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sábado, 2 de maio de 2009

DALVA E DITO












Restaurante Le Buteque - São Paulo



Restaurante Dalva e Dito - São Paulo


Café da manhã no quarto, com os ingredientes que compramos no supermercado na noite anterior. Já passava de 11:30 horas. Caminhamos pela Avenida Paulista, já depois do meio dia, procurando a loja que vendia suco Noni. Não existe mais. Descemos, então, a Rua Bela Cintra até a Rua Oscar Freire para comprar cápsulas do café Nespresso. A nova loja, na esquina deste cruzamento, ainda não inaugurou, motivo pelo qual caminhamos pela chiquérrima Oscar Freire até a Rua Pe. João Manoel, onde fica a primeira loja da Nespresso no Brasil. Loja lotada. Muita gente comprando máquinas e reposição de cápsulas do delicioso café expresso. Logo somos atendidos e começamos a degustação dos novos cafés. Agora, são cinco novos, que se juntam aos doze já existentes. Há um com grãos brasileiros. É o mais fraco de todos. Prefiro o que é proveniente da Índia. Resolvo comprar cápsulas de três novos. Os dois outros são do tipo lungo, que exige uma quantidade maior de café para ser degustado. Compro, ao todo, 110 cápsulas, o que dura, em média uns cinquenta dias. Entre eles, cápsulas de sabores já conhecidos. Pago R$248,00 pelas cápsulas e ganho, como cortesia, um kit contendo uma cápsula de cada novo sabor para experimentar. Pergunto sobre a nova loja na Oscar Freire com Bela Cintra e o vendedor me informa que será inaugurada dia 04 de maio de 2009, mesma data em que inaugurarão uma nova loja no Shopping Iguatemi, também em São Paulo. Sabendo que já há loja em Brasília que vende a máquina, pergunto quando será inaugurada a loja brasiliense. Ele diz que as negociações estão avançadas e até o primeiro trimestre de 2010 será aberta. Saimos da loja e decidimos almoçar no novo restaurante de Alex Atala, o Dalva e Dito (Rua Padre João Manoel, 1.115, Cerqueira César), uma homenagem à Estrela Dalva e a São Benedito. Já conhecemos o local, pois também almoçamos lá em fevereiro deste ano. Gostamos tanto que resolvemos repetir a dose. Chegamos no restaurante às 13:45 horas e uma sorridente atendente nos leva até uma mesa para dois. Gostamos da mesa, pois ficamos em outro ambiente do que da primeira vez. Agora, a mesa estava localizada no salão central, perto da grande parede com azulejos azuis e brancos de Athos Bulcão. Adoro a decoração do local. Para entrada, o couvert, com pão integral e pão de milho, acompanhados de uma pasta de feijão preto com bacon, uma cabeça de alho assada, manteiga Aviação, uma pasta de moela picante e uma pasta de berinjela com jiló. Gostei de todas, incluindo a de jiló, que não suporto. Para beber caipiroskas. Cada um bebeu duas. Comecei com uma de frutas vermelhas e depois uma de lima. Ric começou com uma de abacaxi e depois de frutas vermelhas. Para o almoço, escolhi um pirarucu com molho de vinagrete de castanha do pará. Ric, saciando sua vontade de dias, comeu um bife à milanesa, com arroz branco, purê de mandioquinha e feijão manteiguinnha do pará. Os acompanhamentos serviram para ambos os pratos, que estavam deliciosos, diga-se de passagem. O restaurante está caminhando para a excelência já alcançada por Alex Atala em seu D.O.M., recém eleito o 24º melhor restaurante do mundo por uma publicação inglesa. Não quisemos sobremesa. Apenas dois cafés expressos, da marca Nespresso, claro. A conta: R$260,96. Voltamos a pé para o hotel, passando, antes na bilheteria do Teatro Renaissance, localizado no hotel de mesmo nome na Alameda Santos esquina de Rua Haddock Lobo. A peça escolhida para a noite é Amigas, Pero No Mucho, um texto escrito originalmente para ser encenado por quatro atrizes e que, nesta montagem, quatro atores fazem os papeis das amigas. Pagamos R$60,00 cada entrada, inteiras. Fomos, em seguida, para o hotel guardar as compras, mas uma forte dor de cabeça me atacou (reflexo das caipiroskas, pois sempre que bebo alguma bebida com álcool durante o dia, fico com esta dor). Tomei um Tylenol PM e dormi um pouco, pois o remédio faz a gente ficar sonolento. Quando acordei, decidimos só sair perto do horário do espetáculo, marcado para 21 horas. Leio, então, a revista SET, edição de março de 2009. Ric fica todo este tempo atualizando e navegando no orkut.
