Pesquisar este blog

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

DI CAVALCANTI DESENHISTA

 100,00



Em cartaz na Caixa Cultural de Brasília, em sua Galeria Principal, a exposição "Di Cavalcanti desenhista". Fui conferir na noite da última terça-feira. Não me recordava de ter visto algum desenho deste grande artista brasileiro, apenas pinturas vieram à minha memória. Fiquei curioso. São 120 desenhos dispostos nas paredes do grande retângulo que é a Galeria Principal, ficando fácil ver pacientemente obra a obra, fazendo um percurso único. Segundo informações na parede, reproduzida no folder da mostra, os desenhos chegam pela primeira vez ao grande público. As obras faziam parte do acervo do colecionador Lucien Finkelstein. Há, inclusive, alguns retratos deste joalheiro feitos por Di Cavalcanti na exposição. As mulheres, especialmente, as mulatas e negras, tema recorrente na obra do pintor, estão largamente presentes. Desenhos que lembram os movimentos cubista e surrealista também estão entre os desenhos que vi ontem. A grande maioria dos desenhos é em tom preto, nos quais o artista usou lápis, tinta e/ou aguada sobre papel. O primeiro desenho é um auto-retrato de Di Cavalcanti. Também há um retrato do poeta Vinícius de Moraes com seu inseparável violão e três mulheres semi nuas. Gostei muito de conhecer este lado desenhista de Di Cavalcanti. O senão fica por conta de uma troca das placas que identificam dois desenhos que, transcorridos seis dias de exposição, ainda não foi observada pela equipe da Caixa Cultural. Pedi a um dos vigias do espaço que falasse com algum responsável pela exposição. Vale a pena conhecer e, de quebra, ver as outras expposições que acontecem no mesmo local, como as fotografias de André Cypriano, cuja exposição recebe o título "Capoeira - Luta, Dança e Jogo da Liberdade", em cartaz nas Galerias Píccola I e II. As fotos capturam o universo que envolve a capoeira em diversas cidades no Brasil, sem ficar apenas no momento do jogo em si. Todas as fotos tem pequenos textos que ajudam a compreender a história da capoeira em nosso país.




Quando eram 20 horas, entrei no Teatro da Caixa para acompanhar a última edição do ano do Teste de Audiência, onde mais um filme nacional ainda não finalizado foi mostrado ao público (desta vez a plateia era pequena), seguido de debate com o diretor Marcelo Machado. Como assinei um termo de compromisso para não comentar sobre o filme, apenas informo que é um documentário chamado Tropicália. Tanto as duas exposições quanto o cinema tiveram entrada gratuita. O curador do Teste de Audiência anunciou que o projeto entrará, em 2011, em seu quinto ano na Caixa Cultural de Brasília e em seu terceiro ano no mesmo espaço em Curitiba.


Nenhum comentário:

Postar um comentário