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sábado, 4 de dezembro de 2010

SERAFINA


Meia noite. Lugar bochichado. Fila de espera. Foi assim que conheci o restaurante inaugurado neste semestre em São Paulo, o Serafina (Alameda Lorena, 1.705 B, Jardins), primeira filial fora de New York do badalado restaurante americano. Quando estive na cidade americana em abril deste ano, fui duas vezes a uma das unidades do Serafina e gostei muito. Resolvi repetir a dose, conhecendo a unidade paulistana. Muita gente bonita, jovem e elegante estava sentada na área externa do restaurante. Coloquei meu nome na fila de espera. A atendente me disse que o tempo médio para uma mesa vagar era de vinte e cinco minutos. Ela nos indicou o bar para a espera, no salão interno. Estava escuro, não conseguia ver o cardápio de bebidas, mas era um problema com a iluminação, que logo foi resolvido. A decoração é semelhante à de New York, com algumas paredes com mosaicos que nos lembram se tratar de um restaurante de culinária italiana. Como nos Estados Unidos, a iluminação também é baixa e o volume do som um pouco acima do tom, prejudicando uma boa conversa, já que o salão interno, com capacidade para 120 pessoas, é um lugar para se fazer refeições e não um bar. O teto é baixo, o que facilita a concentração do barulho. Tinha mais mulher do que homens nas mesas, além de uma quantidade expressiva de estrangeiros, O cardápio também é o mesmíssimo, incluindo as famosas foccacie, uma espécie de pizza, muito boas, por sinal (lembranças da experiência novaiorquina). O clima é informal. Percebi que algumas pessoas que chegaram depois de nós estavam sendo conduzidas para se sentar. Detalhe, a cozinha fechava a uma hora da madrugada. Reclamei com uma das hostess. Imediatamente surgiu uma mesa para nós dois. Coincidência? Não se sabe. Sentamos no segundo salão, onde o barulho era menor. Faltava meia hora para a cozinha fechar, motivo pelo qual decidimos pedir uma massa, prato mais rápido de se preparar (R$ 29,00 cada prato). Escolhemos também o vinho tinto português Colinas de São Lourenço 2005, da região da Bairrada. Para nossa surpresa, em menos de dez minutos os pratos foram servidos. Pensei que poderiam estar mal preparados, mas foi engano. O meu prato estava ótimo, assim como o de Ric, que não parava de elogiar o molho à bolognesa de seu penne. Eu pedi um Papardelle ao Portofino (massa fresca ao molho pesto com cubos de batata cozida, vagem holandesa e pignoles tostados), com bela apresentação e servido em quantidade exata, nem pouco, nem muito. O inusitado ficou pela combinação de massa e batata cozida. Ainda houve tempo para pedir sobremesa. Ric pediu um tiramissú, que estava divino, e eu pedi uma pana cotta de baunilha com calda de laranja, que estava mediano. Sua consistência estava um pouco além do ponto, além de estar sem doce. Finalizamos com um descafeinado da Nespresso. Voltamos a pé para o hotel, subindo seis quadras na fresca madrugada paulistana.


Papardelle ao Portofino


Pana Cotta


Tiramissú


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