Desde que estreou em São Paulo, fiquei com vontade de assistir ao musical Mamma Mia!. Afinal, segundo o seu livreto, é o musical nº. 1 no mundo, em cartaz faz alguns anos em New York. Recordo-me que quando lá estive em abril, fiquei hospedado bem perto do teatro onde é encenado o musical, sempre com filas enormes. O sucesso do musical foi transportado para as telonas com a mesma diretora e também foi sucesso de público. Vi o filme e gostei. Com todos estes antecedentes, quando tive oportunidade de encaixar uma viagem a São Paulo em minhas férias, não tive dúvidas. Comprei ingresso na bilheteria da Fnac em Brasília. Para a noite de quinta-feira, dia 02/12/2010, não tinha mais entrada para a plateia vip, a mais próxima do palco. Paguei R$ 204,00 cada ingresso, já incluída a taxa de conveniência, para a plateia A2. Eu e Ric chegamos no meio da tarde em São Paulo, fizemos check in no Ibis São Paulo Paulista, almoçamos no América Paulista, ao lado do hotel. Ao sairmos, chovia, motivo pelo qual preferimos não sair, descansando para a noite. Como o trânsito da cidade é travado, saímos às 19:50 horas do hotel, pegando um táxi (R$ 17,00) até o Teatro Abril (Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 411), templo dos musicais em São Paulo. Chegamos às 20:15 horas, ficando no belo saguão esperando a abertura das portas do teatro. Aproveitei para comprar um imã de geladeira alusivo à peça na lojinha montada no local. A loja tem o cd com as músicas da peça, peças em cerâmica que lembram as ilhas gregas, cenário do musical. O imã é caro, pois custou R$ 18,00. Os musicais no Teatro Abril tem uma organização semelhante aos da Broadway, em New York. Assim, no horário marcado, as portas foram abertas. Enquanto aguardávamos para entrar, um ônibus de turismo chegou trazendo apenas senhoras para lá de sessenta anos. Muito legal isto. Por falar nestas senhoras, o público majoritário do musical na noite de quinta-feira era de idosos. O teatro não ficou lotado, mas tinha um bom público, ocupando mais de 2/3 de sua capacidade. O musical é baseado nos grandes suscessos do grupo sueco Abba, com músicas e letras da dupla Benny Andersson e Bjorn Ulvaeus. Coube a Cláudio Botelho a versão brasileira. O diretor da versão nacional é Floriano Nogueira, também coreógrafo, enquanto o diretor musical é Paulo Nogueira. Trinta e dois artistas, entre cantores/atores e dançarinos integram o elenco, encabeçado por Kiara Sasso (Donna Sheridan), Pati Amoroso (Sophie Sheridan), Andrezza Massei (Rosie), Rachel Ripani (Tanya), Carlos Arruza (Bill Austin), Cleto Baccic (Harry Bright) e Saulo Vasconcelos (Sam Carmichael). O musical tem dois tempos, cada um com uma hora e dez minutos de duração. Há um providencial intervalo de vinte minutos entre os atos. Durante todo o espetáculo as músicas são cantadas em português. Foi interessante ver as músicas que embalaram e ainda embalam as pistas de dança ao redor do mundo em versões na nossa língua. O sentido das músicas ficou o mesmo, com muita alegria. Algumas delas são perfeitas para as performances de Andrezza Massei, a simpática gordinha Rosie, e Rachel Ripani, fazendo o papel de Tanya, a perua de meia idade. Os cenários não são grandiosos como em outros musicais americanos, mas refletem bem o clima praiano das ilhas gregas. O forte são as músicas e as interpretações do quarteto feminino principal. Aliás, o elenco feminino é muito superior ao masculino. Saulo Vasconcelos, uma unanimidade nos musicais brasileiros, soa desconfortável em um papel menor. Após as apresentações de todo o elenco, já findada a encenação, a orquestra executa novamente Mamma Mia, com o elenco de apoio dando um show de dança, cantando em inglês. A plateia se levantou para acompanhar e não sentou mais, pois, em seguida, o elenco principal veio com figurino que me lembrou Priscilla, a Rainha do Deserto para cantar, também em inglês, Dancing Queen. Final pra cima, cheio de energia. Os comentários na saída eram só elogios. Achei a peça bem superior ao filme. É mais lúdica, mais bonita. A história é simples, mãe e filha vivem em uma ilha grega na qual administram uma taberna/pousada. A filha se prepara para casar e quer saber quem dos três antigos namorados de sua mãe é seu pai e os convida, sem conhecimento da mãe, para a festa de seu casamento. Do teatro, pegamos um táxi (R$ 11,00) para jantar na tradicional cantina italiana Famiglia Mancini (Rua Avanhandava, 81), onde, pela primeira vez, não precisei ficar em fila de espera. Entramos, pedimos um Chianti Clássico, uma bela massa, brindando a bela noite em São Paulo.
Um pouco de tudo do que curto: cinema, tv, teatro, artes plásticas, enogastronomia, música, literatura, turismo.
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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
MAMMA MIA!
