31 de outubro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
INFERNO ASTRAL
30 de outubro de 2009. Último dia do meu inferno astral anual. Rotina normal de trabalho, embora com uma enorme preguiça ao acordar para ir trabalhar. Reunião marcada para 10 horas e atraso em seu início por minha causa. Decisões sobre planejamento e orçamento 2010.
Na hora do almoço, escolhemos o restaurante Intervalo (SCLS 404, Bloco A, loja 27, Asa Sul), um agradável local para saborearmos uma excelente comida brasileira. O restaurante completou 30 anos neste ano com clientes cativos e um cardápio com poucas alterações ao longo do tempo. O sucesso da casa é um cupim assado, prato que já experimentei outras vezes, inclusive utilizando o serviço de delivery da casa. Serve tranquilamente duas pessoas e vem acompanhado de arroz branco, feijão e abóbora cozida. Meus amigos escolheram este prato. Preferi escolher um filé Chateaubriand, acompanhado de legumes cozidos. O filé, alto como pede o prato, estava no ponto e bem macio. De entrada, enquanto aguardávamos nossos pratos, pastéis de carne. Para acompanhar, um vinho tinto argentino.
Desde o último dia 28 de outubro tenho recebido e-mails e ligações telefônicas me parabenizando pelo meu aniversário. Alguns amigos sempre confundiram a data. Assim, já estou acostumado e nem corrijo mais. Aceito, "de boa", os cumprimentos. Amanhã sim, 31 de outubro, é a data e não preparei nada de especial para o dia. Vou sair para jantar com amigos, incluindo um que nasceu no mesmo dia, mês e ano que eu. E ainda receberei na minha casa um querido amigo que já dividiu moradia comigo em Brasília nos idos de 1996 e hoje tem residência em São Luís do Maranhão.
Estão me cobrando a publicação neste blog de mais um conto. Prometo que farei em breve.
Hoje vou arrumar tempo para ver parte das fotos da viagem ao Canadá/Estados Unidos que os amigos me entregaram ontem. Juntando as que tirei, são quase cinco mil fotos (ainda faltam as fotos dos amigos de BH e de dois amigos de Brasília).
Na hora do almoço, escolhemos o restaurante Intervalo (SCLS 404, Bloco A, loja 27, Asa Sul), um agradável local para saborearmos uma excelente comida brasileira. O restaurante completou 30 anos neste ano com clientes cativos e um cardápio com poucas alterações ao longo do tempo. O sucesso da casa é um cupim assado, prato que já experimentei outras vezes, inclusive utilizando o serviço de delivery da casa. Serve tranquilamente duas pessoas e vem acompanhado de arroz branco, feijão e abóbora cozida. Meus amigos escolheram este prato. Preferi escolher um filé Chateaubriand, acompanhado de legumes cozidos. O filé, alto como pede o prato, estava no ponto e bem macio. De entrada, enquanto aguardávamos nossos pratos, pastéis de carne. Para acompanhar, um vinho tinto argentino.
Desde o último dia 28 de outubro tenho recebido e-mails e ligações telefônicas me parabenizando pelo meu aniversário. Alguns amigos sempre confundiram a data. Assim, já estou acostumado e nem corrijo mais. Aceito, "de boa", os cumprimentos. Amanhã sim, 31 de outubro, é a data e não preparei nada de especial para o dia. Vou sair para jantar com amigos, incluindo um que nasceu no mesmo dia, mês e ano que eu. E ainda receberei na minha casa um querido amigo que já dividiu moradia comigo em Brasília nos idos de 1996 e hoje tem residência em São Luís do Maranhão.
Estão me cobrando a publicação neste blog de mais um conto. Prometo que farei em breve.
Hoje vou arrumar tempo para ver parte das fotos da viagem ao Canadá/Estados Unidos que os amigos me entregaram ontem. Juntando as que tirei, são quase cinco mil fotos (ainda faltam as fotos dos amigos de BH e de dois amigos de Brasília).
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
RETORNO AO TRABALHO
Depois de vinte e seis dias de folga, voltei ao batente hoje. Cheguei logo depois do almoço, pois meu voo de Belo Horizonte para Brasília teve um pequeno atraso. E deu tempo para colocar em dia as fofocas, o que aconteceu na minha ausência, a leitura de todos os e-mails, a liberação das ordens administrativas de todo o Brasil no sistema (eram mais de 380), despachar o expediente do dia e fazer a leitura dos Diários Oficiais do período. Consegui isto tudo graças à competência do meu substituto que não deixou nenhuma pendência para eu resolver. Rendo aqui um agradecimento a ele.
E chegaram as faturas dos cartões de crédito com as despesas da viagem de férias. Como disse uma amiga, as despesas são parte integrante e inexorável das viagens de férias.
Agora é pensar a saúde e resolver de vez estas dores na região lombar. Hora também de dar valor para uma boa alimentação e praticar alguma atividade física. Atividade sem impacto pra as articulações. Vou recomeçar, nem que seja pela enésima vez.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
SALVE GERAL
Com as dores devidamente controladas pelos medicamentos, acordei melhor disposto nesta segunda-feira, último dia de folga antes da volta ao trabalho. Consulta marcada com oftalmologista, grau aumentado para hipermetropia. Amoço com meus pais e saio para conferir o filme Salve Geral, de Sérgio Rezende, produção brasileira indicada como representante do Brasil na corrida pelas cinco indicações de melhor filme estrangeiro no Oscar 2010. Gostei do filme. Roteiro bem feito, com excelentes interpretações do elenco de apoio, quase todos figuras do teatro paulistano. Eucir de Souza, um dos artistas preferidos de Pek (blog Insensatez), está ótimo, fazendo um dos "capos" dos bandidos. Já li várias críticas sobre o filme, algumas falando bem e outras criticando ser mais um a explorar a violência urbana brasileira. O filme é bem feito, com ótimas cenas de ação, com um roteiro adequado para uma ficção que tem fortes elementos da realidade, pois trata de um episódio recente da violência ambientada em São Paulo, quando uma facção criminosa paralisou a maior cidade brasileira no Dias das Mães em 2006. Andrea Beltrão é o nome mais conhecido do elenco. Ela interpreta uma mãe de classe média que faz de tudo para tirar seu filho da prisão, inclusive flertando, em ambos os sentidos, com o crime organizado. Achei interessante ver Andrea Beltrão em papel dramático, pois tenho ela associada a comédias televisivas. Sei que ela fez um filme recente, Verônica, também em papel dramático, mas este eu não assisti. O ator Lee Thalor é ótimo. Já o tinha visto em uma peça, Quaderna, no Cena Contemporânea, festival de teatro de Brasília, na qual ele fazia o papel principal e arrasava. Futuro promissor no cinema. Juliano Cazarré é outro ator que considero com grandes possibilidades de estourar no cinema nacional. Em Salve Geral, faz um papel pequeno, mas marcante, especialmente na composição visual da personagem. E Denise Weinberg dá um show como a "advogada" dos criminosos. Creio que o filme seja um bom concorrente a uma das cinco vagas para estar na festa de entrega do maior prêmio do cinema americano em 2010 e na onda de ventos a favor para o Brasil, quem sabe vem aí nosso primeiro Oscar?
domingo, 25 de outubro de 2009
SÁBADO TOTAL
Sábado foi dia de almoço em família, com direito a pai, mãe, irmão, cunhada e sobrinhos. Meu irmão acaba de chegar de Singapura, onde esteve de férias com a mulher. Assim, o tema do almoço foi viagens de férias, tanto a dele quanto a minha. Já que na sexta-feira tinha dedicado a parte da tarde para minha sobrinha mais nova, no sábado foi a vez de jogar no computador com os outros dois sobrinhos (onze e oito anos). Quando eles foram embora, pouco tempo restava para que eu e meus pais nos aprontássemos para a sessão de estreia do Cirque du Soleil, em sua nova temporada em Belo Horizonte, desta vez com o espetáculo Quidan. Minha mãe estava muito ansiosa para sua primeira vez assistindo à trupe que nasceu no Canadá e quis sair cedo de casa. Chegamos cedo ao local onde a tenda está armada para três semanas de apresentação, no Centro Esportivo Universitário da UFMG (Avenida Coronel Oscar Paschoal, s/nº, Pampulha). Fácil acesso de táxi e muito bem organizada a entrada. Já havia várias pessoas. Creio que muitos preferiram ir cedo para evitar o trânsito dos torcedores que iriam ao jogo Atlético-MG X Vitória-BA, no Mineirão, ao lado do circo. No entanto, houve uma bem sucedida marcação de horários, evitando o tumulto de trânsito para os dois espetáculos. O circo teve sessões às 17 horas e às 21 horas, enquanto o jogo aconteceu às 18:30 horas. Já na parte interna da tenda, aproveitamos para comprar umas lembranças e beber água, pois o calor era forte. Os ingressos foram comprados em maio, no início da pré-venda para quem tem cartões de crédito Bradesco (R$490,00 a inteira e R$245,00 a meia para meus pais). Por uma coincidência, sentei na mesma fila e cadeira do espetáculo Ovo, que assisti em Toronto, Canadá. Com a tenda lotada, o espetáculo começa no horário marcado. Uma sucessão de números acrobáticos toma conta de Quidan. É meu terceiro espetáculo. Vi Allegria e Ovo. Muitos ficam querendo comparar, mas não faço isto. Cada um tem sua história, seus efeitos tecnológicos e seus números circenses. Gosto dos três e não tenho ordem de preferência. Allegria me marcou por ter sido o primeiro que vi. Ovo tem seu toque de emoção e de brasilidade, difícil de ver em outras peças. Quidan tem momentos de segurar a respiração, como o número em que um casal de artistas ucranianos faz contorcionismos e movimentos delicados no meio do palco sem se desgrudarem nunca um corpo do outro. O número das chinesas com carreteis em fios é um charme à parte. Número parecido está em Ovo, só que apenas um artista faz as acrobacias com os carreteis. O número que uma dezena de artistas pulando cordas é interessante. Também é onde acontece o erro. Ele é repetido até dar certo. Parece que sempre há um número com erro nos espetáculos para lembrar à plateia que ali estão se apresentando seres humanos. A presença de artistas brasileiros está no número em que cinco artistas, três dos quais nascidos no Brasil, fazem a performance pendurados em cordas. Ao final de Quidan, os artistas foram muito ovacionados e voltaram três vezes ao palco. Durante a sessão de duas horas e meia, com intervalo de meia hora, meu tênis novo, comprado em Chicago, apertava muito meu pé direito. Na saída, pegamos um táxi (havia uma grande fila de carros, mostrando que organização é tudo) e fomos ao Shopping Del Rey, onde comprei um outro tênis na loja Centauro Esportes. Concluí que tênis tem que ser um número a mais do que sapato para não haver desconforto.
