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O Facebook relamente é um conchavo de amigos, onde todos só fazem elogiar uns aos outros. Utilizei esta rede social para escrever para uma das produtoras do Forró Bodó, que conheço há alguns anos e sei da sua competênica na área cultural. Evento gratuito que ocorreu na Praça do Museu Nacional da República, em Brasília, elogiando a organização do evento, a alegria, o amplo espaço, a paz e tranquiliade que transcorreram durante os shows, e indiquei um link para este blog para ela ver o que escrevi. No blog, fiz alguns senões, com problemas que vem acontecendo em todos os eventos nesta praça, mas todos fora da responsabilidade da produção, uma vez se tratar de assuntos ligados ao Governo do Distrito Federal. Também expressei meu descontentamento com o show de Elza Soares, que ficou quase todo o tempo sentada (sei que ela tem quase 80 anos, que está com problemas no tornozelo) e que não conseguiu cantar nenhuma música inteira, se valendo do backing vocal da banda, que, diga-se de passagem, levou o show inteiro numa boa, não deixando ninguém ficar parado na praça. Uma pessoa deve ter lido o meu post e colocou no Facebook que tudo estava lindo e que algumas pessoas procuram defeito para desmerecer o espetáculo, aludindo a uma pesquisa (?) que não fiz. Acrescentou que quando não se tinha o que falar, era melhor ficar calado. Censura em pleno Século XXI? Ninguém pode expressar o que sente ou pensa? Não sou de ficar calado, respondi imediatamente, pois se não gostei de alguma coisa porque não posso me expressar? As pessoas tem medo de visões críticas. Só porque Elza Soares é uma diva, do alto de seus oitenta anos, não pode haver senões? Um show de forró tem que ter movimento. O cantor/cantora não pode ficar estático no palco. Cantar sentado em uma cadeira é bom para shows intimistas, o que não era o caso. Mas o ficar sentado poderia ser minimizado se Elza soubesse as letras das músicas eternizadas por Luiz Gonzaga, o que não foi o caso. Elza Soares pagou um mico desnecessário. Não fiquei sozinho nesta opinião. No Correio Braziliense de terça-feira, no caderno Diversão & Arte, Irlam Rocha Lima faz uma resenha do Forró Bodó e destaca o vexame do show de Elza Soares, mesmo que de forma indireta, quando coloca a opinião de algumas pessoas que estiveram no evento. No mesmo caderno, na coluna Fama, de Rosualdo Rodrigues, há uma chamada para o mesmo vexame. Repito que gosto muito de Elza Soares, já vi vários dos seus shows, tenho quase todos os cds lançados e que ela já tem lugar garantido no Olimpo das grandes cantoras brasileiras, porque não dizer também em âmbito mundial. Ela não precisava pagar este mico todo. Foi uma pena!
Noel,
ResponderExcluirQue bafão essa história, heim?
Como ficou sabendo que estavam falando era de você no facebok?
Bjs
Pek,
ResponderExcluirPorque ele citou trechos do que escrevi no blog.
Bjs.