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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

PIZZARIA FAMIGLIA MANCINI

Saímos do Espaço Satyros 1 com fome. O relógio já apontava perto de 23 horas. A Praça Roosevelt fica próxima da Rua Avanhandava, onde está o "reinado" Mancini. Pizza foi nossa escolha. Cinco minutos a pé e já colocávamos o nome na lista de espera. A pizzaria se chamava Avanhandava 34, mas depois de abrigar por um período o cardápio da cantina Famiglia Mancini, enquanto esta era reformada, seu nome passou a ser Pizzaria Famiglia Mancini (Rua Avanhandava, 25, Bela Vista). Seu cardápio incorporou massas do menu da cantina homônima, mas continua como seu carro chefe as pizzas. É um extenso cardápio, com opções em dois tamanhos, individual e grande (oito pedaços). O espaço é enorme, com pé direito alto, mesas espalhadas em vários ambientes, iluminação amarelada, decoração com muitos potes de cerâmica, um grande lustre no salão central, um cavalo de carrossel de parque de diversões, algumas fontes (inclusive há outras fontes no pedaço da rua todo decorado pelos proprietários, com ares de vila italiana), trânsito frenético de garçons, música instrumental ambiente, pela qual se cobra R$ 11,00 por pessoa de couvert artístico, um bar utilizado para espera, um buffet de entradinhas, muito utilizado pelos clientes que aguardam mesa, já que, dependendo do horário, a espera pode durar quase uma hora. Paulistano não se incomoda de ficar na fila. Chega, coloca o nome na lista, fica no bar apreciando sua bebida favorita. A atendente nos disse que a espera seria de quarenta minutos. Recebemos uma boleta para anotar os pedidos durante a espera e um aparelho que nos avisaria quando chegasse nossa vez. Sentamos no bar. Não estava com espírito para beber nada com álcool, por isso fiquei no refrigerante, enquanto Ric pediu cerveja. Como cortesia, as nossas bebidas vieram acompanhadas de uma farta porção de amendoim torrado. Passados os quarenta minutos, o aparelho em minhas mãos tremeu e ficou piscando uma luz azul. Sinal de que nossa mesa estava pronta. Uma jovem nos encaminhou até o mezanino, onde há mesas para poucas pessoas, com visão de todo o salão principal, do forno a lenha, do trabalho dos pizzaiolos, do entra e sai na cozinha e das mesas com grupos enormes de famílias ou amigos. O garçom que nos atendeu buscou nossas bebidas no bar. Escolhemos rapidamente a pizza. Quando há muitas opções, prefiro não arriscar e escolher um sabor tradicional. Ficamos com o recheio à portuguesa e com um chamado Mamma Mia, uma combinação de linguiça e mussarela, pizza grande, meio a meio (R$ 51,00). O pedido não demorou para ficar pronto. A pizza tem massa grossa, bem assada, dando um excelente biscoito na borda. A pizza à portuguesa estava ótima, com azeitonas pretas sem caroço (algo raro nas pizzarias de Brasília), mas o recheio do outro sabor estava salgado. Tanto é que foi o pedaço que sobrou. Os garçons sempre estão atentos, chegando à mesa quando percebem que o pedaço em nosso prato está no fim, perguntando se queremos que nos sirva outro. Já passava de uma hora da madrugada quando pedimos a conta, sem sobremesa e sem café. Na saída, pegamos um táxi de volta para o hotel (R$ 15,00) com um motorista bem falante.

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