De volta a casa, apenas me arrumei para ir à festa de um amigo que completava 39 anos. Amigo que viajou comigo para o Canadá. No apartamento dele, momento de rever colega de faculdade e vários amigos mineiros que há muito não os encontrava. A festa foi ótima com muito papo interessante. Nesta reunião, cinco dos dez que viajaram de férias se reencontraram e, obviamente, revivemos momentos de nossas férias. Já de madrugada, começo a sentir uma pontada na altura do rim direito, o mesmo que operei há dois meses. Resolvo ir para casa e dois amigos me levam de carona. Em casa, deito e tento dormir, mas a dor é crescente Às quatro horas da manhã, peço ajuda à minha mãe, com muita ânsia de vômito. Às cinco vou para um pronto socorro. Chamamos um táxi. Escolhemos o do Hospital Semper, mas na recepção, antes mesmo de sair do carro, avisam que a previsão de atendimento é a partir das 10 horas da manhã, pois houve um atropelamento que mobilizou os plantonistas. No mesmo táxi, vamos para outro hospital. Desta feita, o Life Center. Atendimento na recepção bem rápido. O médico faz algumas perguntas e pede alguns exames, além de me medicar com Buscopan na veia. A dor aguda passa, mas fica dolorido. Colho sangue, urina e faço um raio x. O ultra som somente poderia ser feito a partir de 8 horas da manhã de domingo. Fico deitado em um leito na enfermaria da emergência. Alguns outros casos de cólica renal. Fico preocupado com a situação, pois a cirurgia, em tese, deveria ter eliminado todos os cálculos do rim direito. Às 9:30 horas, entro para a sala de ultra som. Exame minucioso e nada de cálculo é detectado. A dor volta dilacerante. Retorno para a enfermaria e me aplicam uma dose de morfina. Fico sonolento, mas a dor persiste. O resultado dos exames laboratoriais ficam prontos. O médico diz que não há cálculo, mas preciso fazer uma reavaliação da cirurgia com meu urologista, pois há sinais de infecção. Prescreve dois analgésicos e um antibiótico. Concede-me alta. Saio do hospital por volta de 11:30 horas. Tenho dores no caminho de casa. Chegando, deito e tento dormir. A dor fica aguda. Não tenho vontade de comer e nem beber nada. Minha mãe pede os remédios pelo telefone. Quando eles chegam, tomo primeiro o antibiótico. Meia hora depois a dor some. Fico deitado. Durmo um pouco. Acordo com sede. Minha mãe insiste para eu comer alguma coisa. Biscoito de polvilho foi minha escolha. Levanto às 18 horas, sem dor e com uma leve fome. Uma fruta. Atualizo este blog.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
TARDE COM SOBRINHA E AFILHADA
Aproveitando os últimos dias de férias, viajo para Belo Horizonte. Ao chegar em casa de meus pais, encontro minha afilhada e sobrinha de dois anos. Ela não dá sossego. Quer brincar, conversar, mostrar seus desenhos, ligar para os primos, cantar, gritar. Um pique sem fim. Fiquei cansado. E ela ficou me chamando o tempo todo como se eu fosse o meu irmão do meio. Corrigia e ela, bem safada, falava corretamente o meu nome e, em seguida, me chamava de novo pelo nome do meu irmão.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
SONOLÊNCIA
Dia sonolento. Fiquei em casa, lendo jornais velhos e atualizando o meu iPod. Só saí para almoçar uma costela assada na casa da irmã de Ric. Ela mora na quadra vizinha à minha. Fomos a pé. ficamos sem energia boa parte da manhã e no início da tarde.
Sono, muito sono.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
BALANÇO DA VIAGEM DE FÉRIAS
Relendo o blog e vendo as fotos, resolvi fazer um balanço da viagem de férias ao Canadá e Estados Unidos. Gosto de listas. Assim, faço este balanço em forma de listas, que refletem apenas a minha opinião. Não consultei os demais nove companheiros de viagem para elaborar as listas a seguir:
a) Minha primeira vez:
1) Voo de helicóptero (sobrevoo nas Cataratas de Niagara - Niagara Parks, divisa de Canadá e Estados Unidos)
2) Subir de elevador até o 103º andar ( Willis Tower, ex-Sears Tower, 4º edifício mais alto do mundo - Chicago, Estados Unidos)
3) Pirulito de mel de maple (na cidade velha, em Québec, Canadá)
4) Carne de canguru (peguei um pequeno pedaço do prato de um amigo no restaurante Bizantium, em Toronto, Canadá)
5) Ice wine (acompanhando uma sobremesa no restaurante Bizantium, em Toronto, Canadá)
6) Vinho tinto canadense (cabernet sauvignon acompanhando um filé de avestruz no restaurante Bizantium, em Toronto, Canadá)
7) Passar oito horas seguidas em um shopping fazendo compras (Chicago Premium Outlet, Aurora, Estados Unidos)
8) Andar de limousine (trajeto aeroporto Chicago O'Hare-Hyatt Regency Hotel, em Chicago, Estados Unidos)
9) Voar em um avião Embraer E-145 no trajeto Chicago-Toronto pela Air Canada (bonito, espaçoso, confortável, silencioso)
b) Melhores restaurantes (em ordem de preferência):
1) Bizantium - Toronto, Canadá
2) Morton's - Chicago, Estados Unidos
3) L'Indépendent - Montreal, Canadá
4) Saloon - Montreal, Canadá
5) Cavalli - Montreal, Canadá
c) Piores restaurantes (em ordem de ruindade):
1) River View - Niagara Parks, Canadá
2) Sweet Water - Chicago, Estados Unidos
3) Macy's Estate Food Court - Chicago, Estados Unidos
d) Melhor passeio de barco: Rio São Lourenço, em Québec, Canadá
e) Pior passeio de barco: Rio São Lourenço, em Montreal, Canadá
f) Cidade mais fotogênica: Québec, Canadá
g) Momento de emoção: assistir ao espetáculo Ovo, do Cirque du Soleil, concebido e dirigido pela brasileira Deborah Colker, em Toronto, Canadá
h) Decepção: show do Blue Man Group, em Chicago, Estados Unidos
i) Oportunidades aproveitadas na viagem:
1) Assistir à montagem canadense do musical Sound of Music (A Noviça Rebelde), em Toronto, Canadá
2) Assistir ao espetáculo que comemora 25 anos do Cirque de Soleil, Ovo, em Toronto, Canadá
3) Ver os Pergaminhos do Mar Morto, em exposição temporária no Royal Ontario Museum, em Toronto, Canadá
4) Ver as fotografias da exposição temporária da Vanity Fair no Royal Ontario Museum, em Toronto, Canadá
5) Assistir ao show do Blue Man Group, em Chicago, Estados Unidos
j) Local inusitado visitado na viagem: consultório dentário do Dr. Rolando Guerra, em Montreal, Canadá
k) Melhor quarto de hotel: Fairmont Le Château Frontenac, em Québec, Canadá
l) Pior quarto de hotel: Hyatt Regency Chicago, em Chicago, Estados Unidos
m) Melhor café da manhã: Fairmont Le Reine Elizabeth, em Montreal, Canadá
n) Pior café da manhã: Hyatt Regency Chicago, em Chicago, Estados Unidos
o) 10 grandes momentos (sem ordem de preferência):
1) Andar a pé pelas ruas da cidade velha em Québec, Canadá
2) Conhecer o Parc Olympique, incluindo sua torre e mirante, em Montreal, Canadá
3) Almoçar na cidade subterrânea, em Montreal, Canadá
4) Niagara Falls (vista de helicóptero, de barco e nas passarelas às margens da queda d'água), Niagara Parks, Canadá
5) Andar a pé na pequena cidade Niagara-On-The-Lake, Canadá
6) Subir na CN Tower, em Toronto, Canadá
7) As exposições temporárias "Pergaminhos do Mar Morto" e "Fotografias da Vanity Fair" no Royal Ontario Museum, em Toronto, Canadá
8) Tour de barco pelo Lake Michigan e Chicago River, em Chicago, Estados Unidos
9) Andar no piso de vidro do mirante do 103º andar da Willis Tower, em Chicago, Estados Unidos
10) Millenium Park, em Chicago, Estados Unidos
p) 10 piores momentos (sem ordem de ruindade):
1) Passeio e city tour em Ottawa, Canadá
2) Subir a pé o Parc Mont-Royal, em Montreal, Canadá
3) Shows de drag no Cabaret Mado, em Montreal, Canadá
4) Almoço no River View, em Niagara Parks, Canadá
5) Café da manhã no Regency Club do Hyatt Regency Hotel, em Chicago, Estados Unidos
6) Sightseeing em dia chuvoso em Chicago, Estados Unidos (impossível ficar no andar descoberto do ônibus por causa da chuva e nada se via direito pelas janelas com películas no andar coberto)
7) A descortesia da garçonete do restaurante Bucca di Beppo, em Chicago, Estados Unidos
8) A American Eagle, subsidiária da American Airlines - atendimento ruim no check in, péssimo serviço de bordo e avião apertado no trajeto Toronto-Chicago
9) Passar pelos controles de raio X nos aeroportos - chato demais tirar sapatos, cinto, casaco, bolsas e afins.
