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sábado, 9 de maio de 2009

LEITURAS



Decidi que hoje seria dia de por em dia as leituras de jornais e revistas. Há uma pilha de revistas em minha mesa. Tenho compulsão por comprar revistas. Há títulos de várias vertentes: Set, Men's Health, Monet, Bravo, Próxima Viagem, Viagem & Turismo, Gula, Dom, Adega. Há também o Correio Braziliense e a Folha de São Paulo, ambos com edições de quinta, sexta e sábado ainda por abrir. Dedico a manhã toda para a leitura, inicialmente dos jornais. Resolvemos sair para almoçar por volta de 13:30 horas. Escolhemos um restaurante que participa do festival Brasil Sabor 2009, e que ainda não conhecíamos: Confraria do Camarão (SCLS 212, Bloco A, loja 4, Asa Sul). Ric não quis o prato do festival e escolheu um filé acompanhado de risoto de funghi secchi. Eu pedi o prato do festival, risoto alla zuca (arroz arbóreo com camarões puxados no azeite, cubos brocantes de abóbora ao molho de abóbora Confraria - R$32,30). De entrada, risoles de camarão com geleia de pimenta e gengibre. Caipiroskas de lima da pérsia com vodca Absolut foram as bebidas. O risole veio quentinho e sequinho. A geleia estava muito doce, perdendo todo o ardido da pimenta e do gengibre. Os pratos não demoraram. O prato do festival é bem servido, mas o sabor deixa a desejar. O forte seria a abóbora, perdida no meio dos camarões e no molho da própria abóbora. O sabor destacado era somente do arroz, que não estava no ponto. É difícil um risoto, preparado em tempo rápido como foi, ficar no ponto. Os adeptos da slow food dizem que um risoto deve ser feito na hora e que o tempo de preparo dura, no mínimo, quarenta minutos. Hoje, como todos os clientes querem que seus pedidos cheguem rápido à mesa, o arroz não fica no ponto (al dente). Muitas vezes ele vem ainda cru, pra cá de al dente, come il faut. O restaurante não estava cheio, mas tinha algumas mesas ocupadas. Ficamos na parte externa, com decoração clara, com panos cobrindo o teto, dando a impressão de velas estufadas em cima de nossas cabeças. O efeito é interessante. Há mesas com sofás e mesas com cadeiras. Também há mesas claras, com madeira patinada e mesas escuras, com vidro, também escuro. Os garçons, todos de uniforme preto, contrastando com o ambiente claro do lado externo. Nos ambientes internos (dois pisos), a decoração é mais intimista, com madeira nas paredes. A conta ficou em R$140,58. Ficamos pouco mais que uma hora no local. Saí do restaurante com o quarto carimbo do festival. Já experimentei quatro pratos e ainda não achei um que me agradasse por completo.
De volta para casa, mais leitura até a hora de sair para assisitr a uma peça: Dinossauros (post à parte).

Música do dia: continuo ouvindo o novo cd de Vander Lee.

2 comentários:

  1. Noel,
    Esse festival daí em cópia do Comida di Buteco ou veio antes? Ou o Comida di Buteco é também cópias de outros anteriores?
    Fiquei curioso.
    Bjs

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  2. Adilson,

    O festival é nacional. Começou em Brasília, há seis anos. Não tem relação com o Comida di Buteco, mas deve ter sido inspirado nele. No caso, são restaurantes e não bares, e ao invés de petiscos, há pratos elaborados para o festival. Não há eleição do melhor prato. Há uma possibilidade de concorrer a viagens para vinícolas, caso o cliente apresente uma cartela com seis carimbos de seis restaurantes diferentes nos quais degustou o prato criado para o festival.
    Bjs.

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