Fomos a pé para a peça, já que o teatro fica a duas quadras do nosso hotel. Foyer lotado. A peça é bem comentada. O espetáculo começa na hora. Quatro atores: Leopoldo Pacheco, Elias Andreato, Romis Ferreira e Eucir de Souza. Os quatro interprteam Débora, Fram, Olívia e Sara, respectivamente. Quatro amigas, nem tão amigas assim, como sugere o título. Comédia rasgada, beirando o besteirol, muito bem dirigida por José Possi Neto em uma hora e vinte minutos. Não há destaque para nenhum dos quatro atores, todos tem seu momento importante e hilariante. A cena em que Débora abana com  seu inseparável leque os cabelos de Sara é impagável e vale o ingresso. Peça para rir do início ao fim. Vale o registro da desenvoltura de Eucir de Souza em cima de um salto enorme. Todos usam sapatos femininos no espetáculo. O teatro estava completamente lotado. Ao final, decidimos descer a Rua Haddock Lobo a pé para escolher um restaurante para jantar. O escolhido é um pequeno bistrô, aberto há pouco mais de dois meses. O chefe é Erick Jacquin, já renomado e com um restaurante caríssimo em São Paulo. O novo restaurante se chama Le Buteque (Rua Haddock Lobo, 1.416 A, Cerqueira César) e tem um cardápio enxuto, com boas opções de entradas e pratos principais. As sobremesas são um capítulo à parte. Logo na entrada, há uma patisserie. O restaurante tem dois pavimentos e tem a cor laranja dominando a decoração, sem, no entanto, agredir e nem cansar as vistas. Há fotos noturnas de Paris, todas desfocadas propositalmente. A cozinha, como qualquer restaurante moderno, é aparente. Pedimos um vinho tinto francês, Côte de Rhone Parallele 45, de Paul Jaboulet Aimé. Um belo vinho em preço camarada (R$82,00). Como em todo bistrô, pão da casa e manteiga como couvert. Pedimos de entrada, para dividir, lentilhas com ovo frito. Os pratos já vieram com a divisão feita, com um ovo frito em cima das lentilhas com cebolas. Divino. De prato principal, pedi um picadinho (o clássico nacional, filé mignon picado, couve refogada, banana frita, farofa, arroz branco e feijão preto). Ric pediu uma fraldinha com cebola caramelizada e farofa (a mesma de meu prato). Os dois pratos estavam ótimos. Para finalizar este jantar, sobremesa. O garçon apresentou-nos uma bandeja com uma dezena de doces lindos e apetitosos. Ric escolheu mil folhas (o chef é famoso por esta sobremesa em São Paulo, já ganhou prêmio de o melhor mil folhas da cidade). Escolhi uma mousse de chocolate com nozes simplesmente fantástica. Com uma hora de jantar, pedimos a conta. Valor: R$223,30. Ao sair, bateu uma preguiça de subir a ladeira para o hotel. Melhor um táxi, cuja corrida ficou em R$8,00. Já dentro do carro, bateu um sono inacreditável. Acho que foi o vinho com o efeito tardio do Tylenol PM que tomei no meio da tarde. Conclusão, já escovei os dentes quase caindo. Deitei e nem vi as horas. Dormi.

Música do dia: Vanessa da Mata, em seu novo cd Multishow ao Vivo. Mais do mesmo. Apenas um registro inédito em sua voz: Um Dia Um Adeus, de Guilherme Arantes.

2 comentários:

  1. Noel,
    Que bom que cosneguiu ver a peça do Eucir.
    Você disse que estava lotado, mas o público gostou?
    E vocês foram falar com ele?
    Bjs

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  2. Sim, houve muitos aplausos ao final do espetáculo. Não fomos falar com ele porque estava morrendo de fome, embora Ric queria muito.
    Bjs.

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