10) O fato de restaurantes no Canadá e nos Estados Unidos fecharam cedo para o jantar (21:30 horas não se aceita mais nenhum cliente)
DESTAQUE: OS COMPANHEIROS DE VIAGEM
HOMEM ELÁSTICO
Seguindo a indicação de uma amiga, fui me consultar com o nisei Kiyoshi O. Konno. Difícil de conseguir vaga, pois ele é muito ocupado. Atende vários diplomatas e muitas autoridades do governo federal. Consegui, antes de sair de férias, um horário para ontem, terça-feira, às 13 horas. A consulta é cara (R$380,00), mas valeu muito. Ele faz uma análise corporal, verificando os olhos e a postura. De cara, me disse que estava muito estressado, pois havia quatro anéis de sódio ao redor de minha íris. Também nos olhos, diagnosticou, de forma correta, que tenho refluxo e colesterol elevado (não disse nada a ele) e que desenvolvi uma espécie de proteção por trauma de infância, somatizando tudo no aparelho gastro-intestinal. Na maca, fez uma análise de toda a minha musculatura e de minha coluna e detectou que eu estava desalinhado e muito travado, impossibilitando movimentos da perna. Três vértebras também estavam encavaladas, em processo inflamatório. Ele desenvolve suas atividades em três etapas. Na primeira, restabelece a comunicação neural, na segunda, destrava a musculatura e na terceira, refaz o fluxo energético. Confesso que dói, mas quando termina a sessão, o alívio é inacreditável. O terapeuta mexeu tanto com as articulações, que ao final eu já encostava a testa no joelho, o pé na mão, em situações que antes não conseguia chegar nem na metade. O movimento das pernas ficou mais solto. Ele me disse que meu corpo reagiu bem à sessão e logo refez a programação necessária para se realinhar. Recomendou-me mais uma sessão antes do término do ano. Como a agenda dele está cheia, coloquei meu nome em lista de espera, caso haja alguma desistência. Ao sair, ele me disse que nas próximas setenta e duas horas sentiria os efeitos do realinhamento do corpo, especialmente sonolência e relaxamento no primeiro dia. Realmente, passei o dia todo bem relaxado e com sono, além de um calor interno forte. Recomendou-me, ainda, a prática de atividades físicas de baixo impacto, como caminhada, natação ou yoga. Desaconselhou-me a praticar esportes de grande impacto para as articulações, como tênis, squash, levantar pesos, corrida e aeróbica. Fiquei satisfeito com os resultados da sessão terapêutica.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
CREPÚSCULO DOS DEUSES
Depois de um longo período, aproveito os dias de férias e retomo a lista da revista Bravo! 100 Filmes Essenciais. Chego ao número 12, Crepúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard), de Billy Wilder. Produção americana de 1950, traz Gloria Swanson como atriz principal vivendo uma personagem que reflete, em parte, sua própria carreira cinematográfica. Uma grande atriz do cinema mudo cai no ostracismo quando os filmes sonoros começam a ser produzidos. Fica isolada em sua mansão, cheia de dinheiro, apenas com a companhia de seu fiel mordomo (ele se revelará muito mais do que isto no decorrer do filme). Por coincidências do destino, um roteirista sem expressão (William Holden) acaba em sua mansão e ela ensaia uma volta triunfal ao set de filmagens dirigida por seu amigo Cecil B. DeMille, interpretado por ele mesmo. O filme é uma ácida crítica à fábrica de ídolos de Hollywood, uma realidade que persiste nos dias atuais. Algumas figuras importantes da era do cinema mudo participam deste filme, como Erich von Stroheim (o mordomo Max) e Buster Keaton, além dos já citados Swanson e DeMille. Gosto do filme, embora a narrativa em off me soa chata às vezes. A interpretação de Swanson é um episódio à parte. Como nos filmes mudos, ela dá muita ênfase nos gestos e nos olhares.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
ESTADOS UNIDOS DIA 15 - CHICAGO
Sábado, dia 17 de outubro de 2009, último dia de nossa viagem de férias. Dia bonito, com sol, vento e frio. Café da manhã em pé, pois não havia lugar nas mesas do Regency Club. Acabei meu péssimo café e desci para pedir late check out até 17 horas (os demais já haviam conseguido, dois quartos até 18 horas e um até 14 horas). Fui ao balcão do check in e solicitei o check out tardio. O atendente, muito simpático, quis saber pronunciar corretamente meu sobrenome Oliveira. Ensinei. Ele disse que eu tinha direito a um check out às 14 horas, sem encargos, por estar no Regency Club. Disse que 14 horas não me adiantava, queria 17 horas. Respondeu-me que para tal horário cobrariam um day use. Disse que dois quartos ocupados por amigos que viajávamos juntos já tinham conseguido sem nenhum acréscimo na conta. Acrescentei que não estava satisfeito com o hotel. Com cara de espanto, perguntou os números dos quartos de meus amigos. Informei. Ele constatou que os amigos estavam com check out garantido às 18 horas sem nenhum adicional na conta. Perguntou-me qual era minha insatisfação. Respondei que eram várias, mas citaria apenas uma. Paguei por um serviço diferenciado pelo tal Regency Club. Não me ofereceram check in em local exclusivo. O pior foi o café da manhã. Local apertado, apenas seis mesas (24 lugares) para três andares de hóspedes especiais (no mínimo 30 apartamentos por andar). Informei que todos os dias tive que tomar café em pé ou sentado em sofás inapropriados para comer, além de esperar até 20 minutos para a reposição dos parcos itens do café da manhã especial. Ele me levou até o gerente e repeti toda a reclamação. Sem justificar a situação do café da manhã (parece que está acostumado com estas reclamações), me concedeu o late chek out como eu queria. Encontrei com os demais amigos e saímos para o último dia de fotos e compras em Chicago. Fomos novamente para a Magnificent Mile. Procurei o tênis da Asics próprio para corrida, o Kinsey 2 ou 3, e não fui feliz. Nenhuma loja de esportes tinha o tal tênis. Tentamos mais uma vez almoçar no Frontera Grill, chegando às 12:00 horas e já havia fila de espera de duas horas. Desistimos. Andando pelos arredores, encontramos um restaurante italiano, Bucca di Beppo (521, N Rush Street) e ali resolvemos almoçar. Restaurante grande, com decoração típica de cantina italiana, com muitas fotos de artistas e famosos italianos ou de origem italiana. Pedi uma massa básica, já que não gosto de comer coisas pesadas no dia de viajar longa distância. Ficamos cerca de uma hora. A conta ficou em U$ 90. Como tinha muita moeda, resolvi usá-las para pagar minha parte. A garçonete ficou furiosa, dizendo que só poderíamos sair depois que ela conferisse a conta. Foi a primeira vez em toda a viagem que o pagamento foi conferido em um restaurante. Ela voltou rápido e disse que estava tudo ok. Deu vontade de tirar a gorjeta, mas não o fizemos. Preferimos reclamar na saída quando nos perguntaram se fomos bem atendidos. Obviamente a resposta foi não. Voltamos para o hotel. Eu e Ric acabamos de fechar as malas e descansamos até a hora de acertarmos a conta (U$ 53,57, apenas os extras, pois o hotel foi previamente pago no ato da reserva). Como eram várias malas, cada dupla iria para o aeroporto de Chicago O'Hare em carros separados. Na saída, o mensageiro do hotel nos conduziu até um Lincoln. Carro confortável, trânsito lento, corrida U$ 40. Demoramos 45 minutos para chegar ao aeroporto. Ninguém na fila para o check in na Air Canada no terminal 2. Fomos rapidamente atendidos. Cartões de embarque e bagagens até Brasília. Avião da Embraer, bonito, confortável e silencioso. Voo sai no horário com destino a Toronto, Canadá, onde faríamos a conexão para São Paulo. Na aterrisagem, uma curiosa queima de fogos por toda a cidade pode ser vista das janelas do avião. Sem saber o que comemoravam, imaginamos que saudavam nossa chegada! Em Toronto, mesmo em trânsito, foi necessário passar pela imigração. Já na sala de embarque, comecei a sentir cólicas que só melhoraram no domingo em Brasília. Passei no duty free e comprei ice wine. Embarque no horário. Voo tranquilo. Consegui dormir, mesmo com cólicas. Chegamos em Guarulhos no horário previsto, ao meio dia, já no horário de verão. Uma passada rápida no duty free para comprar perfumes, bebidas e chocolates e fomos para a sala vip nacional da TAM. Antes, despachamos nossas malas para Brasília. Novamente voo no horário. Chegamos em Brasília às 16:40 horas do domingo. Minha mala foi a penúltima a sair na esteira. Cansado e com cólicas, pegamos um táxi para casa. Desaba uma tempestade em Brasília. O motorista tem que entrar na garagem para tirar as malas e ninguém se molhar. Não tenho vontade de desfazer as malas. Apenas ligo para minha mãe e digo que cheguei bem. Tenho o corpo mole, tomo um NyQuil, comprado em um supermercado no sábado em Chicago. O efeito é imediato. Sonolento, deito e durmo. Ric desfaz as malas e coloca roupas para lavar.
