Número 29: Viridiana, de Luis Buñuel, produção mexicana de 1961 ganhadora da Palma de Ouro em Cannes dee melhor filme. Buñuel é um dos meus cinco diretores de cinema internacionais preferidos (os outros são Almodovar, Pasolini, Fassbinder e Coppola) e este filme é sensacional. Viridiana, nas vésperas de se ordenar freira, vai visitar seu tio e ele a tenta seduzir. Não conseguindo, se suicida e ela se sente culpada, abandonando o convento e dedicando sua vida na mansão do tio a cuidar de pobres necessitados. Mas nada sai da forma em que idealizou. Crítica feroz do diretor ao catolicismo e seu assitencialismo.
Número 28: Amarcord, de Federico Fellini, produção conjunta de Itália e França, de 1973. Fellini é especial e neste filme toda o seus exército de flora e fauna passeia na tela em duas horas de um filme onírico, belo e ao mesmo tempo uma espécie de manifesto contra o autoritarismo presente no estado, na escola, na igreja, na família, enfim, na sociedade. Gostei muito rever este filme que tinha assistido no início da década de 80, no glorioso Cine Pathé, na Savassi, em Belo Horizonte. Hoje este cinema virou um estacionamento, o que é uma pena.
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