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sábado, 4 de julho de 2009

A CABRA OU QUEM É SYLVIA?


Sexta-feira, 03 de julho, a peça de teatro escolhida está no Teatro Renaissance, no hotel de mesmo nome (Alameda Santos, 2.233, Jardins). Como era bem perto do hotel que eu estava, fui a pé e cheguei quinze minutos antes. Hospedar-se na região da Avenida Paulista tem destas vantagens, tudo está bem perto: cinemas, compras, restaurantes, teatros, bancos, museus.



A peça escolhida (R$70,00 a inteira), com início previsto para as 21:30 horas (começou com cinco minutos de atraso), foi "A Cabra ou Quem É Sylvia?", um texto de Edward Albee, adaptado e dirigido por Jô Soares. O espetáculo foi eleito pela Veja SP como o melhor de 2008. No elenco José Wilker, Denise Del Vecchio, Norival Rizzo e Gustavo Machado.

Confesso que fiquei um pouco reticente para comprar o ingresso depois que li a informação do Guia da Folha: "Um triângulo amoroso nonsense, que envolve uma cabra, é o ponto de partida da comédia do norte-americano". Pensei que fosse um besteirol com grife. De fato, beira o besteirol, mas é uma tragicomédia bem interpretada e há reflexões interessantes, como as relações interpessoais, a amizade verdadeira, o preconceito e as "aberrações" consideradas pela sociedade. De maneira agradável e leve, os quatro atores conduzem, em 100 minutos, a história e prendem a atenção, mesmo tendo um final previsível, fica a expectativa de como será a cena derradeira. Sempre considerei que José Wilker sempre interpreta José Wilker, e nesta peça não é diferente, mas o timing de comédia dele é ótimo. Denise Del Vecchio mostra que é grande atriz fazendo Stella, a mulher de Martin, papel de Wilker. A surpresa para mim ficou com Gustavo Machado. Achei a primeira aparição fraca, mas na segunda participação ele mostra a que veio, sendo convincente como Billy, o filho do casal assumidamente gay. Quando ele chora em determinada altura do enredo, mereceu alguns aplausos em cena aberta. Norival Rizzo dá conta do recado fazendo o entrevistador de um programa de tv e amigo do casal.

Ao final, muitos aplausos e apupos para o quarteto. Gostei do que vi.



Ao sair, já tarde da noite, e com muita fome, fui até o tradicional América (Avenida Paulista, 2.295, Jardins), onde comi um dos pratos do festival de massas que está acontecendo na casa: Caesar Pasta: um fettuccine com molho caesar à base de creme de leite, parmesão e alho acompanhado de tiras de frango grelhado e farofa crocante de pão, manjericão e parmesão. Para acompanhar a massa, pedi 1/2 garrafa do vinho tinto nacional Pizzato Merlot Reserva 2005. O creme de leite estava bem forte, escondendo todo os outros sabores do prato. Deu para matar a fome.



Voltei para o hotel, deitei e dormi.




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