Segunda-feira, dia 19 de outubro. Acordo tarde. Hora de colocar as coisas no lugar, verificar os gastos. Pedimos comida em casa, China in Box. Passo o dia todo arrumando gavetas e o guarda roupa.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
ESTADOS UNIDOS DIA 14 - CHICAGO
Chicago vista do mirante da Willis Tower
Café da manhã bem cedo. 9:30 horas todos se encontram para fazermos um city tour. Escolhemos estes sigthseeing em um ônibus de dois andares, com 18 paradas. Pagamos U$ 24 cada um por um dia de passeio, podendo subir e descer quantas vezes quiséssemos. Chovia. Tentamos ficar no segundo andar, mas o guia não deixou ninguém subir. Na segunda parada, já sem chuva, mas com os bancos molhados, o piso superior foi liberado. Subi e desci imediatamente. Voltou a chover. O passeio é chato e não vale a pena em dias chuvosos. As janelas do ônibus na parte de baixo são cobertas com uma película escura cheia de furinhos que impede tirar fotos e de ter uma boa visão. A voz do guia faz qualquer um ter sono. Ele ainda canta e pede gorjetas (algo institucionalizado nos Estados Unidos, pois em todo lugar se espera gorjeta). Decidimos que só desceríamos na antiga Sears Tower, hoje Willis Tower, o maior prédio do Ocidente e o quarto mais alto do mundo. 2 descem antes. Demorou muito para chegar. Na área dos museus, há uma pequena parada, dando oportunidades para tirarmos fotos do skyline da cidade. Depois de quase duas horas no ônibus, chegamos na décima sétima e penúltima parada (começamos na de número 2). Entramos no Sky Deck, pagamos U$ 14,75 a entrada individual e subimos até o 103º andar. Vista deslumbrante da cidade. Lá de cima, notamos como é bonita Chicago. Há três caixas de vidro que nos permitem ficar "suspensos" em cima da cidade. Muitos tem medo de pisar no chão de vidro, mas é a parte mais concorrida do mirante. Tirei algumas fotos. Na descida, assim como na subida, sentimos a pressão nos ouvidos. Pegamos um táxi com destino ao Frontera Grill (445 N Clark Street), um famoso restaurante mexicano e considerado entre os melhores restaurantes da cidade. Lotado, fila de espera longa de mais de uma hora. Desistimos. Andando na região, chegamos em frente ao Rock'n Roll McDonald's, o primeiro local que conheci em Chicago em 1993.
Decidimos comer no Portillo's/Barnelli's (100 W Ontario Street), um grande restaurante com vários corners, cada um com opção diferente de alimentação: sanduíches, pizzas, saladas, carnes. Escolhi comer uma costela de porco. Bem servida, veio acompanhada de pão, salada de alface e batata assada. Ao estilo fast food, o sabor estava correto. Satisfeitos e alimentados, todos vamos praticar o esporte favorito dos americanos na sexta-feira: comprar.
O local escolhido foi a Magnificent Mile (Michigan Avenue). Iniciamos pela loja mais distante, a Fratelli Rossetti, onde comprei um sapato social preto que estava de olho desde quando fui à Villa Daslu, em São Paulo. Mesmo caro, a diferença de preços entre a loja de Chicago e a de São Paulo é gritante, menos da metade do preço (paguei U$ 595,95 pelo sapato). Depois foi um festival de entra, compra e sai: Louis Vuitton, Best Buy, Abercrombie, Sephora, Victoria's Secret (há uma exposição das famosas asas usadas por top models nos desfiles desta marca em caixas de vidro espalhadas pela Michigan Avenue), Nike Town, Disney Store, Apple Store, Eddie Bower, Nespresso. Exaustos, voltamos para o hotel. Antes, porém, passei na Radio Shack para comprar um rádio de comunicação. No hotel, fizemos um lanche rápido no Regency Club. Hora de atualizar o blog. O cansaço é gritante.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
ESTADOS UNIDOS DIA 13- CHICAGO
Chicago River
Tempo nublado, com pouca chuva. Dia de todos estrearem alguma peça das roupas compradas no dia anterior. Saímos a pé do hotel e compramos um passe de um dia no transporte público da cidade (one day pass - U$ 5,75) em uma espécie de loja de conveniência. Manhã dedicada a loja de departamentos Macy's, com desconto de 20% na seção masculina no preço final de cada peça (havia peça com desconto de 40% e depois aplicava-se os 20% do dia). Mais compras. Quando fui pagar, o caixa me pediu o cupom do desconto. Disse que não sabia e ele me informou que o cupom saiu impresso nos jornais e revistas. Falei que infelizmente eu não o tinha. Ele sorriu, pegou um jornal do dia e disse: "Eu tenho!". Obtive, assim, o desconto. A mesma coisa se repetiu quando resolvi comprar outras peças. Almoçamos na própria loja de departamentos, em sua praça de alimentação, no subsolo. Comida barata e muito gordurosa. Escolhi a carne mais seca que tinha, um peru assado ao molho de cramberry (esta fruta domina nesta época do ano), acompanhado de vagem e de cenoura cozida (U$10,54). Comemos rapidamente. Eu e Ric voltamos para o hotel para descansar um pouco. Nos encontramos novamente para novas compras, desta vez na Best Buy. A escolha foi uma loja bem distante. Usamos nosso passe e tomamos o trem da Brown Line (Linha Marron). É um metrô de superfície. Aproveitamos para andar no Loop. Fomos direto até a estação Fullerton. Chovia muito e andamos um bom pedaço a pé até a loja. Alguns ficaram furiosos, eu entre eles. Nada comprei. Eu, Ric e mais dois pegamos um táxi e paramos em frente à Bloomindale's da Michigan Avenue. O pedaço desta avenida é conhecido como Magnificent Mile. Outro mundo. Só lojas de grife. Mesmo chuviscando, andamos pela rua até a loja da Nike Town e mais compras. Depois, nossos amigos quiseram comprar uma máquina de café da Nespresso, motivo pelo qual fomos até a boutique desta marca de café que fica dentro da Bloomindale's Home. Aproveitei para comprar uma caixa do novo blend da Nespresso, um café da Sumatra, edição limitada chamada Singatoba e uma caixa de café descafeinado. Voltamos felizes e a pé. Lanchamos rapidamente no Regency Club do hotel, pois combinamos de nos encontrarmos às 19 horas no lobby.
Destino: Briar Street Theatre (3133 N Halsted Street) para ver o show do Blue Man Group, atração fixa da casa. Táxi para oito pessoas. Pagamos U$ 20 pela corrida. Chegamos às 19:30 horas, pois eu tinha que pegar os ingressos, já que comprei as oito entradas em meu cartão de crédito (U$ 64 cada um). Fila desorganizada, pois não há separação para quem tem ingresso já comprado e para quem está comprando na hora. São Paulo está anos luz à frente. Depois de apresentar minha identidade brasileira e o cartão de crédito com o qual comprei os ingressos, entramos no teatro. Local de tamanho médio. Sentamos na sétima fileira, ao centro. Até a quinta fileira os espectadores recebem capas de chuva para se proteger dos líquidos arremessados durante o show. Às 20 horas em ponto, as luzes se apagam e um display comanda a plateia. Há gritos, piadas sem graça, parabéns para você e os três homens de máscaras azuis começam a tocar um tambor. O visual é interessante, mesclando música e tecnologia. As esquetes cômicas são dispensáveis e há brincadeiras de mal gosto. Há interatividade em vários momentos com o público. Em certos momentos, a brincadeira beira a escatologia. O show dura cerca de uma hora e quarenta minutos. Nenhum dos oito achou sensacional. Quatro resolvem explorar a região, já que o teatro fica na área gay da cidade. Eu, Ric e os outros dois decidimos jantar. Antes passamos numa das várias filiais da Wallgreens, uma super loja de conveniência e farmácia. Pegamos um táxi e voltamos para o hotel. Eram 22:30 horas e não havia nenhum restaurante aberto que servisse jantar. Os americanos jantam muito cedo. Eu estava sem fome. Ric ficou de bico e não quis pedir nada no quarto. Dormi muito cedo, pois o dia foi muito cansativo.
