Continuando com a maratona de eventos culturais que me propus a enfrentar no mês de maio, fui conferir, neste sábado, 09/05/2009, com Ric, a peça Dinossauros. Muito próximo de minha casa, o , Espaço Cena (SCLN 205, Bloco C, loja 25, Asa Norte) é o local onde a peça está sendo encenada. Na verdade, esta peça inaugurou o pequeno teatro do espaço há três anos atrás e devido ao sucesso que vem alcançando no circuito de festivais pelo Brasil afora, volta em cartaz com os mesmos atores que a estreiaram: Carmem Moretzsohn e Murilo Grossi. A direção é de Guilherme Reis e o texto do dramaturgo argentino Santiago Serrano. O local comporta cerca de cinquenta pessoas e estava praticamente lotado. O valor da entrada é convidativo (R$20,00 a inteira). A peça dura menos de uma hora e tem um cenário enxuto, apenas um banco tosco onde os atores ficam a maior parte do tempo assentados. Ao fundo, uma luz azul colore a parede branca. O texto é marcante, simples, mas que toca os sentimentos dos presentes. Algumas cenas arrancam gargalhadas e o tema gira em torno de medo, solidão, companheirismo, simplicidade, amizade. A interpretação dos dois atores é o ponto alto da peça, mostrando a mão firme do diretor. É incrível como a verdade está espelhada nos gestos, no falar, no olhar dos dois atores. Imediatamente imaginei uma praça pública, de noite (a peça se passa em uma madrugada), com uma luz do poste iluminando aquele banco maltratado, mas uma testemunha muda de muitas histórias. Saí da peça muito satisfeito. O espetáculo encerra temporada neste domingo e a partir de quinta-feira, outro texto de Serrano será encenado: Fronteiras. Assisti no ano passado e creio que verei novamente, pois quero fazer um paralelo entre os dois textos, já que há em ambos apenas duas personagens que são desconhecidas e se encontram em um local qualquer. Parabéns ao Espaço Cena por proporcionar a Brasília estes momentos de diversão, de entretenimento e de reflexão.
Ao sair da peça, voltamos para casa. Ric tinha que temperar o peru para a comemoração do Dia das Mães, na casa de uma de suas muitas irmãs, já que sua mãe faleceu quando ainda era menino. Irei ao almoço, já que minha mãe está em Belo Horizonte. Por outro lado, eu queria assisitir ao Miss Brasil 2009, transmitido pela Band. Adoro este concurso, embora muitos achem decadente e brega. Pedimos uma pizza grande e uma coca light 2 litros na Domino's (R$42,40), abrimos um vinho tinto português (Castro), que tinha em minha adega (não bebemos o refrigerante, obviamente) e fiquei assistindo ao programa na tv. Aguentei por duas horas e dormi. Não consegui ver nem quem eram as 15 finalistas. Elegi minhas favoritas e fui para a cama, pela ordem: Minas Gerais (não é bairrismo), Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal (também não é bairrismo) e Ceará.
Ao acordar neste domingo, corri para o computador para verificar a ganhadora. Até que não estou tão mal assim, pois houve uma troca de posições, sendo a vencedora a Miss Rio Grande do Norte com a Miss Minas Gerais ficando em segundo lugar. A Miss Distrito Federal acabou abocanhando o terceiro posto.
Continuei dedicando o dia às leituras, lendo revistas e jornais (no caso, os do dia).
Almoço de Dia das Mães com a família de Ric. Fui a pé, pois é bem próxima de minha casa a casa da irmã dele. Família grande, muita gente. Almoço clássico de domingo, com cada prato sendo levado por um dos convidados. Eu e Ric levamos o peru assado (feito por Ric) e bebidas. Ótimos pratos e ótimas sobremesas. Muitas fotos, muitas crianças. Fico por duas horas e meia. Retorno a pé para casa. Continuo as leituras do dia.
Estimado, amigo
ResponderExcluirObrigado pelo comentario da minha peça.
Tomara assista a Fronteiras.
Grande abraço desde Buenos Aires.
Vou fazer um link a seu blog.
Meu blog é: http://santiagoserrano-teatro.blogspot.com/
Santiago Serrano
Estimado também amigo Serrano,
ResponderExcluirFico muito grato por ler meu blog. Já conheço Fronteiras, mas verei novamente. Um forte abraço.
Leo (Noel)