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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O MUNDO MÁGICO DE ESCHER


26 de dezembro de 2010. Último domingo do ano. Último dia para ver a exposição "O Mundo Mágico de Escher" no CCBB de Brasília. Segundo o folder da exposição, é a mais completa mostra dedicada ao artista holandês Maurits Cornelis Escher. Ficou em cartaz de 12 de outubro até 26 de dezembro de 2010. Fui várias vezes ao CCBB neste período, mas sempre deixava para depois ver esta exposição em outra oportuniade. Resolvi conferí-la justamente no seu último dia. Cheguei poucos depois do meio dia. Fiquei admirado de ver o CCBB tão cheio. Antes de partir para a mostra, comprei entradas para o primeiro final de semana do projeto Sai da Rede, quando artistas projetados na internet começam a fazer sucesso de crítica e de público. O projeto terá início em 07 de janerio de 2011. Li no Correio Braziliense que a mostra das obras de Escher já tinha batido o recorde de visitantes do local, mas não esperava que seu último dia fosse tão concorrido. Os desenhos do artista holandês ocuparam os dois andares da sala principal. No andar no nível da entrada, as xilogravuras e litogravuras de sua fase italiana, com traços fortes, bem desenhados, reproduzindo a paisagem da Costa Amalfitana. No andar inferior, alguns facsímiles de seus grandes desenhos, além de outros desenhos originais, já explorando o chamado ladrilhismo, onde as imagens se confudem. Peixe viram pássaros, répteis vão alternando tamanhos, um tabuleiro de xadrez se transforma em casas da Costa Amalfitana. São desenhos que chamam bastante a atenção. Para ver a exposição é preciso de tempo, pois cada obra exige um olhar mais atento, quando podemos perceber as nuances e as relações de partes do desenho, além de muita ilusão de ótica. Quando deixei esta sala, uma pequena fila já se formava do lado de fora, pois havia grande número de pessoas lá dentro. Fui direto para a outra sala expositiva, onde ficava uma exposição, baseada na obra de Escher, toda em espelhos. Interativa, havia filas em frente a cada instalação, mas sem tumulto. Consegui ver e inteagir com todas elas. Também ao sair, uma fila começava a se formar. Passei pelas obras expostas do lado de fora, as únicas que já tinha visto antes, seguindo para a fila para entrar no terceiro espaço expositivo, na sala multimeios, onde o chamariz eram os óculos 3D. Como tenho dor de cabeça com tais óculos, resolvi dar por encerrada a minha visita à exposição. O tempo estava lindo, mas ao longe se anunciava uma chuva. Os amplos estacionamentos estavam lotados. As filas, outrora pequenas, já eram imensas para entrar nos três espaços expositivos. Meu carro não pegou. Tive que acionar o seguro. O socorro demoru uma hora e quarenta minutos. Neste tempo, o tempo fechou, choveu, muitos chegavam, procuravam vaga para estacionar, saíam do carro e voltavam rapidamente, desanimados com a espera nas filas. Fiquei contente em saber que uma exposição de um artista que não figura no rol dos grandes artistas mundiais, capazes de arrastar multidões para ver suas obras, despertou tanto interesse na população local, isto sem contar com os turistas na cidade. Além da reportagem no jornal elogiando a exposição, creio que o famoso boca a boca também contribuiu para este fluxo de pessoas, especialmente no último dia, um domingo pós Natal, quando quase tudo estava fechado na cidade. Espero que as exposições de 2011 contiuem agradando a todos. Um diferencial do CCBB é que suas exposições sempre são gratuitas e há ônibus exclusivo fazendo o trajeto Plano Piloto-Centro Cultural-Plano Piloto. Quanto ao meu carro, bateria pifada. Também pudera, era ainda a original, depois de cinco anos de uso constante. Deram uma carga o suficiente para eu chegar em casa. Tive que chamar uma emrpesa para trocar a bateria na garagem do meu prédio. Desta feita, só aguardei quinze minutos. Mesmo com o inconveniente do carro pifado, gostei muito do meu último domingo do ano.

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