ESTADOS UNIDOS DIA 12- CHICAGO
Wrigley Building - Michigan Bridge
Café da manhã em uma pequena sala para os hóspedes do Regency Club. Fraco. Mesas apertadas, poucas opções no buffet. Dos oito que continuam a viagem, dois resolvem não fazer compras e passear pela cidade. Eu e os outros cinco decidimos alugar um carro grande e fomos para um outlet fora da cidade. O nome do shopping de descontos é Chicago Premium Outlet e fica cerca de quarenta minutos da cidade. O carro alugado (U$ 162 a diária, já incluído o tanque cheio na devolução) foi um Kia. Carro com GPS. Chegamos tranquilamente ao shopping e começamos o ótimo exercício de comprar. Afinal, estamos no berço do consumismo. Chegamos às 10:15 horas e ficamos exatamente oito horas rodando as lojas e comprando. Comprei outra mala, pois adquiri muita roupa e as novas aquisições não caberiam nas malas que eu e Ric trouxemos. Obviamente que lanchamos no local, na praça de alimentação, em um local chamado Villa Pizza. Comi uma espécie de calzone, porém com aspecto de um grande enrolado, com recheio de frango. O frio era muito forte. Como todas as lojas possuem calefação, era um coloca e tira casacos sem fim. Foi muito divertido o final, com sacolas e mais sacolas para serem ajeitadas no carro para que pudéssemos voltar para Chicago. Demoramos mais na volta do que na ida porque pegamos um engarrafamento na entrada da cidade e, devido a obras, os trajetos indicados pelo GPS estavam bloqueadas, nos forçando a dar algumas voltas. Exauridos, deixamos as nossas compras no quarto e saímos os seis gastadores para jantar.
Como já estava tarde e os restaurantes em Chicago fecham muito cedo, escolhemos um local bem próximo ao hotel, o famoso Morton's The Steakhouse (65 East Wacker Pace). Atendimento de primeira, restaurante ruidoso e escuro. Escolhi um super steak acompanhado por cogumelos paris sauté. Ótima carne, ótimo tempero e no ponto solicitado. O prato é bem servido. Conta total em U$ 495. Voltamos para o hotel com um vento fortíssimo e um início de chuva, aumentando a sensação do frio.
ESTADOS UNIDOS DIA 11- CHICAGO
Cloud Gate - Millenium Park
13 de outubro de 2009, terça-feira fria em Toronto. Antes de seis horas da manhã, todos já de pé, com as malas prontas. Check out às 06:25 horas (CAD 53, apenas extras). Café da manhã com o dia ainda escuro. 7 horas da manhã. Três táxis Lincoln estão nos esperando. Corrida até o aeroporto por CAD 60 por carro. Há terminal exclusivo para as companhias aéreas americanas. No check in da American Eagle, uma subsidiária da American Airlines, uma aborrecida funcionária nos atende e atrasa muito. Exige o pagamento de CAD 16 por bagagem despachada, o que não foi feito com os outros quatro que faziam o check in em outro balcão. Ela foi irredutível e tivemos que pagar. Pedimos para inserir o número do Smiles e ela afirmou que não havia acordo para tal. Falei firme que havia sim e ela teve que procurar e inserir nossos números. Ainda no balcão, ela quis ver nosso bilhete de volta para o Brasil e mandou que pesássemos as malas. Depois de checar o peso de cada uma, ela as etiquetou e mandou que as levássemos e passar pela imigração americana. Há um acordo com o governo canadense para que haja o controle de imigração e alfândega dos Estados Unidos no aeroporto de Toronto. Na fila, todos preenchem dois formulários para a entrada em solo americano. Stress no ar. Nossos amigos se dispersam. Eu e Ric somos os últimos a entrar na sala da imigração. Fila grande. Calçamos a cara, passamos óleo de peroba e fomos pedindo licença, avançando na fila até onde nossos amigos estavam. Nos guichês, fomos separados novamente. Ric e eu ficamos no guichê de um oriental que perguntou se éramos parentes. Respondi que moramos juntos. Ele pediu para que Ric esperasse na fila. Olhei no fundo dos olhos dele e disse em bom inglês: He is my husband. O queixo dele caiu e ele pegou nossa documentação e fez algumas perguntas. Primeiro para mim e depois quis que eu repetisse as mesmas perguntas para Ric e traduzisse as respostas para ele. Liberados pela imigração, enfim colocamos as malas na esteira. Próximo passo foi o raio X. Tive que tirar sapatos, cinto, relógio, casaco, notebook da mochila e tudo que estava nos bolsos da calça. No portão de embarque a notícia de que o voo estava atrasado. Meia hora de atraso, embarcamos num avião desconfortável, muito pequeno e com péssimo serviço de bordo. Tudo era cobrado. Gratuito somente o suco de cramberry com maçã. Horrível. No enorme aeroporto de Chicago, uma limousine nos esperava. Carro para 14 pessoas. Somos oito e bagagens. Sensação de sermos celebridades.
Chegamos ao Hyatt Regency Chicago (151 East Wacker Drive), o maior hotel da cidade. Lobby confuso e enorme, com muita gente circulando. Check in rápido para o meu quarto. Ficamos no Regency Club, um andar diferenciado, com quartos melhores. Ao entrar no quarto, a opinião de todos foi unânime. O pior quarto que ficamos na viagem. Só deixamos as malas e saímos para almoçar. Antes, passamos no concierge e pegamos informações e dicas. Compramos, com a ajuda do concierge, ingressos para o show do Blue Man Group na quinta-feira, às 20 horas.
Caminhando pelos arredores do hotel, paramos no restaurante Sweet Water (225, North Michigan Avenue). Restaurante de decoração moderna, todo escuro e cheio de monitores de TV espalhados com transmissão de esportes e notícias. Em um dos canais estava sendo transmitida a partida da semifinal do Mundial Sub 20 de futebol, Brasil X Costa Rica. Pedimos sanduíches, pois era o item dominante no cardápio. Não gostei do pão e nem do sabor da carne. A batata estava muito gordurosa. Detestei a comida. Conta em U$ 168.
Voltamos para o hotel, desfizemos as malas e nos encontramos novamente para um tour de barco pelo Lago Michigan e Rio Chicago. Muito vento e muito frio. O passeio (U$ 23) dura uma hora e meia e temos uma bela vista do skyline da cidade quando estamos no lago. No rio, o barco percorre os grandes arranha céus. Na medida em que navegava, um guia contava a história dos prédios. Terminado o tour aquático, fomos andando até o Millenium Park, onde há uma interessante escultura do artista plástico britânico Anish Kapoor, chamada Cloud Gate. Depois de bater perna no parque e tirar muitas fotos, já com a noite dando o ar da graça, fizemos uma caminhada pela região, entrando na loja de departamentos Macy's. Descobrimos que uma liquidação terá lugar na quinta-feira na seção masculina para comemorar o dia do homem.
Já com fome, seis preferem não voltar ao hotel e jantar. Escolhemos um restaurante italiano. Giordano's (135 East Lake Street). O local é famoso pelas pizzas altas, chamadas stuffed pizza. O garçon avisa que demoraria quarenta minutos para servir a especialidade da casa. Optamos por massa e nos demos mal. Comida sem graça, sem gosto. Pedi uma beringela com mozzarela e parmesão, acompanhada de espaguete ao sugo. Detestei. Esta terça-feira não foi boa para minha alimentação. Total da conta para seis pessoas: U$ 126. Cansados, voltamos para o hotel. Dormi logo, sem forças para atualizar este blog.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
CANADÁ DIA 10 - TORONTO
Royal Ontario Museum - ROM
Segunda-feira, dia 12 de outubro. Feriado no Canadá. Dia de Ação de Graças. Dia livre para o grupo, sem programação definida. Tomamos café da manhã todos juntos. Em seguida, transferi algumas músicas de meu HD externo para o iPod nano nova geração que um dos amigos comprou. O grupo se separa.