Desde que estreou em São Paulo, fiquei com vontade de assistir ao musical Mamma Mia!. Afinal, segundo o seu livreto, é o musical nº. 1 no mundo, em cartaz faz alguns anos em New York. Recordo-me que quando lá estive em abril, fiquei hospedado bem perto do teatro onde é encenado o musical, sempre com filas enormes. O sucesso do musical foi transportado para as telonas com a mesma diretora e também foi sucesso de público. Vi o filme e gostei. Com todos estes antecedentes, quando tive oportunidade de encaixar uma viagem a São Paulo em minhas férias, não tive dúvidas. Comprei ingresso na bilheteria da Fnac em Brasília. Para a noite de quinta-feira, dia 02/12/2010, não tinha mais entrada para a plateia vip, a mais próxima do palco. Paguei R$ 204,00 cada ingresso, já incluída a taxa de conveniência, para a plateia A2. Eu e Ric chegamos no meio da tarde em São Paulo, fizemos check in no Ibis São Paulo Paulista, almoçamos no América Paulista, ao lado do hotel. Ao sairmos, chovia, motivo pelo qual preferimos não sair, descansando para a noite. Como o trânsito da cidade é travado, saímos às 19:50 horas do hotel, pegando um táxi (R$ 17,00) até o Teatro Abril (Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 411), templo dos musicais em São Paulo. Chegamos às 20:15 horas, ficando no belo saguão esperando a abertura das portas do teatro. Aproveitei para comprar um imã de geladeira alusivo à peça na lojinha montada no local. A loja tem o cd com as músicas da peça, peças em cerâmica que lembram as ilhas gregas, cenário do musical. O imã é caro, pois custou R$ 18,00. Os musicais no Teatro Abril tem uma organização semelhante aos da Broadway, em New York. Assim, no horário marcado, as portas foram abertas. Enquanto aguardávamos para entrar, um ônibus de turismo chegou trazendo apenas senhoras para lá de sessenta anos. Muito legal isto. Por falar nestas senhoras, o público majoritário do musical na noite de quinta-feira era de idosos. O teatro não ficou lotado, mas tinha um bom público, ocupando mais de 2/3 de sua capacidade. O musical é baseado nos grandes suscessos do grupo sueco Abba, com músicas e letras da dupla Benny Andersson e Bjorn Ulvaeus. Coube a Cláudio Botelho a versão brasileira. O diretor da versão nacional é Floriano Nogueira, também coreógrafo, enquanto o diretor musical é Paulo Nogueira. Trinta e dois artistas, entre cantores/atores e dançarinos integram o elenco, encabeçado por Kiara Sasso (Donna Sheridan), Pati Amoroso (Sophie Sheridan), Andrezza Massei (Rosie), Rachel Ripani (Tanya), Carlos Arruza (Bill Austin), Cleto Baccic (Harry Bright) e Saulo Vasconcelos (Sam Carmichael). O musical tem dois tempos, cada um com uma hora e dez minutos de duração. Há um providencial intervalo de vinte minutos entre os atos. Durante todo o espetáculo as músicas são cantadas em português. Foi interessante ver as músicas que embalaram e ainda embalam as pistas de dança ao redor do mundo em versões na nossa língua. O sentido das músicas ficou o mesmo, com muita alegria. Algumas delas são perfeitas para as performances de Andrezza Massei, a simpática gordinha Rosie, e Rachel Ripani, fazendo o papel de Tanya, a perua de meia idade. Os cenários não são grandiosos como em outros musicais americanos, mas refletem bem o clima praiano das ilhas gregas. O forte são as músicas e as interpretações do quarteto feminino principal. Aliás, o elenco feminino é muito superior ao masculino. Saulo Vasconcelos, uma unanimidade nos musicais brasileiros, soa desconfortável em um papel menor. Após as apresentações de todo o elenco, já findada a encenação, a orquestra executa novamente Mamma Mia, com o elenco de apoio dando um show de dança, cantando em inglês. A plateia se levantou para acompanhar e não sentou mais, pois, em seguida, o elenco principal veio com figurino que me lembrou Priscilla, a Rainha do Deserto para cantar, também em inglês, Dancing Queen. Final pra cima, cheio de energia. Os comentários na saída eram só elogios. Achei a peça bem superior ao filme. É mais lúdica, mais bonita. A história é simples, mãe e filha vivem em uma ilha grega na qual administram uma taberna/pousada. A filha se prepara para casar e quer saber quem dos três antigos namorados de sua mãe é seu pai e os convida, sem conhecimento da mãe, para a festa de seu casamento. Do teatro, pegamos um táxi (R$ 11,00) para jantar na tradicional cantina italiana Famiglia Mancini (Rua Avanhandava, 81), onde, pela primeira vez, não precisei ficar em fila de espera. Entramos, pedimos um Chianti Clássico, uma bela massa, brindando a bela noite em São Paulo.
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Sem filas foi realmente um milagre.
ResponderExcluirEstou com saudades. Bj.
Hélida,
ResponderExcluirQue bom te "ver" por aqui. Saudades também.
Bjs.