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sexta-feira, 15 de abril de 2011

FARMÁCIA POPULAR

Nesta última quinta-feira retornei à cardiologista para a médica ver os resultados dos exames laboratoriais e do MAPA, aquele que mede a pressão arterial durante quase 24 horas. Com exceção do eterno colesterol, que sempre fica na casa do limítrofe, e de uma inesperada anemia, tudo ótimo com os resultados dos exames de sangue e urina. Quanto ao MAPA, mesmo tomando dois comprimidos ao dia de Maleato de Elanopril 20 mg desde novembro de 2010, a minha pressão continuou na faixa dos 14 X 9, com picos de 15 X 10. O pior é que tais picos aconteceram enquanto eu dormia, período em que ela deveria estar em níveis mais baixos. Acabei descobrindo que o remédio que a médica tinha me receitado, além de não ter surtido nenhum efeito, ainda me deixava com uma indesejável tosse seca constante em minha garganta. E eu pensava que era alguma alergia durante todo este tempo. Bastou 24 horas de suspensão do remédio e a tosse já melhorou bastante. A cardiologista trocou o remédio, me receitando dois outros produtos, Besilato de Anlodipino 5mg (um comprimido pela manhã) e Losartana Potássica 50 mg (dois comprimidos ao dia, de 12 em 12 horas). Também receitou Combiron para repor os meus níveis de ferro e combater a anemia (dois comprimidos por dia, um após o almoço e outro após o jantar). Também me deu pedidos de novos exames laboratoriais e de novo MAPA para fazer ao final de junho, quando retornarei ao seu consultório. Ao passar na farmácia para comprar os remédios da receita, tive uma surpresa agradável. O Losartana Potássica 50 mg faz parte do pacote de remédios do programa Farmácia Popular, custeado pelo Governo Federal. Com isto, o custo para o paciente é zero. Não acreditei no início, pois pensava que era apenas para pessoas de baixa renda e tais remédios deveriam ser retirados em pontos específicos. Estava em uma farmácia de um shopping center. A balconista afirmou que era aquilo mesmo. Perguntei se precisava de cadastro e qual o prazo para pegar novas caixas, já que a receita indicava uso contínuo para o remédio. Ela me explicou todo o processo. Deve-se chegar em qualquer farmácia que tenha a indicação do programa Farmácia Popular de posse da receita médica devidamente datada, assinada e com o carimbo identificando o médico. Também devemos entregar um documento onde conste o número do nosso CPF. No caso, a receita e o documento foram digitalizados para enviar, via internet, ao Ministério da Saúde. Ao receber a receita de volta, ela vem com um carimbo indicando a data em que os remédios foram entregues. Para pegar novas caixas (no meu caso, são duas por mês), somente depois de transcorridos trinta dias da entrega. A receita tem validade de quatro meses. Vencido o prazo, nova receita deve ser expedida pelo médico. Dei um viva ao Governo Federal e à Presidente Dilma, já que a hipertensão é um mal que atinge milhões de brasileiros e muitos nem sabem que sofrem disto. Sendo de graça, é um programa que alcança mais gente e ajuda a combater a doença. Além do custo zero, digna de elogios a facilidade de se pegar estes remédios, pois praticamente em todas as grandes redes de farmácia há disponibilidade destes medicamentos. Importante repetir: deve-se sempre estar com a receita em mãos, fato acertadadíssimo, pois, nós brasileiros, temos a mania de comprar remédios sem apresentar receita, com total conivência das nossas farmácias, fato que não acontece nos Estados Unidos ou na Europa. Agora é torcer para que os novos medicamentos surtam efeito. A mécdia, mais uma vez, bateu na tecla da necessidade de eu praticar algum exercício físico, fato que reluto, mas que vou ter que acabar cedendo, em nome de minha saúde e de meu bem-estar. Vou para a Colômbia neste sábado para relaxar. Quando voltar, vou procurar uma atividade que não seja tão ruim. Creio que vou encontrar.

Um comentário:

  1. O problema é pior do que se imagina quanto à prescrição médica, pois em minha cidade sempre encontro um pecílio quanto a receita médica, sempre tem uma rasura na quantidade, rasura da data da prescrição,enfim, o governo não somente deveria dar o medicamento de uso contínuo mas dim dar um treinamento aos prescritores (médico) e orientá-los quanto a importância de uma boa escrita que por sinal já não deveria ser escrita a punho e sim digitalizada para que não ocorra uma troca indesejada do medicamento por conta do garrancho medico, pois eles imaginal que para ser doutores terão que possuir letras horrorosas.
    fica aqui então o meu apelo para quem sabe um dia o brasil caminhar como os Estados Unidos.

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