Eu, Ric e mais dois vamos a pé até a estação de trem central, próxima do hotel, e pegamos um metrô com destino ao Royal Ontario Museum - ROM (100, Queen's Park). Ao subir as escadas da estação Museum, encontramos com quatro do grupo, que fizeram a pé o longo percurso entre o hotel e o museu. Eles seguiram a caminhada e nós enfrentamos um fila grande para comprar as entradas (CAD 28 cada uma), pois estão expostos no museu os Pergaminhos do Mar Morto. Oportunidade única para vê-los, pois ficam em exposição em curto espaço de tempo em Toronto, com visitação apenas 8 horas por dia. Originalmente, eles ficam em Israel. O ingresso também dá direito a entrar em outra exposição temporária: Os Dez Mandamentos. Fomos primeiro na dos pergaminhos, pois o bilhete indicava a hora de entrada na sala de exibição. Muita gente, mas fácil de andar e ver os objetos expostos. Muita informação nas paredes (em inglês e francês). A atração principal, os Pergaminhos do Mar Morto, está em uma sala com pouca iluminação. Fragmentos pequenos estão expostos em caixas de vidro, com a tradução do que se pode ler neles em tótens ao lado de cada expositor. Há fragmentos do Livro de Isaías, dos Salmos, do Livro da Guerra, do Deuteronômio, entre outros. Ao final, exemplares originais de bíblias escritas em hebraico (1560), em latim (século XIX), em grego, em árabe, um Torah de 1188 e uma Bíblia escrita na língua dos índios da região de Québec. Ao sairmos, vimos uma parte do acervo do museu dedicado ao Canadá. Não gostei. Móveis muito feios e os objetos religiosos não chegam aos pés dos encontrados em igrejas barrocas brasileiras. Encontramos dois outros do grupo que já estavam de saída e nos indicaram a exposição Vanity Fair Portraits. Ficamos com um rádio de comunicação. Pegamos um elevador e descemos em andar errado, bem em frente à enorme fila para ver o pequeno pedaço de couro com os dez mandamentos. Tempo de espera de aproximadamente meia hora. Nossos amigos disseram que não valia a pena. Resolvemos ver a exposição de fotos e ficamos andando de um lado para outro do museu, passando por alas dedicadas ao Egito antigo, à Grécia, aos países do Oriente Médio, até que chegamos onde queríamos. Uma bela e concorrida exposição de fotos feitas para a revista Vanity Fair. Fotos de várias personalidades, desde Isadora Duncan, as irmãs Gish, Ronald Reagan, Madonna, Gisele Bundchen, até os dias mais recentes, com vários astros do cinema mundial. Adorei a exposição. Cansados, pegamos um táxi para o Eaton Centre, o maior shopping da cidade, onde paramos para almoçar. Como estávamos com rádio de comunicação, conseguimos nos reunir todos na praça de alimentação. Cada um escolheu a comida que mais lhe aguçava os sentidos. Minha escolha recaiu no Jimmy The Greek, restaurante de comida grega. Como um prato chamado Gyros Dinner, nada mais do que salada, arroz, batata assada e o famoso churrasco grego (aqueles que ficam rodando em um grande espeto). Custou tudo CAD 9,99 e estava uma delícia. Rodamos mais um pouco no shopping. Paramos na HMV, uma loja de cds e dvds, e comprei três cds antigos de Michael Jackson e dois de Michael Bublé (o lançamento e um de músicas natalinas). A conta dos cinco cds ficou em 58,79, incluindo a sacola plástica (todos os locais que fui eles perguntam se quero uma sacola plástica. Se a resposta é positiva, acrescentam CAD 0,05 na conta). Pegamos um táxi e voltamos para o hotel para descansar.
Todos se reúnem no meu quarto, em momentos distintos, para a despedida de dois amigos que retornaram para Belo Horizonte. Mais tarde, os oito que continuam a viagem resolvem jantar. Devido ao feriado e por ser tarde, fica difícil achar algum restaurante aberto.
Com a ajuda de funcionários do hotel, conseguimos fazer reserva no restaurante Spuntini (116 Avenue Road), de especialidade italiana. Última noite em Toronto, restaurante de decoração intimista e serviço eficiente com boa carta de vinhos, especialmente os tintos italianos. Escolhemos um chianti jovem, safra 2007, com boas possibilidades de envelhecer um pouco mais, chamado Leonardo. Para entrada, deliciosos pães italianos torrados com alecrim e alho, servidos com pasta de grão de bico. Pedimos um polvo grelhado (embora de sabor especial, estava além do ponto) e uma cesar salad para dividir. De prato principal, pedi um risoto de cogumelos. Bem feito, mas sem toques especiais. A apresentação dos pratos é um diferencial. Como sobremesa, pedi um tiramissu leve e saboroso. Total da conta: CAD 324. Táxi de volta para o hotel em CAD 12, mesmo valor da ida para o restaurante.
CANADÁ DIA 9 - NIAGARA FALLS - A DÚVIDA
Faço uma pausa na descrição de nossa viagem para lançar a pergunta que nos fizemos quando vimos Niagara Falls. Qual é a mais bonita: Foz do Iguaçú ou Niagara Falls?
O grupo se dividiu na resposta. Eu acho Foz do Iguaçú mais bonita. As quedas são mais interessantes. Niagara é muito uniforme e fica localizada em um único local. Foz se espalha em várias quedas, além de ter uma garganta não a toa nominada Garganta do Diabo. O entorno de Foz também é mais bonito, com a mata preservada com sua vida selvagem. É claro que Niagara tem seus encantos e uma infraestrutura muito superior à de Foz (que também tem uma boa estrutura de apoio ao turista), mas continuo achando a brasileira a melhor.
CANADÁ DIA 9 - NIAGARA FALLS
Niagara Falls
Domingo de céu limpo e sol. Frio. Logo após o café da manhã, nos encontramos no saguão do hotel para mais um passeio. Dia inteiro. Tony D. já nos aguardava um pouco antes da 9 horas. Partimos para Niagara Falls. No caminho, o motorista/guia ia explicando mais um pouco da história de Ontário, a província na qual fica Toronto e Niagara Falls. A primeira parada foi na pequena e agradável cidade de Niagara-On-The-Lake, onde ficam as principais vinícolas do Canadá, especialmente aquelas que fabricam o ice wine (vinho de sobremesa feito com as uvas colhidas no inverno quando estão congeladas). O Canadá é o único país do mundo que produz ice wine tinto. Na entrada da cidade, vimos as vinícolas, incluindo a maior de todas, a Peller Estates. Ficamos por cinquenta minutos caminhando pela cidade e aproveitei para comprar um ice wine tinto (CAD 90). De volta para o ônibus e de volta para a estrada.
Segunda parada no heliporto, onde pagamos CAD 95 cada um, para fazer um sobrevoo de helicóptero pelas cataratas do rio Niagara. Ric, com medo, fica em terra. O grupo foi dividido em dois. Eu fico no primeiro grupo de cinco pessoas e embarco para o meu primeiro voo de helicóptero. Duração: 12 minutos de voo. Vista aérea sensacional. Passamos por cima das cataratas e da ponte que liga o Canadá à cidade de Rochester, Estado de Nova York, Estados Unidos. Muitas fotos.
Depois do segundo grupo fazer seu voo, entramos no Niagara Park, passando na entrada do Jardim Botânico e percorremos a rodovia que margeia, pelo alto, o rio, com uma sensacional visão da cachoeira que cai no lado americano. Parada para almoço no River View, um restaurante grande com sistema de buffet com comida abaixo da crítica. O almoço já estava incluído no preço que pagamos para o passeio (CAD 169 cada um). Fila enorme que não andava. Faltava talher, faltava prato. Para piorar, muito chinês furando fila. Eles furam a fila na maior cara de pau. Empurram quem está na frente para se servir. A única coisa que estava razoável era a pizza. Saímos rápido e demos uma volta no passeio com vista para as quedas d'água. Voltamos para o ônibus, passamos pelas ruas que concentram museus diferentes, tais como o museu dos recordes do Guiness, o castelo do Drácula ou o Hall da Fama de Criminosos. Paramos perto da entrada para o passeio de barco que chega bem próximo das quedas de água. Com o guia à frente, descemos até o barco Maid of The Mist, pegamos nossa capa de chuva azul e fizemos um deslumbrante passeio de vinte minutos, com muita água nos molhando. O arco íris que se forma na garganta da maior queda é muito bonito. Muitas fotos. Na água, centenas de gaivotas dão um colorida especial às águas geladas. Tivemos sorte, pois o barco paralisa as atividades a partir de 24 de outubro e só volta a funcionar no final do inverno. Terminado o passeio de barco, voltamos para o ônibus e fomos até a parte de cima, onde ficam cercas bem próximas à maior queda d'água. O volume de água é impressionante. Fazia muito frio e uma noiva tirava fotos para seu álbum de casamento com os braços de fora. Como era gorda, seu tecido adiposo devia ajudar para que ela não sentisse tanto frio. Estava em uma grande limousine. Ficamos neste local por dez minutos e seguimos para um outlet na saída da cidade, onde alguns compraram calças e tênis. Comprei apenas uma memória maior (8 gigas) para a máquina fotográfica na loja da Sony. Fim das compras e voltamos para o hotel. Todos cansados, ficamos calados o percurso da volta. No hotel, quatro decidem ir para a sauna, entre eles Ric. Descanso um pouco e saio com outros quatro para jantar. Um fica no hotel. Corrida de táxi em CAD 11, mesmo valor pago na corrida de volta.
