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sexta-feira, 17 de julho de 2009

QUINTA ESTRANHA

Ontem, quinta-feira, 16/07/2009, foi um dia estranho. Acordei com uma sensação esquisita. O dia inteiro fiquei mal. Kitty chegou a mencionar, ao telefone, que estava com a voz cavernosa. Não me sentia bem, mas não sabia o que se passava comigo.
Logo cedo fui ao dentista, prevenção que faço de quatro em quatro meses. Como odeio passar fio dental, resolvi diminuir a frequência ao dentista para evitar problemas. Mas, já na cadeira da dentista, senti várias vezes ânsia de vômito, fazendo com que a sessão durasse bem mais que a uma hora tradicional.
No trabalho nada de novo, apenas rotina.
Para almoçar, idem, sem nenhuma inspiração, volto, eu e minha chefe, ao Feitiço Mineiro (SCLN 306, Bloco B, lojas 45/51, Asa Norte). Até para comer, eu estava devagar. Geralmente acabo primeiro do que todos na mesa, mas ontem consegui terminar de almoçar depois de minha chefe.
Na parte da tarde, passei a maior parte do tempo com a sensação estranha aumentando. Ainda tive que aguentar algumas reclamações ao longo do dia. Foi um verdadeiro muro de lamentações na minha sala e ao telefone. Parece que todos combinaram de desabafar comigo e no mesmo dia. Credito esta sensação à secura de Brasília. Resolvo fazer uma massagem para relaxar, mas não sou feliz, pois não consegui horário para ontem. Pela segunda vez na semana, vou fazer uma sauna e não aguento ficar no vapor. Acho muito quente. Fico apenas vinte minutos e vou para casa assistir ao jogo do Galo. Vitória e liderança do campeonato!
Começa então o martírio. Uma dor dilacerante toma conta das minhas costas no lado direito. Cólica renal, fato corriqueiro em minha vida, mas pela primeira vez acontece no rim direito. A dor é insuportável. Não há remédios em casa. Rolo na cama, na cadeira, no chão. Ric diz que me levará ao hospital. Caminho todo torto até o carro dele e seguimos direto para a Asa Sul, no Hospital Urológico. Obviamente todos os sinais de trânsito do caminho estão vermelhos. Chegamos por volta de meia noite e sou atendido imediatamente. Deito na maca e colocam o soro e a medicação na veia. O alívio da dor é imediato. Fico por volta de uma hora no hospital e volto para casa, passando antes em uma farmácia para comprar a medicação receitada. A conta do hospital ainda não sei, pois o setor de faturamento só funciona no horário comercial e entrará em contato comigo para dizer o valor a pagar (o hospital não aceita Unimed, o meu plano de sáude).

A quinta-feira não foi de filas, mas de dor.

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