Detalhes da exposição "Dengo", instalação de Ernesto Neto no MAM-SP
Ainda no MAM, depois do almoço, resolvemos ver as duas exposições individuais em cartaz no museu. Aos sábados, a entrada é gratuita, precisando apenas colar um adesivo na roupa. Este adesivo está disponível na bilheteria, em balcão na entrada do museu. A maior das individuais chama-se "Dengo" do artista contemporâneo Ernesto Neto. É uma instalação colorida, com grandes redes penduradas no teto de onde caem gotas do mesmo material das redes preenchidas nas extremidades com bolas coloridas. Também há gotas que envolvem instrumentos musicais de percussão, e assentos em forma de balanços. Em pontos estratégicos, finos postes chamados pelo artista de camelôs contém, pendurados, saquinhos de chocolates, balas, sal e ervas. Nas extremidades de algumas gotas que ficam nas laterais estão latinhas de cerveja amassadas ou cocos vazios, como se fosse uma representação do lixo urbano. Ao fundo, no fim da exposição, um vídeo mostra pipas no ar, enquanto no chão do espaço expositivo, abaixo do telão, estão caixas de isopor, cocos in natura e sacos de lixo pretos com cocos já usados. Voltando, perto da entrada/saída, há várias carteiras de sala de aula coloridas em formato de gato e um quadro negro estilizado com uma frase, em inglês, dizendo que não precisamos de guerra no Brasil. Com exceção dos postes "camelôs", toda a obra pode ser tocada, incluindo os instrumentos musicais. Há na parede, logo na entrada, as regras para visitar a exposição, onde se lê que pode-se tocar a obra, mas é necessário fazê-lo com dengo. O colorido e o formato da instalação são um convite para a interatividade. Adultos e crianças, sem exceção, acabam mexendo em tudo (até onde está escrito que não se pode tocar), tocando os tambores, o piano, sentando nos balanços e balançando as gotas que pendem do teto. No corredor de acesso ao espaço expositivo, um papel de parede chama a atenção. De longe parecem estrelas em cor bege com um fundo azul piscina. De perto, percebemos que as estrelas são formadas por pés de galinha. Fomos, em seguida, para o segundo espaço expositivo do museu, onde está a individual de Raymundo Colares. Pequeno, há obras coloridas espalhadas pelas paredes e nichos de vidro, onde as cores fortes são predominantes, especialmente o vermelho. Foi uma rápida passagem.
Individual de Raymundo Colares no MAM-SP
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