Reservamos um restaurante indicado pelo hotel, Bizantium (499, Church Street). Restaurante enorme, com poucas mesas ocupadas (os canadenses jantam muito cedo) e decoração mais intimista. Sentamo-nos em uma mesa redonda de cinco lugares. Cardápio exótico, com carne de avestruz e de canguru. Pedi um prato com avestruz e molho em redução de pimenta rosa. Delicioso. Experimentei a carne de canguru, pois um dos amigos fez esta escolha. Gostei. Macia, de sabor semelhante ao de cordeiro, sem o gosto característico desta carne. Para beber, experimentamos um vinho tinto canadense da casta Gamay. Gostei. Vinho para se beber jovem. Pedimos sobremesa e para acompanhar, ice wine. Ótima pedida. Minha sobremesa à base de banana harmonizou perfeitamente com o vinho doce. Quando ainda terminávamos o prato principal, nossos amigos que estavam na sauna apareceram, deram um alô e voltaram para o hotel. Após o delicioso jantar no qual pagamos CAD 370, voltamos para o hotel e encontramos os demais integrantes do grupo terminando de lanchar no restaurante Azure. Batemos um papo e cada um foi para seu quarto dormir. Sem necessidade de acordar cedo, pois a segunda-feira é dia livre para todos.
sábado, 10 de outubro de 2009
CANADÁ DIA 8 - TORONTO
Centro financeiro visto do mirante da CN Tower
Café da manhã bem farto no buffet do restaurante Azure, no térreo do hotel. Ficamos pronto cedo, pois havíamos contratado um city tour que começou às 9 horas, com duas horas de duração. Antes de sair, pagamos o transporte aeroporto/hotel, o city tour e o passeio a Niagara Falls que faremos no domingo (CAD 234 por pessoa). Descobrimos que a cantora australiana Kylie Minogue estava hospedada no nosso hotel. Para completar as celebridades, também tivemos a informação que o cantor Michael Bublé daria autógrafos em seu novo cd no Eaton Centre (o maior shopping da cidade). Hora do city tour. O motorista/guia é filho de brasileiro com portuguesa, mas não domina o português. Todo o trajeto foi falado em inglês. A manhã estava muito bonita, com céu azul e um sol que ajudou a esquentar um pouquinho o frio. No tour, passamos pelo centro financeiro, com grandes prédios sedes de bancos canadenses; por uma parte degradada das margens do Lago Ontário (o menor lago dos cinco que formam os Grandes Lagos, na divisa entre Canadá e Estados Unidos), que está em reurbanização;, pela igreja anglicana Saint Patrick; pelo Mercado São Lourenço (fica na parte antiga da cidade); na porta de quatro museus (Royal Ontario Museum, Sharp Centre for Design, Art Gallery of Ontario e The Bata Shoe Museum); por Yorkville (o bairro chic da cidade); na Universidade de Toronto, onde fizemos uma parada para fotos; em frente ao Parlamento de Ontário; em frente ao prédio da Prefeitura de Toronto; Rogers Centre (ginásio de esportes); Casa Loma (um castelo), onde fizemos nova parada para fotos; uma das quatro Chinatown da cidade; e, finalmente, em frente à CN Tower, com seus 553 metros de altura. Fim do tour e fomos subir a torre. Fila para comprar ingresso. A cidade está cheia de turistas, pois 12 de outubro é feriado no Canadá (Dia de Ação de Graças), proporcionando um final de semana prolongado.
Compramos o bilhete Observation Sky Pod (CAD 26,99), permitindo-nos chegar aos dois andares com mirantes e no piso de vidro. Um dos integrantes do grupo não subiu, pois já conhecia Toronto e sua famosa torre. Fila grande para esperar o primeiro elevador. Subimos rapidamente até o primeiro mirante (meus ouvidos chegaram a sentir a pressão). Pausa para várias fotos e uma vista fantástica de toda a cidade e do Lago Ontário. A visibilidade estava excelente. Mais uma fila e chegamos ao segundo mirante a 447 metros do chão. Tive uma leve vertigem. Mais fotos e descemos até o andar que tem o piso de vidro. A sensação de pisar no vidro e olhar para baixo é estranha. No mesmo andar, há um mirante sem a proteção de vidros, nos dando a possibilidade de verificarmos a força do vento (e o frio!). Para descer, outra fila enorme. No térreo, 3 compram (eu inclusive) a foto montagem que fizeram. Ao entrar, antes de pegar os elevadores, uma foto é tirada dos turistas. No nosso caso, oito quiseram a foto juntos com um fundo verde. Ao final, vendem a foto com diversos fundos. O valor do pacote (duas impressões, uma com uma foto e outra com várias fotos pequenas, alterando-se o fundo delas) é CAD 23. A partir da segunda cópia, cada pacote sai por CAD 12.
Como a fome já gritava, decidimos por almoçar e escolhemos um restaurante bem próximo à saída da torre e de nosso hotel: Bâton Rouge (277, Front Street West). A especialidade da casa é carne grelhada. Espaço grande, lembrando a disposição de mesas do Outback. Pratos fartos. Não aguentei comer o meu inteiro. Pedi um Prime Rib, acompanhado de cesar salad, batatas fritas e coleslaw (salada de repolho). O refrigerante, com refil, é intragável. A carne estava ótima, bem temperada. A conta ficou em CAD 470. Para fazer a digestão e matar o tempo, sete resolvem andar pelos arredores do hotel. Voltamos rápido, pois todos queriam descansar para a programação noturna: assistir ao musical A Noviça Rebelde (The Sound of Music).
Todos prontos às 19 horas e seguimos a pé para o teatro. Apenas a três quadras do hotel. The Princess of Wales Theatre (300, King Street West). Teatro bem cheio. Não pode tirar fotos em seu interior. Tiramos e fomos repreendidos. O espetáculo começa no horário, com toda a plateia já sentada. Não soam os três sinais tradicionais no Brasil. O cenário e a tecnologia utilizada são de arrasar. A mudança da decoração de cada cena é mecanizada e muito rápida. Os cenários são grandiosos. Produção muito cara. A história já é bem conhecida, pois o filme fez e ainda faz muito sucesso. O elenco todo é sintonizado. Destaco a protagonista, vivida por Elicia Mackenzie (Maria Rainer); Noella Huet (madre superiora), muito aplaudida ao final; e a pequena Clare Lowe (Gretl von Trapp), com apenas cinco anos de idade, uma graça na interpretação. O musical é produzido pelos grandes nomes do ramo: Andrew Lloyd Webber, David Ian & David Mirvish. Direção de Jeremy Sams. Com dois atos, não vemos o tempo passar. No segundo ato, há uma transformação de todo o local em um teatro da época nazista. É impressionante, pois nós ficamos na plateia como se fizéssemos parte dos espectadores no concurso de artistas no qual a família von Trapp se apresenta. A sensação de opressão que as bandeiras vermelhas nazistas dá é impressionante. Todos os dez amigos gostaram do musical. Na saída, fomos para a área gay da cidade, a Church Street. Corrida de táxi em CAD 13. Para variar, o motorista não sabia o endereço. Segundo um amigo, é a síndrome do GPS. Se não dermos o endereço completo, com rua e número, eles se perdem. O motorista ligou para alguém, falou em uma língua diferente e se dirigiu à rua solicitada por nós. Como alguns não queriam comer nada, resolvemos algo rápido. Eu, Ric e mais dois comemos um sanduíche na Subway (Church Street), enquanto os demais pararam em um café. Todos nos encontramos novamente no movimentado bar Woody's (467, Church Street). Não se paga para entrar, somente o consumo no local. O bar é muito grande e tem um público diversificado. Parecia que havia uma comemoração de ursos canadenses. Ficamos por quase uma hora e voltamos para o hotel, pois há novo passeio agendado para a manhã de domingo. Táxi de volta ficou em CAD 11.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
CANADÁ DIA 7 - TORONTO
Eu e Ric fomos os primeiros hóspedes a tomar café da manhã na despedida de Montreal. Check out rápido. Total por cinco noites: CAD 1.387,39. Duas vans para o aeroporto. Chuva. Malas amontoadas. Cada carro leva 5 pessoas. A corrida fica em CAD 50 por carro. No aeroporto, uma funcionária da Air Canada nos auxilia na etiquetagem das bagagens e no check in, ambos automáticos. Despachamos as bagagens como um grupo. Controle de raio X rigoroso. Alguns tem que tirar cinto e sapatos. Embarque imediato e voo cheio. Um chinês sentado à frente de Ric passava sua escova de dentes na boca, não se importando com os que estavam a sua volta. Pequena turbulência e ar condicionado muito quente no avião. Chegada em Toronto na hora prevista. Retirada das bagagens sem demora e nos dirigimos para o saguão da saída onde duas limos estariam nos esperando. Não havia ninguém. Tivemos que ligar e descobrir que o portão de apresentação era o D (saímos no A). Frio e chuva. Uma limousine chegou e todos pensaram que seria o nosso transporte. Carro enorme para uma única mulher. Em seguida nossos dois carros chegaram. Não eram limos. Malas no carro e fomos direto para o hotel, cinco em cada carro. Nosso motorista é casado com uma portuguesa, motivo pelo qual identificou que falávamos português.
