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domingo, 17 de maio de 2009

LA BENEDICTA




Como desbravador de novos sabores, ao sair do belo show de Teresa Cristina, eu e Ric decidimos conhecer o restaurante La Benedicta (SCLN 413, Bloco C, loja 21, Asa Norte), que tínhamos passado na porta na noite de sexta-feira. O restaurante fica em uma quadra comercial que até pouco tempo atrás não tinha nada e agora já há dois interessantes espaços gastronômicos: Bendito Suco e Cabíria Café. O restaurante é a novidade. Chegamos às 23:00 horas. Somos bem recebidos e escolhemos a mesa. No local, apenas uma mesa ocupada por um casal. Ao ser por mim questionado, o garçon diz que aquela é a 45ª noite em que abrem. O restaurante é novíssimo. A decoração, em tons de vermelho e preto (lustres), é aconchegante, demonstrando a intenção de ser uma casa onde o prazer de comer e de beber um bom vinho é o mote principal. Interessante notar que há um sem número de cadeiras, sofás e poltronas em estilos, cores e materiais diferentes espalhados pelos 120 lugares do local. Por enquanto, só funcionam para jantar, com almoço apenas aos sábados e domingos. O que me chamou a atenção ao passar na porta na noite anterior, foi uma faixa tosca, que não combina em nada com a decoração do restaurante, anunciando paellas e risotos. Portanto, cozinha contemporânea, com fusão de vários elementos e gastronomias. A chef tem origem no Piemonte, Itália, de onde também vem a inspiração para o nome do restaurante (um antigo convento daquelas bandas se chamava La Benedicta). A proposta é de renovação do cardápio a cada estação do ano, seguindo a linha dos restaurantes modernos, especialmente do eixo Rio-São Paulo-Belo Horizonte. A chef veio até a nossa mesa perguntar se precisávamos de ajuda em relação à escolha dos pratos. Muita simpática e atenciosa. O mesmo vale para os dois garçons e para o diretor do espaço, Wagner Diverio. Escolhi um risoto chamado Gold Tentation (açafrão e foie gras) e Ric foi no bacalhau confitado. Pedimos um vinho tinto chileno - Carmen Carmènere Reserva, que estava na temperatura ideal. O garçon, demonstrando conhecer o gosto dos brasileiros, pergunta se queríamos um balde para esfriá-lo mais, informando que a temperatura da adega estava em 20°. Disse estar ótimo, que não gostava de beber vinho tinto gelado. O couvert é composto por pães produzidos pela própria chef, acompanhado de pastas, azeitonas com ervas e manteiga. Tudo delicioso, apenas uma ressalva para a pasta de peixe, um pouco forte para meu paladar. Os pratos são bem apresentados, merecendo as fotos deste post. O sabor do risoto é muito interessante, com a harmonização do foie gras com o arroz e açafrão ficando perfeita. Ric gostou muito de seu bacalhau. Os pratos são bem servidos. Já perto de meia noite, mais duas mesas são ocupadas por dois casais. O ambiente favorece um jantar a dois, com certeza.
Vida longa ao novo espaço gastronômico.

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