Fontes da Praça da Liberdade - Belo Horizonte
Como é gostoso andar na Praça da Liberdade, um lugar lindo e agradável no coração da cidade. O sábado estava propício para uma caminhada relaxante na praça. Eu e Ri fomos para lá, já passava do meio dia, e tiramos algumas fotos dos prédios neoclássicos, do prédio moderno de Niemeyer e das palmeiras e fontes da praça. Não ficamos muito, pois a fome gritava alto, já que não tomamos café da manhã (acordamos depois do horário do café do hotel). Descemos a pé para a Savassi, vendo os prédios e lojas. Quando cheguei na esquina de Rua Sergipe com Rua Tomé de Souza, me lembrei do restaurante Dona Derna (Rua Tomé de Souza, 1.343, Savassi) e que ele fazia parte da Associação dos Pratos da Boa Lembrança. Ric faz coleção destes pratos e há vários deles decorando as paredes do apartamento em que moramos. A última vez que estive neste restaurante, ele ainda funcionava do lado par da mesma rua, em uma casa quase em frente de onde está nos dias de hoje. A outrora casa deu lugar a um edifício. Atualmente, o restaurante, já com 49 anos de existência, funciona no segundo andar de um sobrado, cujo térreo é ocupado por outro restaurante. O Dona Derna é um restaurante de cozinha italiana clássica. Chegamos por volta de 13 horas e não havia muita gente. Escolhemos uma mesa de canto e percebi como a decoração está ultrapassada, remetendo a um classicismo francês, com cadeiras estofadas de panos florais. Uma das paredes é coberta de espelho para dar uma sensação de amplitude e outra das paredes tem um papel também com motivos florais, clássico. Porém o restaurante está mal cuidado, com parapeitos e janelas descascadas e toalhas de mesa manchadas. É tradicional em BH, mas parece não se preocupar em renovar seu público, pois a grande maioria das pessoas sentadas e as que chegavam tinham acima de sessenta anos. Os garçons seguem a mesma linha, todos já antigos de casa e de idade. Todos muito simpáticos e de bom atendimento. Pedimos o couvert da casa - uma conserva de berinjela com gosto bem ácido, acompanhada de pães e torradas assadas com uma pasta de alho, cuja combinação com a berinjela fica ótima. Como pratos principais, Ric pediu uma galinha d'angola com polenta trufada e eu pedi o prato da boa lembrança, um cordeiro assado à caçadora, também acompanhado por polenta, porém sem trufas. O cordeiro estava muito saboroso, e a polenta, embora um pouco fria, estava com sabor leve e delicado. Preferi a polenta do prato de Ric, pois a trufa deu um sabor especial. Ric protagonizou uma cena no restaurante, pois pegou o osso com as mãos e raspou toda a carne. Um vexame, que ele fazia questão de ressaltar. Para fechar, apenas dois cafés expressos. A casa não oferece a opção de café descafeinado, uma pena. Se pagarmos a conta com cartão de crédito, o serviço deve ser pago a parte, mas há um aviso no cardápio. Paguei em cheque, coisa que não fazia há anos. Levamos o prato da boa lembrança, aumentando a coleção de Ric.
De lá, nova andança pela Savassi, até chegarmos ao Pátio Savassi Shopping (Avenida do Contorno com Avenida Nossa Senhora do Carmo, Savassi), onde comprei o presente da amiga que completa 50 anos. Ric aproveitou para comprar mais apetrechos para suas performances.
Sentamos no Cappuccini Café, dentro do shopping, para uma pausa e um belo cappuccino. Voltamos a pé para o hotel e paramos na Praça da Liberdade para mais fotos.
Edifício Niemeyer - Praça da Liberdade - Belo Horizonte - MG
Noel,
ResponderExcluirAs fotos estão lindas.
Só uma correção:
- é avenida Nossa Senhora do Carmo.
Bjs
Pek,
ResponderExcluirMais uma vez obrigado pela providencial correção.
Já corrigi no texto.
Bjs.