Check in no Intercontinental Toronto Centre (225, Front Street West) rápido e tranquilo. Fiquei no décimo terceiro andar. Tempo para abrir as malas e nos encontrarmos novamente para o almoço. Decidimos por algo mais perto do hotel. Apenas atravessamos e entramos em um centro comercial com uma praça de alimentação. Dia de fast food. Em Toronto, é visível a influência norte americana. Todos os restaurantes da praça tem embalagens descartáveis e nenhum usa pratos ou talheres reutilizáveis. Praticidade total. Nenhum apreço pela natureza. Fui com a maioria e comi num fast food de comida árabe. Escolhi o prato vegetariano com lentilhas, salada de alface, tomate e repolho, tabule, charuto, grão de bico e falafel (o melhor deles). Comida razoável. Os amigos que optaram pela comida tailandesa se decepcionaram com as suas escolhas. Hora de separarmos. Volto com Ric para o hotel para um descanso (preciso dormir), enquanto os demais seguem para um shopping center.
Dormi um pouco e consegui relaxar. Na hora marcada, nos encontramos para ir ao novo espetáculo do Cirque du Soleil. Foram necessários três táxis (CAD 12 a corrida, mesmo valor pago na volta ao hotel). O motorista do carro que estava não quis nos levar, pois não tínhamos o número da rua onde ficava o circo, apenas o nome da rua. Achei um absurdo, pois qualquer motorista de táxi que faça ponto na porta de um hotel cinco estrelas deve saber um endereço de um evento famoso, como é o caso do maior circo do mundo. Trocamos de carro e o novo motorista nem precisou do endereço, bastou falar o nome do circo. Chegamos debaixo de chuva. Ingressos comprados no Brasil (CAD 115). Os banheiros ficavam sem proteção e eram poucos, com filas para usá-los. Tivemos que aguardar em fila debaixo de chuva. O espetáculo que comemora os 25 anos do Cirque du Soleil foi concebido, dirigido e coregrafado pela brasileira Déborah Colker que ficou dois anos em Montreal comandando o time de artistas. Ela escolheu para cenógrafo Gringo Cardia e para a trilha sonora, Berna Ceppas. Ovo, em bom português, é o nome do espetáculo que conta a história de amor entre uma joaninha e um mosquito. Há números de tirar o fôlego, como a releitura da corda bamba. Uma graça o número em que seis artistas fazem malabarismos com os pés erguendo objetos que imitam alimentos, tais como kiwi e espiga de milho. Há um número rápido, em que utilizando o recurso do tecido, há o nascimento de uma borboleta. Invertando a ordem natural de números circenses, Colker preferiu colocar os trapezistas ao final do primeiro ato. Nova concepção de trapézio, misturando balanço e vigor físico. Um dos trapezistas errou seu número e, embora tentasse duas vezes, não conseguiu concretizá-lo. Como sempre há o momento de envolver a plateia. O figurino é alegre e colorido. A caracterização dos artistas como insetos está perfeita, destacando-se os grilos e aranhas. A trilha sonora mistura vários ritmos brasileiros e há música cantada em português por cantora de traços orientais. O ponto alto do espetáculo tem a marca registrada da brasileira: muro de escalada. Ela conseguiu transformar um ato circense em um belo balé, misturando camas elásticas e o muro. Gostei muito do que vi. Não se sabe quando chegará ao Brasil este espetáculo, mas em entrevista quando da estreia em Montreal, Déborah afirmou que Ovo rodará pelo mundo por quinze anos e, obviamente, será visto em terras brasileiras.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
CANADÁ DIA 6 - MONTREAL
Parc Olympique
Depois de um ótimo café da manhã, sem preocupação com horário, resolvemos ir até o mirante Belvèdere Kondiaronk, no Parc Mont-Royal. Fomos a pé. Perto do hotel, presenciamos um treinamento de evacuação de um grande prédio. Muita gente nas ruas. Subimos a Rue Peel. Um dos integrantes do grupo fica no hotel. A rua foi virando uma ladeira bem inclinada e lotada de estudantes, pois a Université McGill fica no local. Chegamos ao pé do parque e mais um desiste da subida. Subimos uma escadaria de madeira sem fim. Cheguei no alto com a língua de fora. Uma bonita vista da cidade e do Rio São Lourenço. Depois de descansar e fotos, procuramos um táxi, mas nos informaram que seria difícil encontrar um por ali. Descemos a pé pelo caminho que subimos para pegar o metrô em direção ao Estádio Olímpico. Ao chegar de volta à Rue Peel, minhas pernas não obedeciam os comandos cerebrais. Decidimos pegar um táxi. A corrida ficou em CAD 18.
No Parc Olympique, a atração principal é subir a torre inclinada de 175 metros, a maior do mundo no gênero. Há uma espécie de funicular que faz a subida mediante o pagamento de CAD 15. Há folheto explicativo em português, uma raridade em países estrangeiros. Do alto da torre, tem-se uma visão privilegiada de toda a cidade de Montreal com suas 17 pontes, o jardim botânico, bem em frente ao parque olímpico e as construções do complexo que sediou as Olímpiadas de de Verão de 1976. Na loja de souvenir, comprei pins das Olímpiadas de Inverno de 2010 em Vancouver. Já no piso térreo novamente, visitamos o complexo aquático do local, com piscina olímpica e piscina de 15 metros de profundidade para a prática de saltos ornamentais. Há também aulas de mergulho com cilindros no local. Ainda no complexo olímpico fica o estádio onde se realizam grandes shows e eventos esportivos. Há também o Biodôme, que abriga animais e plantas do nosso planeta. Como apenas dois queriam entrar (eu entre eles) e a maioria estava com fome, pegamos o metrô na estação Viau (CAD 2,75 o bilhete individual) e descemos na estação Peel, sem necessidade de trocar de linha.
Logo na saída, identificamos um restaurante de comida italiana e foi a nossa escolha: San Remo (1420, Stanley). Mesa para dez e garçon falando inglês, francês e espanhol. Restaurante simples. Para não ter erro, pedi uma massa com molho carbonara. O prato demorou e veio totalmente sem tempero, me obrigando a colocar sal e queijo parmesão. Houve confusão na entrega dos pratos e teve gente comendo o pedido de outro. Como oito dos presentes pediram a opção do menu, havia sobremesa incluída. Meu pedido era fora do menu do dia, por isso comi um pouco da sobremesa de Ric. Um bolo de chocolate amargo de bom sabor. O café, também incluído no menu, não era expresso. O total da conta ficou em CAD 218, o mais baixo valor até aqui em nossa viagem. Do restaurante, fomos andar um pouco e paramos na loja Diesel. Resolvi voltar para o hotel com Ric e mais dois amigos.
Combinamos todos de encontrar novamente no show de luzes na Basilique Notre-Dame de Montreal. Saímos correndo do hotel às 18:10 horas e fomos a pé. Chegamos em cima da hora (o espetáculo começa às 18:30 horas). Compramos os bilhetes (CAD 10 cada), pegamos os fones de ouvido (há tradução para o espanhol), sentamos onde havia lugar, pois a igreja estava lotada. Nossos amigos já estavam lá dentro. O show começa com um vídeo projetado em grandes telas de pano colocadas em pontos estratégicos da igreja, contando a história da construção daquele templo. O ponto alto é o descerrar das telas, quando os panos são recolhidos parecendo velas voando ao vento, aparecendo o magnífico altar. Luzes vão iluminando partes do altar na medida em que a história é contada por um ator (projetado em tela na lateral da igreja) que representa o clérigo que teve a ideia de como ele seria. Também ilumina-se o belíssimo púlpito em madeira nobre, o imenso órgão e os vitrais. Belo espetáculo. Eu, Ric e mais dois amigos voltamos a pé para o hotel, enquanto os demais tomaram táxis. Na volta, demos a sorte de estar perto da Place Jean-Paul Riopelle perto de 2o horas e presenciamos o espetáculo de água e fogo na fonte La Jouste. Voltamos ao hotel. Hora de fazer as malas para mais uma etapa da viagem. Destino na manhã de sexta-feira: Toronto. Ainda jantamos fora. Dois ficaram no hotel.
Novamente no Village, desta feita no restaurante L'Indépendent (1330, Rue Sainte-Catherine Est), indicação da concierge do hotel. Bistrô de comida francesa, ambiente acolhedor, apenas duas mesas ocupadas, mas já de saída (todos os restaurantes em Montreal fecham cedo, por volta de 22 horas). Atendimento de bom nível. O garçon chegou a trazer à mesa as peças de carne para que cada um entendesse o que era cada nome no cardápio. Escolhi o menu da noite (Table d'Hôte), com uma sopa de tomate de entrada (bom início de boca, mas enjoativo ao final), camarões empanados que estavam crocantes e com um delicioso molho e o prato principal, um lombo de porco com crosta de pimenta ao molho de creme de leite e camembert. Estava fantástico. Foi nosso melhor jantar até aqui. Conta final em CAD 390. Agora sim, hora de voltarmos para casa, acabar de arrumar as malas e dormir. Quatro seguiram para um outro bar na mesma rua do restaurante em que jantamos.
Assinar:
Postagens (Atom)