Mais um dia de recuperação. Eu sei que é lenta, mas já estou ficando incomodado de ficar o dia inteiro dentro de casa, bebendo e bebendo líquidos.
Para passar o dia, dediquei a leituras. Primeiro, peguei o livro Todo Sol Mais O Espírito Santo, de Lima Trindade, indicação do próprio autor, a partir de um chat na internet. Adorei. São contos inteligentes que tem algo de real, embora saibamos ser frutos da imaginação do autor. Li direto, em uma única sentada, o livro inteiro de 156 páginas.
Depois desta leitura, peguei as edições do Correio Braziliense e da Folha de São Paulo de 22 de agosto até a data de hoje, 29 de agosto e li todos os cadernos de cultura e turismo dos dois jornais. Foi uma longa leitura que durou até o final da tarde. Só houve pausa para almoçar, na companhia de mãe e Ric quando saboreamos uma sensacional lentilha com cebolas e um ovo frito por cima, preparado, obviamente por minha mãe. Simples e maravilhoso. Não quis nem saber das outras opções.
No final da tarde, mais um filme da Bravo! 100 Filmes Essenciais. O classificado em 27º lugar, um filme de Michelangelo Antonioni, A Aventura (L'Avventura), produção italiana de 1960 e que recebeu um prêmio especial do júri do Festival de Cannes daquele ano. Odiei o filme. Arrastado, sem ritmo, em certos momentos até mesmo sem nexo.
E ao terminar a noite, o filme número 26 da revista que acompanho: O Sétimo Selo (Det Sjunde Inseglet), de Ingmar Bergman, produção sueca de 1957, ganhadora de um prêmio especial do júri no Festival de Cannes para o diretor. Uma forma interessante de abordar a morte e as dúvidas relativas à fé. Já tinha visto em cinema e VHS e continuo gostando.
Noel,
ResponderExcluirÉ mesmo? Você não gostou de A Aventura?
Adoro o cinema de Antonioni.
Acho que ninguém faz, para usar sua expressão, um cinema arrastado com tanta maestria como Antonioni, em que parece não acontecer nada, mas em que acontece tudo.
Bjs
Pek,
ResponderExcluirTambém gosto de alguns filmes do Antonioni, mas odiei este A Aventura, que eu não conhecia ainda.