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sábado, 30 de abril de 2011

POBRE JUAN - GASTRONOMIA EM BRASÍLIA (DF)

Noite de quarta-feira. Noite de comemorar com amigos o aniversário de um deles, mesmo depois de mais de um mês de atraso. O que vale é a intenção, além da celebração em si e do encontro com pessoas agradáveis. Seis amigos ao redor de uma mesa redonda no requintado restaurante Pobre Juan, no Shopping Iguatemi de Brasília. Marcado para 20:30 horas, fui o último a chegar, pois não consegui sair a tempo do trabalho. Já passavam das 21 horas quando cheguei. Todos me aguardavam, tomando um vinho, batendo papo e apreciando o couvert do restaurante. Ficamos em uma mesa à esquerda de quem entra. O local é um pouco escuro, mas com a lanterna do iPhone foi fácil ler o cardápio e, ao final, a conta. Foi a terceira vez que lá estive, sempre para jantar, embora o forte da casa sejam os cortes bovinos, na versão argentina, o que quer dizer, comida pesada para a noite. Ainda estou sem poder beber (exceção para os dias de reunião da confraria, quando deixo de tomar meus remédios), por isso fui logo pedindo uma água com gás. Achei desta vez que o serviço da casa melhorou, pois um garçom estava a postos para qualquer dúvida e para anotar nossos pedidos. Com muita fome, experimentei os pães do couvert com os antepastos que estavam na mesa, mas preferi os palitos frescos de cenoura, pepino e nabo, bem mais saudáveis. Ninguém quis entrada. Fomos logo para o prato principal. Pedi o prato de resistência do restaurante, aquele que dá nome à casa: um corte de carne chamado "Pobre Juan". Trata-se da capa do contra-filé. Chega à mesa quase sem gordura, pois ela derrete e entranha na carne no momento em que está sendo preparada. Como sempre, o meu pedido foi para a carne vir ao ponto. Os acompanhamentos são escolhidos e pagos à parte. Ao ser perguntado, o garçom que anotava os pedidos disse que três acompanhamentos eram suficientes para as seis pessoas da mesa e sugeriu "arroz biro-biro", "palmito pupunha grelhado" e "batatas souflé" (é uma batata frita que vem estufada). Acatamos a sugestão. Nem percebemos se houve demora ou não, pois a nossa conversa girou em torno de vários assuntos. O aniversariante levou, gentilmente, um vinho tinto, o português Emme Grande Escolha, safra 2003, um cabernet sauvignon da região de Setúbal. Infelizmente, não experimentei, mas os demais elogiaram bastante o vinho. Minha carne estava ótima. Macia, suculenta, sem gordura. Muito boa. Como podem ver na foto abaixo, apenas experimentei uma amostra dos três acompanhamentos, preferindo o arroz. Pedimos apenas uma sobremesa para dividir entre os seis. Foi uma panqueca de doce de leite argentino. Comi um pedaço bem pequeno, pois não estou também comendo doces. Só aos sábados. Ao final, não deixamos o aniversariante, nem sua esposa, pagar a conta. Dividimos por quatro. Quando saí, já passava de meia-noite. Muito agradável nosso jantar. Lugar para voltar sempre.



Corte de carne "Pobre Juan"


Vinho ofertado pelo aniversariante

Gastronomia Brasília

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