Quando saímos do Prédio da Bienal, já passavam de 13 horas. A fome já nos atacava. Preferimos ficar no Parque do Ibirapuera para almoçar no restaurante do Museu de Arte Moderna (MAM), chamado Prêt no MAM. Já conhecia o local. Oferece um sistema de buffet livre, cujo preço é salgado (R$ 52,00), especialmente aos sábados e domingos, dias de maior movimento. Como sei que o local fica lotado a partir de uma hora da tarde, nos apressamos para entrar logo. Conseguimos uma mesa próximo ao buffet. É desconfortável, pois as pessoas fazem fila ao lado de sua cadeira e algumas delas não se importam de conversar alto, praticamente em cima de seu prato. A sorte que a mesa era para quatro pessoas, possibilitando que eu e Ric nos sentássemos nas posições que ficavam mais distantes da fila. Como previa, logo todas as mesas ficaram ocupadas e uma lista de espera teve que ser utilizada pela gerente. No buffet havia uma opção de quiche de brócolis com amêndoas, arroz branco, feijão preto temperado, frango à espanhola (peito de frango grelhado com molho de linguiça, tomate e grão de bico), torta de abobrinha, aspargos cozidos com mascarpone, salada de folhas verdes, carne assada, uma espécie de purê de siri, uma massa recheada com queijo crocante por fora e um canapé. São poucas as opções, mas os pratos são bem feitos e repostos imediatamente, sempre quentes. O senão fica com a falta de educação dos clientes. Quando estão se servindo, geralmente em grupos de amigos e/ou familiares, costumam conversar, rir e mexer nos cabelos. Há uma recomendação da Organização Mundial de Saúde para que, em serviços de buffet, as comidas estejam protegidas com vidros, que não se utilize os pratos sujos para se servir novamente e que haja avisos aos clientes para que evitem conversar enquanto se servem. Não há nada disso no restaurante. Incomodado com o que via, especialmente quando um homem gargalhou na fila e sua saliva pulou no ar, chamei a gerente e lhe questionei sobre este aspecto. Ela me disse que trabalha há dezoito anos no setor de restaurantes e que desconhecia esta orientação. Simpática, agradeceu, dizendo que falaria com o proprietário sobre o assunto. Disse a ela que em Brasília, todos os restaurantes que oferecem o serviço self-service, seja ela a quilo ou em buffet livre, são obrigados a protegerem o local onde fica a alimentação pronta a ser servida. Bebemos um café descafeinado, desta vez da marca Illy e pagamos a conta. Desde que estou em São Paulo, tenho pedido notas fiscais com meu CPF em todos os locais onde frequento, pois o programa Nota Fiscal Paulista atinge a todos os consumidores, não importando o estado em que morem. O melhor é que, diferente de Brasília, você pode optar por receber seus créditos em dinheiro, por intermédio de crédito em conta bancária. O cadastro é simples no sítio eletrônico da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. No Prêt no MAM não foi diferente. Fui embora com o cupom fiscal com meu CPF registrado.
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