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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

FESTAS DE FINAL DE ANO

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 E a rotina anual se repete. Chega dezembro e invasão das "caixinhas" de natal proliferam em todos os locais que frequentamos: portaria do prédio onde moramos; no caixa dos restaurantes self service, especialmente os com balança; na barbearia; na academia de ginástica; na sauna; nas pequenas mercearias e aramarinhos; na passagem do caminhão do lixo; no caminhão do gás; até mesmo nos sinais de trânsito. É tempo também para as infidáveis festas de confraternização. Os restaurantes ficam lotados, com mesas enormes, gente gritando. É hora do inevitável amigo oculto, em suas mais variadas formas. Este ano já entrei em trâs amigos ocultos e estamos apenas no dia 08 de dezembro. Acho as festas de confraternização um grande teatro, pois as pessoas brigam o ano inteiro, não se falam, mal se cumprimentam, mas quando dezembro chega, como num passe de mágica, todos se abraçam, trocam lembranças, sorriem com o presente recebeido (e depois metem o pau, geralmente achando que o prersente que deu é bem melhor do que o que ganhou - já ouvi muito esta ladainha no meu serviço, onde não mais participo de amigo oculto). Passado o período natalino, tudo volta ao normal, com as mesmas brigas e implicâncias. Torço para este período passar rápido. Sinto uma melancolia profunda, especialmente no dia 24 de dezembro, quando as músicas natalinas enchem o ar com acordes mais que batidos.

2 comentários:

  1. Vixe!
    È assim que está encarando nosso amigo oculto??? rsrsrs
    Bjs

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  2. Pek,

    Claro que não, pois não há pessoas brigadas e que vão se confraternizar no próximo sábado.

    Bjs.

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